O Poder Do Destino. Capítulo 20.
Hugo estava atendendo ao pedido nada amigável de Vivian, que pediu para conversar com ele.
Ivoneide, uma das diaristas que havia sido contratada por Vivian, atendeu Hugo. Vivian, demitiu todos os empregados fixos da casa, menos o motorista que Otacílio fez questão de manter, a diarista foi orientada a levá-lo até a área da piscina onde Vivian, esperava por ele.
Hugo sabia o caminho e foi direto até ela, que o esperava ansiosamente. Vivian, havia trocado de roupa, estava vestindo uma saia azul bem curta e um cropped na mesma cor parcialmente transparente, calçava sapatos de salto agulha, bem maquiada e usando suas joias. Vivian, queria estar bonita e irresistível para receber o seu amado.
— Seja bem-vindo, meu amor! Que bom ver você, só não estou mais feliz porque minha conta está quase zerada!
— Você ficou com uma boa quantia, o necessário para se manter. Sei que pode conseguir mais.
— Você poderia ter esperado um pouco mais! Eu preciso desse dinheiro pra dar andamento nos meus negócios… falta pouco pra gente ficar milionários!
— Não me inclua nos seus planos, já disse que não quero nada com você.
— Estamos juntos há tanto tempo e você quer me descartar desse jeito?! Não lembra de tudo que passamos juntos? Quantas vezes precisou de mim pra aplicar os seus golpes?
— Agora você é livre para seguir o seu caminho, não tem mais que trabalhar para o Marcelo e nem para mim.
— Eu não vejo caminho nenhum sem você!
— Por quê?… Por que gero lucros para você? Não consegue se sustentar por si mesma?
— Você não entende… que nunca trabalhei para você, eu te amo… sempre fiz tudo por amor.
— Você não sabe o que é o amor, o que é amar alguém verdadeiramente.
— E você sabe? — Vivian, estranhou o modo dele falar, Hugo, nunca havia falado sobre o amor, era discreto e fechado em relação aos seus sentimentos, ela percebeu que ele estava gostando de alguém.
— Não! Mas um dia saberei, e não será você. Nunca senti amor por você, éramos parceiros de negócios e nada mais.
— Parceiros de negócios que transavam o tempo todo! Que dormiam na mesma cama quase todos os dias, que dividiam a conta bancária! Você não acha que tinha mais do que parceria de negócios?
— Não tinha e não tem! Siga com a sua vida e me deixe em paz! Não me procure mais, não me ligue. Já me pagou o que devia e não quero mais contato com você!
— Você tem alguém… encontrou outra pra ocupar o meu lugar?! Quem é ela?… Alguém conhecida ou você conheceu ela nessa cidade?
— Ninguém vai ocupar o seu lugar!
— Hugo, podemos conversar melhor lá dentro. Reservei um quarto pra nós dois, vamos conversar à vontade, tá fazendo muito calor aqui fora. — Hugo, olha para Vivian, com um olhar de desprezo.
Ele a pega pelo braço impedindo-a de se aproximar mais, Vivian queria tocá-lo como fez na última vez que se viram.
— O que pensa que está fazendo?
— Quero sentir o seu cheiro, o gosto da sua pele… Tô com tanta saudade de você.
— Mas não quero que se aproxime de mim! Não me ouviu dizer que não quero nada com você?!
— Mas você disse que ninguém vai ocupar o meu lugar!… Você gosta de mim!
— Ninguém ocupará o seu lugar porque eu não quero me envolver com pessoas iguais a você. Não cometerei os mesmos erros do passado, me arrependo do que fiz com o Marcelo, e sei que pagarei por isso algum dia, não quero nenhum vínculo com você!
— Foi legítima defesa, ele ia matar nós dois! Não me culpe por isso e não se culpe também!
— Essa morte foi em legítima defesa, mas e as próximas que você planeja fazer? As vidas que você planeja tirar por pura ganância?
