Queridos leitores, sei que tenho atrasado com as postagens de capítulos, a minha vida pessoal é corrida, e sei que a de vocês também é, por isso agradeço o tempo que dedicam para ler as minhas histórias, escrevo unicamente por prazer, pois amo o the sims, ele me transporta para outras realidades quando jogo e crio outra realidade quando escrevo as histórias feitas com esse jogo maravilhoso.
Agradeço de coração a quem me incentiva a continuar. Vou fazer uma pausa e só voltarei com as postagens no ano que vem! Me desculpem!
Meus sinceros agradecimentos aos criadores de conteúdo personalizado para the sims 4, aos modders maravilhosos, aos criadores de poses. Minha pasta de ccs é uma bagunça, mas prometo que vou colocar os nomes dos criadores das construções nas novas histórias. Qualquer dúvida é só me perguntar. Estou criando poses para as minhas histórias, inclusive estou usando nessa história, poses com diferença de altura que é muito difícil de encontrar.
Até 2025, se Deus permitir! Qualquer coisa que precisarem, estarei no Facebook ou Instagram.
Windenburg.
Vivian e Rafaela tornaram-se amigas próximas. Vivian conseguiu fazer com que Rafaela lhe emprestasse uma quantia considerável em dinheiro: 1.000.000,00.
Estavam tendo um romance sem compromissos. Rafaela acreditava que Vivian iria lhe pagar o dinheiro que pediu emprestado quando se casasse com Otacílio Brandão. Vivian a apresentou como amiga para o noivo e estavam se encontrando com frequência na casa de Otacílio.
Rayca não aprovou essa amizade, desconfiava que havia algo mais do que isso, mas ela e Vivian ainda estavam afastadas devido aos acontecimentos. Otacílio contratou uma nova funcionária para auxiliar Rayca, o que só complicou a situação entre Vivian e ela.
Murilo conseguiu os medicamentos novamente para dopar Otacílio, no entanto, Vivian administrava com cautela, não estava dando em excesso, às vezes trocava sua medicação para ele adormecer logo.
— Quando vamos ficar juntos? Estou com muita saudade de você, meu amor? — Murilo ainda não havia conseguido dormir com Vivian.
— Em breve! Preciso dopar um pouco mais aquele velho, ele ainda fica no meu pé, não me deixa em paz! Falta pouco até o dia do casamento.
— Ele desconfia da medicação?
— Não! Confia totalmente no novo médico. Não se preocupe, vou dar um jeito pra gente ficar juntos essa semana!
— Que bom, amor! Mal posso esperar para ter você!
— Eu também sinto sua falta, amor! — “Falta do sexo sem graça que você faz! Prefiro o meu vibrador!”
— E o seu ex… Hugo, não é? Foi mesmo embora?
— Eu não sei!… Não conversamos mais… Talvez tenha ido. — “Me bloqueou ou mudou de número e sumiu!… Meu bebê!… Não consigo esquecer nem por um segundo… Eu te amo tanto, Hugo!” — Vivian pensa no amor não correspondido, a obsessão por Hugo prevalecia em seus pensamentos.
— Se não fosse por ele, ainda estaríamos juntos e Otacílio não iria incomodar você. Aquele desgraçado!
— Não gosto que você fale dele assim!
— O quê?!… Por quê? Você ainda gosta dele?
— Não! Mas ele já me ajudou muito e não esqueço de quem me ajuda. O mesmo vale para você, não iria gostar se alguém falasse mal de você mesmo se não estávamos mais juntos!
— Você é uma mulher maravilhosa, por isso te amo muito, minha ruiva linda!
Ainda no domingo.
Depois da confusão, Hugo e Pedro pararam em um local para conversar sobre o acontecido. Pedro estava muito assustado com o que passou.
— Você está bem, Hugo?
— Estou!… E você, está bem?
— Não!… Ainda não acredito no que aconteceu com a gente. Se você não tivesse aparecido, eles teriam me matado?
— Não! Eles queriam se vingar, e você foi um meio para chegarem até mim!
— Você ia mesmo matar o Walter?… Eu sei que aquele canalha merecia uma surra, mas morrer?… Você… teria mesmo coragem de fazer isso?
Hugo respira fundo e depois inspira, antes de responder à pergunta que Pedro fez. — Teria!… Não me faltou vontade, mas tive que me controlar, se tivesse matado aquele desgraçado, não poderia me despedir da Amanda… Não daria tempo!
— Se despedir?…
— Chegou a hora de você saber quem eu sou!
Hugo contou sobre o que fazia antes de ir parar em New Crest. Sobre quase tudo, mas deixou claro a sua vida errada, sobre o que era capaz de fazer e falou um pouco sobre seus arrependimentos, deixando Pedro em pânico.