— Faço isso pra sobreviver e faço por você também! Quero viver bem, ser feliz ao seu lado… Eu te amo Hugo!
Hugo, sente-se enojado e empurra Vivian para longe dele.
— Não quero o seu amor doentio! Se afasta de mim ou eu mato você!
Vivian, grita de dor ao cair sentada no chão, mas os empregados que estavam trabalhando naquele dia não ouviram.
— Você se diverte me machucando?
— Pensei que você gostasse? Sempre me pediu para machucá-la enquanto fazíamos sexo?!… Já chega de tudo isso, você me adoece com a sua loucura. Não me procure novamente, ou estará procurando a morte!
— Não vou desistir de você!
— Se preza pela sua vida, desista!
O médico cardiologista, Murilo Garcia Lopes, era cúmplice e amante de Vivian. Murilo, tinha 38 anos, era casado e pai de duas crianças, estava apaixonado por Vivian.
— Vamos direto para o seu quarto, senhor Brandão, precisa tomar a medicação e repousar.
— Vou falar com a minha noiva primeiro, e irei em seguida.
Otacílio, ficou surpreso com a visita inesperada do primo de sua futura esposa. — O primo de Vivian, o que ele faz na minha casa?… Ela não me avisou que ele viria e muito menos que já estava aqui.
Murilo, não conhecia Hugo, Vivian ainda não tinha o apresentado. — “Primo dela?... O que ele veio fazer aqui?”
Hugo, observa e percebe que os dois homens estavam desconfiados com a presença dele. — “Por essa, a Vivian, não esperava, o velho chegou antes do programado.” — Hugo, sabia como controlar ou contornar situações como aquela, mesmo não querendo participar dos planos de Vivian, decidiu que não a entregaria, pois isso poderia prejudicá-lo de alguma maneira.
Vivian estava nervosa com a aparição repentina de Otacílio e Murilo, ela temia que Hugo, falasse algo que pudesse prejudicá-la. — “O que esses dois tão fazendo aqui a essa hora?… Do jeito que Hugo, tá com raiva de mim, pode falar alguma coisa que não deve! Preciso tirar logo ele daqui, não posso deixar eles conversarem!”
— Eu não sabia que vocês estavam com visita, hoje. — O médico comenta com Otacílio.
— Eu também não sabia. Esse é Hugo, o primo de Vivian, ela não me avisou que ele viria.
— Primo?… Sua noiva tem parentes em Windenburg?
— Ele só está de passagem pela cidade.
Hugo, se aproxima e cumprimenta Otacílio educadamente, Otacílio, por sua vez, apresenta Murilo para ele.
Vivian chega até eles, antes que a conversa fosse além das apresentações.
— Otacílio? Dr. Murilo? O que aconteceu para estarem em casa a essa hora?
— O Sr. Otacílio me ligou dizendo estar com um mal-estar, e o trouxe para ser medicado em casa. — Murilo, não gostou de ver Hugo, a sós com Vivian.
— Eu não sabia que o seu primo nos visitaria hoje, minha querida?! — Otacílio, pergunta desconfiado, ele não gostou da forma indiferente de como Hugo, a tratou na última vez que se encontraram.
— Foi uma visita inesperada, eu já tinha me decidido ficar em casa, troquei de roupa e recebo a ligação dele, Hugo, resolveu vir de última hora e... — Vivian, é interrompida por Hugo, ele não deixaria que ela inventasse mais uma mentira para prendê-lo a ela diante de Otacílio.
— Me desculpe por vir sem avisar, vim a negócios, havia uma dívida entre nós, que agora foi paga. Não poderei participar do casamento, pois, breve estarei saindo de Windenburg.
— Pois é, era uma coisa boba. Mas já está tudo resolvido e, que pena que ele vai embora antes do casamento. — Vivian, estava nervosa, mas conseguia disfarçar bem.