— Então, você está sendo procurado pela polícia?… Meu Deus, o que vai acontecer se eles descobrirem que você tá morando na nossa casa?
— Você não sabia de nada, estava sendo enganado por mim. Não se preocupe! É inocente!
— Mas agora eu sei!… Ahh, não!… Amanda?… Ela… — O desespero invade a mente dele ao pensar no sofrimento que a irmã estava prestes a passar.
— Esse é o meu inferno, Pedro!… O sofrimento que causarei à sua irmã, a única mulher que amei.
— Você terá que ir embora.
— Sim! Por isso poupei a vida daquele miserável, eu quero me despedir dela… tentar me explicar, não quero que pense que a usei… Amo a Amanda!
— Se tivesse matado ele, logo descobririam e a polícia iria procurar você, imediatamente!
— Agora você já sabe.
— Então temos que ir logo pra casa! Você não pode ficar mais com a gente.
— Infelizmente, não!
Hugo iria deixar a família Barros.
— Quero que saiba que, mesmo depois de tudo que me contou, ainda sou seu amigo, mas não posso ajudar você…
— Tudo bem, Pedro. Ninguém pode me ajudar, eu que escolhi me afogar nessa lama.
Um tempo depois, na casa da família. Sarah, aproveitava o momento que tinha enquanto sua filha dormia para organizar a casa, ela estava limpando a churrasqueira quando eles chegaram.
Ela se assusta ao ver os dois machucados. Hugo havia limpado o sangue das mãos quando estavam no carro, mas suas mãos estavam inchadas e com alguns ferimentos.
Pedro contou o que aconteceu e tudo sobre Hugo. Sarah, não pôde esconder a decepção, medo e tristeza que sentiu.
— Minha cunhada vai sofrer muito… Ela ama você demais!
— Eu também amo muito ela, mas não posso ficar e não tenho tempo, preciso falar com ela!
— Ela saiu pra entregar uns arranjos de flores, mas já deve tá chegando!… Meu Deus, que pesadelo!
— Sim, mas vai ser um pesadelo pior se a polícia encontrar o Hugo aqui, ele tem que sair logo ou pode ser preso! — Pedro teme pelo pior e pede para que Hugo se apresse.
— Pedro tem razão! Ligarei para um amigo vir me buscar, ele está na cidade a trabalho. Por favor, peçam para que ela venha logo, não quero sair sem me despedir!
Yan, um amigo de Hugo, estava em Newcrest a pedido dele. Os dois conversaram naquela manhã antes do infeliz acontecimento.
Depois que conversou com Pedro, Hugo ligou para Yan e pediu para ir buscá-lo. Agora Hugo iria embora de New Crest com a ajuda do amigo.
Yan também era um hacker muito habilidoso e trabalhava para Hugo, no entanto, ele não fazia parte da antiga quadrilha, era como se fosse um freelancer. Yan tentava se manter longe de problemas maiores.
Quase uma hora depois que Hugo chegou à casa da família Barros. As poucas coisas que Hugo decidiu levar, documentos, computadores, roupas, entre outras, já estavam embaladas e dentro do carro de Yan. Pedro devolveria o carro alugado por Hugo, terminaria alguns trabalhos pendentes e depois fecharia a empresa. Tudo havia sido conversado rapidamente entre os dois.
Amanda chega em casa e se depara com o carro e o estranho na sua casa. Os dois se olham brevemente enquanto ela entra para estacionar o carro dela na garagem. — “Então essa é a garota por quem ele se apaixonou?… Até que é bonitinha, mas eu esperava mais, se comparada às que ele já pegou, ela não se encaixa nos padrões dele! Na verdade, nada nesse lugar se encaixa na realidade do Hugo!”
“Quem é esse estranho que tá aí fora, na porta da minha casa?… Será que é cliente do Pedro e do Hugo?… Acho que não, nenhum cliente deles veio aqui em casa, até agora!… Hmm, vou lá saber o que ele quer!”
Quando Amanda ainda se decidia se ia ou não saber quem era o estranho na porta da sua casa, Hugo aparece para conversar com ela.
— Hugo? Tem um homem lá fora, você sabe quem é? — Amanda, se alegra ao vê-lo, mas logo percebe os machucados nas mãos e no rosto dele.
— É um amigo meu! — Ele estava sério, tentando disfarçar sua tristeza.
— O que aconteceu?… Que machucados são esses? — Amanda, sentiu um frio percorrer seu corpo, pressentindo algo de muito ruim.
— Que bom que você chegou, temos que conversar e não tenho muito tempo!
Hugo começou um resumo do que aconteceu com eles naquela manhã, depois a parte mais difícil, falar sobre ele. Sempre que tentava tocar nesse assunto, Amanda se esquivava, como se já soubesse de alguma coisa e tentava não sofrer com isso, mas desta vez Hugo não poderia deixar de lhe contar o que fazia antes de conhecê-la.
A reação de Amanda não foi a esperada, ela tentava ignorar que amava um criminoso procurado, e pedia irracionalmente para que ele ficasse.
— Não posso ficar! Posso ser pego e ainda prejudicarei vocês, vão ser acusados como cúmplices por estarem acolhendo um criminoso procurado.
— Mas…
— Por favor, amor, entenda?!
— Isso não pode ser verdade!…
— Amanda, tentei contar para você, mas nunca me ouviu!
— Vai colocar a culpa em mim?
— Não, meu amor! A culpa de tudo isso é unicamente minha! Enganei vocês, não sou digno de você e acho que nunca serei!
— Então era esse o motivo de viver me dizendo isso?
— Sim!… Me desculpa, preciso ir!
— Por que escolheu essa vida pra você?…
— Não posso responder com detalhes agora, mas vamos nos ver novamente, e responderei todas as suas perguntas, você gostando ou não das respostas!
— Vai me deixar?… Você disse que ficaria sempre comigo!
— Amo você, Amanda!
— Então por que tá indo embora?! Por favor, me leva com você?
— Mesmo sabendo que sou um criminoso, você ainda quer viver comigo?
— Você pode mudar de vida, não pode?
— Não é tão simples!… Mas eu faria qualquer coisa para viver em paz com você… É tudo que quero, meu amor… mas nesse momento, não posso levá-la comigo!
— Hugo!…
— Voltarei para te buscar quando for o momento certo!
— E quando vai ser esse momento?
— Não sei!…
— Vou ter que esperar sem saber quando você vai voltar?…
— Amanda… Preciso ir, cada minuto que passo aqui complico mais a situação de todos.
— Vai logo, então!
Amanda abaixa a cabeça e Hugo entende que não poderia beijá-la, fazendo isso só aumentaria o sofrimento daquela amarga e dolorosa despedida.
O tão temido dia havia chegado, a separação do casal. Mas Hugo planejava voltar para buscar a sua amada, só não sabia quando seria possível.
— Então, já podemos ir? — Yan, pergunta.
— Sim, já podemos ir!
Yan percebeu o quanto Hugo estava sofrendo, mas não demonstrou, pois sabia que Hugo não gostava de demonstrar fraquezas e aquele momento era para ser respeitado.
Amanda espera um pouco para entrar em sua casa. Ainda na garagem, ela ouve o barulho do carro ligar e se afastar da casa, levando embora o homem que amava. Sua alma estava incompleta, sentindo-se despedaçada de tanta dor, ela caminha em direção a sua casa. Precisava entrar, e ainda teria que conversar com Sarah e Pedro.
Ela entra, mas não queria conversar naquele momento.
— Quero ficar sozinha, não quero conversar com ninguém, por enquanto! Por favor, respeitem isso?!… Eu vou ficar bem!
— Tá bom, mas se precisar de qualquer coisa, me chama, tá? — Sarah, oferece ajuda para a cunhada. Pedro não sabia o que falar. Todos estavam tristes.
— Tá bom, Sarah!… Só preciso ficar só, depois vou ficar bem.
Agora sozinha no seu quarto.
“Eu sei que ele não vai voltar… Por que não posso ser feliz?… Eu nunca vou ser feliz!… Todos que amo me abandonam!”
Ela chora em silêncio, não queria que Pedro e Sarah ouvissem, sabia que eles estavam tristes também.
Segunda-feira. Manhã fria e nublada.
Amanda passou o resto do dia de domingo e a noite inteira dentro do seu quarto, não saiu nem para se alimentar, deixando sua família preocupada, mas Pedro e Sarah respeitaram o que ela pediu para eles, que a deixassem ficar só.
Naquela manhã fria, o casal preparava juntos o café da manhã. Sarah colocou um berço pequeno na sala de jantar para acomodar Sofia, assim poderiam tomar café sem se preocupar com a filha. Pedro estava machucado, mas sem ferimentos graves, apenas hematomas, estava se automedicando já que não quis ir a um hospital. Ele havia perdido seu óculos quebrado na confusão da briga, no entanto, tinha um de reserva guardado em casa.
— Ela ainda não saiu do quarto, tô preocupada!
— Eu também tô preocupado, mas ela pediu pra ficar sozinha.