— É uma pena mesmo!… Já que vai embora da cidade, gostaria de convidá-lo para um almoço de despedida, você é o único parente de Vivian, que conheço.
— Vamos marcar outro dia. — Hugo, olha para o Dr. Murilo, mas continua falando com Otacílio. — Ouvi você dizer que não está se sentindo bem, tem se sentido assim com frequência?
— Sim. Tenho tido náuseas e tonturas, mas Vivian e o Dr. Murilo tem cuidado bem de mim, logo ficarei bom.
— Talvez seja a hora de se tratado por mais de um médico, em outro hospital, ser avaliado por outro profissional seria bom para você. — Enquanto Hugo fala, encara Dr. Murilo, com uma frieza cortante e ameaçadora, demonstrando a ele que sabia dos planos diabólicos que tinham para Otacílio.
Murilo, o encara, mas não tem coragem de respondê-lo, então Vivian decide dar um fim na conversa.
— O Dr. Murilo é um excelente profissional, Otacílio não precisa de outro médico! — Vivian, fala com um sorriso forçado, ela estava mais nervosa. — O Hugo já está de saída, ele me disse estar quase atrasado para outro compromisso!
— Sim. Estou de saída! Adeus a todos!
Dito isso, ele sai em direção à porta da frente.
— Ele disse adeus? Não íamos almoçar juntos antes de ir embora da cidade?
— Não conte com isso, amor, Hugo está com pressa para viajar!
— Esse seu primo é diferente de você, não parecem ser da mesma família, chega a ser mal-educado.
— Eu avisei que meu primo não gosta de se socializar, esse é o jeito dele, e Dr. Murilo… não leve a sério o que ele disse, confiamos no seu trabalho.
— Não me incomodei com o que ele disse, a opinião de terceiros não tem importância, apenas a dos meus pacientes importam. Mas devo concordar com o Sr. Otacílio, o seu primo é desagradável!
— Não se preocupe Dr. Murilo, ele não voltará mais a essa casa. Agora preciso descansar! — Otacílio, ainda estava com mal-estar.
Depois que Hugo saiu, Vivian e Dr. Murilo acompanharam Otacílio até o seu quarto, ele estava sonolento, sentindo fraqueza e resolveu descansar até que passasse o mal-estar.
Otacílio tomou os remédios que o médico ofereceu, os mesmos que ele estava tomando há alguns dias. Os medicamentos estavam prejudicando a saúde de Otacílio, ele estava ficando mais doente a cada dia. — “Talvez eu deva seguir o conselho do primo da Vivian?… Não vejo melhoras no meu estado de saúde com a medicação do Dr. Murilo. Acho que estou piorando a cada dia que passa” — Otacílio guardou as palavras de Hugo, ele fingiu ignorar, mas estava considerando seguir o conselho dele.
— O senhor vai acordar se sentindo melhor. Descanse para o medicamento fazer o efeito desejado!
— Sim, vou descansar… Estou tão fraco que até mesmo levantar o braço já é um esforço grande. Obrigado, pelo seu pronto atendimento, Dr. Murilo!
— Por nada! Só estou fazendo o meu trabalho, Sr. Brandão. Agora tente dormir, por favor? Para que eu possa voltar para o hospital.
— Isso mesmo, amor! Descanse logo. Vou ficar em casa cuidando de você!
— Não queria dar tanto trabalho para você, Vivian… Às vezes penso que você não merecia passar por isso, talvez devesse ter escolhido um marido mais saudável. — Otacílio estava falando com dificuldade, o medicamento estava fazendo efeito.
— Não fale isso de novo, eu amo você e não quero outro! Esse mal-estar vai passar logo que você acordar! — “Dorme logo seu desgraçado! Amo o seu dinheiro e não posso sair do seu lado até que morra de vez!” — Vivian não sentia amor e nem sequer pena de Otacílio, ela ansiava pela data do casamento para que, finalmente, pudesse matar Otacílio e se tornar a viúva milionária.