— Acho que a gente tem que dar uma olhada, e se ela não tiver bem?… Sei lá, ter passado mal!
— Não podemos! Deixa ela sair por conta própria! Ela vai ficar bem.
Sofia havia completado um mês, mesmo tendo nascimento prematuro estava forte e saudável. Os pais amorosos se revezavam nos cuidados com a filha, um bebê lindo e calmo. Sofia tinha a cor de pele do pai e a cor dos olhos e dos cabelos da mãe.
Eles preparam café com leite e panquecas com mel, estavam esperando por Amanda para começarem o desjejum.
— Vamos começar sem ela!
— Mas Pedro!… Sempre tomamos café da manhã juntos!
— Ela não vai descer agora e você precisa se alimentar bem, está amamentando!
— Não tô com tanta fome! Vamos esperar um pouco mais?
— Amor!… O café vai esfriar, é melhor a gente comer!… Vamos dar um tempo pra Amanda se recuperar, ela precisa.
Mesmo com preocupação e tristeza, Sarah concordou com o marido e começaram a comer.
Mas, para a surpresa dos dois, Amanda apareceu na cozinha, eles ainda não haviam terminado de comer. Ela estava arrumada para sair.
— Bom dia! — Amanda cumprimentou os dois enquanto olhava sua sobrinha deitada no berço.
— Bom dia! Tá com fome? Fiz suas panquecas, aquelas da sua receita. Vem comer? — Sarah, tenta parecer o mais natural possível.
— Não tô com fome, mas obrigada! Acho que vou levar umas pra comer depois, lá na loja.
— Na loja?… Você vai pra loja? — Pedro pergunta preocupado.
— Tenho umas mercadorias pra despachar!
— Não pode ir sozinha, vou com você! Só espera eu colocar uma calça!
— Não precisa ir comigo, só vou embalar algumas plantas e despachar pelos entregadores.
— Eu vou sim!
— Não quero que você vá! Eu vou sozinha, Pedro!
— Amanda, deixa ele ir com você?… Ainda é perigoso ficar sozinha fora de casa.
— O que vocês pensam que eu sou? Eu sei me cuidar!
— Só estamos preocupados com você… Olha o que aqueles homens fizeram com o Pedro?… Por favor, deixa ele ir?!
— Olha, eu sei que vocês tão preocupados comigo, mas não sou criança, posso ligar pra polícia ao menor sinal de perigo! Não vou ficar só, tem os entregadores e tem muros ao redor da loja, não tem como entrarem sem que eu veja!
— Não duvide da maldade deles, são capazes de qualquer coisa! Vou com você só por garantia!
— Você não entendeu que preciso sair de casa, respirar e pensar um pouco?… Preciso andar por aí… Sozinha!… Só vou passar rápido na loja pra despachar as vendas de ontem!
— Entendemos, mas não podemos deixar de nos preocuparmos com você!… Falando sobre a loja… Pedro e eu tivemos uma ideia, sei que você não vai aprovar, mas…
— Queremos construir um depósito aqui, um lugar apropriado para guardar suas plantas e os produtos que vende na sua loja virtual, assim você e a Sarah trabalham juntas e podem cuidar da Sofia também! — Pedro completa o que Sarah não estava tendo coragem de falar.
— É que a loja virtual dá menos trabalho e tá vendendo o dobro da loja física!… Podemos trabalhar juntas e ter tempo pra Sofia!… Se você puder pensar um pouco e responder depois?…
— Tá bom!…
— Tá bom o quê? — Sarah pergunta sem acreditar que ela havia concordado.
— Eu topo! É uma boa ideia!… Podemos alugar a loja e até ganhar um dinheiro extra.
— Sério mesmo? — Sarah continua incrédula.
— Sim! — Amanda não estava feliz, mas parecia conformada com a situação atual da vida deles.
— Que bom minha irmã, será ótimo para todos nós!
Enquanto conversam, a campainha toca. Era Luísa e seu namorado, Tae.
— Ô de casa! — Luísa chama por eles. Amanda logo reconhece a voz dela.
Sarah, atende a porta, eles entram, se cumprimentam. Tae fica na cozinha com Pedro, e as três vão conversar na sala de estar.
— Por que você veio de repente pra Newcrest, Luísa? Nem me ligou pra avisar nada?!
— Tá… você sabe que eu não sou de enrolação, então lá vai! — Amanda estava desconfiada do aparecimento repentino da amiga, justo naquele dia. — O Hugo me ligou ontem contando um resumo de tudo.
— De tudo? — Sarah ficou apreensiva.