— Ele dormiu mesmo? Não vai acordar se a gente fazer barulho? — Ela pergunta para o médico, já com planos maliciosos para ele.
— Dormiu! Dobrei a dosagem do calmante, então ele está em sono profundo e deve continuar por mais ou menos 8 horas.
— Ótimo! Quero transar com você, aqui nesse quarto!
— Aqui?… Vivian, eu não acho que…
— Vai recusar?
— Primeiro vamos conversar sobre aquele suposto primo. Quem é ele? — Murilo não estava convencido sobre o parentesco entre Vivian e Hugo.
— É por isso que gosto de você… Você é esperto, inteligente e ainda, é bonito!… Na verdade, esse gostar está se tornando outra coisa maior, mais importante. — Vivian sabia como virar o jogo a favor dela, envolvendo as pessoas da forma como ela queria.
— Vivian… Eu também gosto muito de você, a ponto de não desejar mais a minha esposa. Penso muito em você o dia todo!
— Então, por que você me olha com essa desconfiança?
— Ele parecia saber o que estamos fazendo, do que está acontecendo com o Otacílio. Você contou algo para ele?… Quem é esse Hugo? O que você devia para ele?… A pergunta mais importante, é: ele pode nos prejudicar?
— É meu ex!… Eu devia um dinheiro pra ele, mas já paguei. Não se preocupe com ele, não é ninguém importante, só uma pessoa do passado, e não contei nada pra ele, não pode nos prejudicar! Só tá de passagem pela cidade e decidiu me cobrar, agora que tá sabendo que eu vou me casar com esse velho e ficar rica.
— Você e ele, ainda…?
— Não!! Não temos nada mais, ele só tá passando pela cidade e já vai embora, como ele mesmo disse!… Quantas perguntas?! — Vivian, finge estar decepcionada.
— Me desculpe! Sabe o que estamos prestes a fazer é um crime muito grave e podemos passar o resto de nossas vidas na cadeia? Eu só quero me certificar que não seremos presos.
— Não vamos!… Você tá inseguro quanto a morte do velho ou pelo que sinto por você? Parece ser ciumes!
— Eu… não quero dividir você de nenhuma forma!… Estou apaixonado! — Murilo estava apaixonado por Vivian, não se relacionava sexualmente com sua esposa desde que começou a traí-la com Vivian, o casamento estava abalado.
Após se declarar para ela, Murilo a colocou em cima de um móvel do quarto, uma cômoda de roupas, se abraçaram e se beijaram, sem respeitar a presença de Otacílio naquele quarto, que era o dele.
— Não vai dividir! Sou apenas sua, ninguém mais toca no meu corpo além de você, meu amor!
— Você é tudo para mim, Vivian! Não estou fazendo isso só pelo dinheiro, eu, quero ficar com você!… Ainda quer transar aqui, no quarto dele? — Murilo pergunta para ela, ele olha para Otacílio que estava dormindo na cama ao lado deles.
— Quero!… Quero que me foda com todo o desejo que você tá sentindo, quero fazer isso olhando pra ele.
— Você está com raiva dele? O que ele fez? Tentou forçar de novo?
— Não! Os remédios que você deu, tirou todo a libido e eu tô em paz! Ele não toca mais em mim. Obrigada, meu amor! — Vivian, havia dito para Murilo, que Otacílio a incomodava frequentemente tentando ter relações sexuais com ela, disse ainda que ele a forçou após ter bebido demais, e que ela não reagiu como deveria por medo de que ele a deixasse, pois se isso acontecesse eles não se casariam e o plano não seria concretizado, mas ela não estava falando a verdade, estava mentindo para controlar Murilo a seu favor.
— Ele não merece você! É tão linda, jovem e saudável, cheia paixão… Preciso que seja minha! Não quero que esse velho force você a fazer o que não sente vontade.
— O máximo que acontece entre nós, é um beijo sem gosto ou um abraço. Agora com você eu quero tudo, porque amo você, Murilo.
— Vivian, você tem certeza do que está falando? — Murilo, mal podia acreditar que ela estava mesmo dizendo que o amava.
— Certeza absoluta!
Então ele a beija ardentemente.
Murilo segura carinhosamente o rosto de Vivian com uma mão, e declara suas verdadeiras intenções para ela. — Quero me divorciar, e quem sabe com um tempo podemos nos casar, não penso em outra coisa além de você… acho que estou enlouquecendo, sinto o seu cheiro até dormindo. Ouço a sua voz, o seu gemido de prazer o tempo todo, é só fechar os olhos que consigo sentir tudo.
— Você ainda fica com ela? Pensa em mim quando tá comendo ela?
— Pensava quando ficava, mas agora não consigo mais transar com ela.
— Só fica duro pra mim?… Hmmm… Quero você agora, Murilo!
— Já que você quer transar aqui, então vamos fazer melhor!
— O que você planeja, doutor?
— Quero começar na cama dele!
— Você me surpreende, doutor safadinho!
Murilo e Vivian, passaram da cômoda para a cama, sem respeito algum por Otacílio, que estava dormindo ao lado.
— Você não me respondeu! Vamos ficar juntos depois que ele morrer?
— Achei que tinha entendido que sim, quando eu disse que amava você?!
— Ahhh, meu amor! Amo tudo em você, esse corpo maravilhoso, essa voz sedutora. Você é maravilhosa!
— Tá esperando o quê, pra gente começar?
— Sempre fogosa!
— Vamos pro sofá, esse velho com cara de morto tá me dando enjôo! — Vivian olha para Otacílio, que dormia profundamente.
— Pensei que isso te excitava. Mas vamos para onde você quiser ir!
Então continuariam o sexo em cima de uma mesa de centro que estava perto.
“Esse idiota é péssimo, como se já não fosse problema ele ter um pau pequeno, não tem pegada e soca fofo!… AAAA!! Prefiro mil vezes sexo com a Rayca! Tenho que reconsiderar quem deve morrer, ela ou ele?!” — Vivian teria que escolher um dos dois para continuar com o plano, inicialmente escolheu Murilo, por ele ter mais utilidade devido à sua profissão e por ter uma família, se ele sumisse de repente a família poderia trazer complicações procurando por ele, mas a incompatibilidade sexual estava pesando muito nessa escolha, ela não gostava de fazer sexo com Murilo.
Já ele, estava cego de desejo e paixão por ela, o médico estava completamente nas mãos de Vivian.
— Murilo, puxa o meu cabelo com força e me bate!
— O quê?… Você quer que eu bata em você?
— Isso mesmo! Com força, bate na minha bunda, na minha cara, onde você achar melhor!
— Vivian?! Não posso fazer isso! Vai machucar você!
— Ou você me bate, ou bato em você! Vai logo!! — Sexo selvagem era o que ela estava acostumada a fazer com Hugo e com quem escolhesse do sexo masculino, com mulheres ela tinha outro comportamento, mas gostava de sentir dor quando estava excitada, facilitava para chegar ao orgasmo mais rápido.
— Tu… tudo bem… vou tentar então! — Murilo, não estava acostumado com esse tipo de comportamento, mas queria satisfazer a sua parceira e tentou fazer o que ela pedia, falhando miseravelmente.
— Bate mais forte!! — “Que imbecil, não sabe fazer nada direito! QUE ÓDIO! Tenho que pensar no Hugo, mais uma vez pra sentir orgasmo, ou fingir como sempre faço quando fico com esse lerdo!”
Depois do sexo.
— Vivian, eu não machuquei você, né, meu amor? Você está bem?
— Tô bem, você não chegou nem perto de me machucar!
— Que bom. Não quero te fazer sentir dor. Você me assustou!
— Omg! Que fofinho. — “Não suporto homem mole, frouxo!” — Murilo não a satisfazia sexualmente.
Continua…
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