— Sim, porque ele mesmo disse que ia resumir, mas que eu prestasse bem atenção. Ele me contou sobre aquele maldito do Walter ter batido no Pedro e mais ou menos sobre ele ter exagerado na surra que deu neles, mas a pior parte é que ele magoou você e que precisava sair rapidamente da cidade porque era procurado pela polícia, não me disse porque, mas já basta pra saber que é um criminoso. Então me pediu pra vir aqui ver você, nem precisava me pedir porque depois de tudo que fiquei sabendo, eu já viria de qualquer jeito mesmo. Concordei, mas xinguei bastante ele!
— Obrigada, Luísa!… Tô sem chão até agora, nem sei bem o que dizer…
— Não precisa dizer nada, mas se precisar eu tô aqui pra te ouvir. Fazer companhia, conversar, xingar, ir em qualquer lugar que você quiser!… Somos amigas, melhores amigas!
— Melhores amigas!…
Pedro e Tae conversam sobre o que aconteceu. Hugo ligou para eles antes de sair da cidade, não disse para onde iria, mas pediu para Luísa fazer companhia para Amanda naquele momento tão difícil.
— Então, vocês ficaram sabendo ontem ainda?
— Ficamos, mas a Luísa não quis vir ontem porque disse que conhecia a amiga, e que ela precisava chorar sozinha, e mesmo se a gente tivesse vindo ontem, a Amanda não iria falar com ela.
— Sim… elas se conhecem desde adolescentes, a Luísa entende bem a Amanda… Obrigado, por virem!
— De nada! A amizade delas é verdadeira, precisamos estar presentes em momentos felizes e tristes da vida de quem amamos.
— Concordo!… Vou abusar um pouco da sua gentileza e pedir um favor!
— Claro! Pode pedir, não é abuso nenhum!
— Vocês podem ir com ela até a loja e me manter informado do que está acontecendo lá? Tenho medo de que ande por aí desacompanhada, ainda mais naquela loja.
— Pode deixar! A gente vai com ela.
Um tempo depois.
A loja estava fechada desde o nascimento de Sofia. Amanda estava vendendo seus produtos pelo site que Hugo criou para ela, o que deu certo porque vendia mais do que na loja física.
Agora eles a usavam como depósito, mas Pedro iria começar a construção de um na casa onde moravam.
Hugo pagou para construir um muro nos fundos da loja, que foi por onde Walter conseguiu entrar sem ser visto e incomodar Amanda. Agora isso não seria mais possível.
Chegando na loja, Taehyun, o namorado de Luísa, percebe que as duas querem conversar, então ele finge querer ir ver como estavam as mercadorias na estufa.
— O Hugo ligou pra você. Ele por acaso disse pra onde ia?
— Não! Só disse que tava saindo da cidade.
— É claro que não falou!… Por que eu sou tão burra assim? Sempre me meto com pessoas erradas!
— Não foi culpa sua, ele parecia ser uma boa pessoa. Eu gostava dele!
— E quem não gostava? Ele sempre me tratou tão bem, era educado e respeitava todo mundo. Impressionava a todos com aquele jeito dele… mas agora sabemos quem ele é, e o pior de tudo, é que eu não consigo ter raiva, continuo gostando e querendo que volte!… Amo o Hugo e não sei o que fazer agora.
— Não temos um botão de ligar e desligar o amor quando a gente quiser, quando é amor mesmo, leva um tempo pra esquecer, mas fica difícil se você não quer.
— Não quero!… Mas se ele não voltar, vou ter que continuar, não é?
— Você vai conseguir, eu tô aqui por você, pode contar comigo, sempre!
— Eu sei disso! Obrigada, Luísa!… Não quero chorar de novo, passei a noite toda assim, tô com um quilo de base corretiva pra disfarçar as olheiras.
— Então não chora! Mas se quiser, meu ombro tá aqui, depois eu cobro o aluguel!
As duas se abraçam.
— Você é a melhor amiga do mundo!
— É claro que eu sou! Você tem sorte de me ter, viu?
— Hahaha! Tenho mesmo! E, esqueci de falar que adorei o seu cabelo, mudou de novo?
— Você sabe que adoro mudar, tá na hora de você mudar o seu também!
— Ah, não! Deixa assim por enquanto, mas obrigada!
Luísa sempre tentava animar sua amiga quando ela precisava, as duas se abraçam e naquele momento, Amanda esqueceu um pouco dos problemas.
Continua…
PAUSA ATÉ 2025!
Rafaela não dava uma dentro mesmo antes de conhecer o Fábio. Confiar nessa ruiva de Taubaté foi burrice.
ResponderExcluirPior que o Hugo nem tentava nada. Só de ta perto as mulheres já voavam nele.