O Poder Do Destino. Capítulo 17.
Essa história é fictícia e foi inteiramente criada por mim. Patrícia Leal.
Os penhascos de Windenburg. 02:00 madrugada de segunda-feira.
Hugo e Amanda se preparavam para dormir. Ele a levou nos braços até o quarto.
Deitaram na cama um do lado do outro olhando para cima contemplando o céu limpo e estrelado através do telhado de vidro.
Ficaram assim por alguns minutos, olhando o céu sem falarem nada, até que Hugo se vira para Amanda e diz que precisa conversar sobre ele.
— Amanda, eu preciso conversar com você… falar um pouco sobre mim, você tem que me conhecer para decidir se ainda quer continuar comigo.
— Tá bom, mas já conheço o suficiente pra querer continuar com você!
— Hmm… não conhece!
— Que cara é essa? Até parece que cometeu um crime! — ela comenta inocentemente.
— Eu… — Hugo, fica receoso em continuar, tinha medo da reação dela se dissesse que cometeu alguns.
— O que foi, Hugo? Pode me contar o que quiser!
Por um instante Hugo perde a coragem de falar e fica sério, Amanda percebe o nervosismo dele, ela vira e se apoia no peito dele olhando-o direto nos olhos.
— Se não quiser falar agora, tudo bem, a gente conversa sobre nós, depois.
— Se soubesse que eu não sou uma boa pessoa como você pensa que eu sou?…
— Você é uma boa pessoa! Vejo isso nesses olhos lindos que você tem!… E não é só nos olhos, na suas atitude também… você me trata muito bem e parece gostar de mim.
— Amo você, Amanda!… Não é só gostar! Por isso…
Ao ouvir Hugo dizer que a amava, Amanda sobe rapidamente em cima dele, interrompendo o que ele ia falar.
— Pera, eu ouvi você dizer que me ama??
— Amanda?!! — Hugo tenta focar na conversa novamente, mas ela continua em cima dele sorrindo e perguntando se era mesmo verdade o que acabou de dizer.
— Preciso ouvir de novo pra ter certeza! Você disse que me ama, Hugo??
— Sim, amor, eu disse que amo você!
— É só o que preciso saber! — Amanda estava muito feliz naquele momento, ela também sentia amor por ele, mas ainda não havia tido coragem de se declarar.
— E se eu tiver mesmo cometido um crime?
— Ahhh, para!! Não cometeu crime nenhum, e se cometeu não deve ser tão grave assim. Mas tenho que dizer, que eu sinto o mesmo por você!… Eu te amo, Hugo! Você me faz feliz e não quero outra coisa, não quero saber o que fez no passado, não importa!… A pessoa que você é agora, esse homem que tá comigo, que disse que me ama, que é romântico e gostoso, esse é o que importa pra mim.
Hugo inspira e expira profundamente em um lamento — “Já estamos envolvidos demais, não vou perder ela… não vou!” — tudo que desejava naquele momento era que o passado fosse apagado e que ele pudesse ter um recomeço com a sua amada.
Ele abraça Amanda olhando-a nos olhos, Hugo sabia o que Amanda sentia por ele, mesmo que ela não falasse nada sobre isso.
— Falei que te amo, não me disse nada nem ficou feliz? — Amanda pergunta desapontada por ele não ter a mesma reação que ela teve quando o ouviu se declarar.
— Eu sei!… Espero ser digno do seu amor, me entristeço porque penso que não sou.
— Não fala assim!… Por que não seria? Você é o melhor que eu já conheci, eu sei que não tive muitos relacionamentos, mas conheci alguns e nem chegaram perto do homem que você é!… Carinhoso, gentil, inteligente, romântico, bonito… Ai, ai… são tantas qualidades, eu acho que eu é que não mereço você!
— O que eu mais quero é poder ficar com você, sem medo ou anseios… Proteger e cuidar da mulher que amo, me sentir seguro para dar tudo que você precisa e merece, porque eu te amo e nunca amei ninguém… eu nunca disse essa palavra para outra mulher.
Amanda, beija Hugo com muito amor. Sentia-se feliz e acreditava em cada palavra que ele dizia, ainda que a razão gritasse na sua consciência para que ela o ouvisse falar, confessar ou explicar o que fez, contar quem ou como ele era, ela ignorava e não queria ouvir, só queria amá-lo intensamente.
Minutos depois. Eles desligam as luzes e tentam dormir, ela vira de costas e ele se encaixa por trás, bem colados um ao outro.
Até que Amanda percebe que Hugo não estava com sono, pois o volume rígido que sentia nas costas a incomodava.
— Hugo, você não vai dormir?
— Estou tentando, mas essa bunda encostada em mim não deixa.
— Vamos mudar de lado, então?!
— Não adianta mais, eu não vou conseguir relaxar! Só tem um jeito agora! — Hugo, beija o pescoço dela e acaricia a parte íntima por cima do short do pijama, arrancando gemidos baixinhos de Amanda.
Em poucos minutos as roupas já estavam no chão e os dois se abraçavam nus, Hugo com seu pênis tenso pronto para mais sexo.
— Você não se cansa? — Amanda pergunta.
— Ainda não, sinto muito desejo por você… Agora que sei como você além de linda é deliciosa, não vou conseguir parar de querer. Sexo feito com amor é mais gostoso.
— Tive medo de você não gostar de mim, mas deu pra perceber que gostou sim!
— Você percebeu, é? — Hugo fala se encaixando, penetrando-a por trás, fazendo Amanda gemer alto.
Fizeram amor mais uma vez, ele esqueceu a tristeza por alguns momentos e se entregou ao prazer, era o que ela queria, que Hugo voltasse ao normal.
Amanda, não iria dizer não a ele, sempre que Hugo quisesse ela o queria. Hugo a fazia se sentir maravilhosa, amada, desejada, querida, bonita, tudo ao mesmo tempo. Ele cuidava da sua amada e a fazia se sentir segura. Se amaram em várias posições prazerosas para ambos, Hugo, sempre procurava uma posição que a deixasse confortável, apesar de seu membro sexual ser considerado grande e grosso pela maioria das mulheres com que já transou, não a machucava porque ele sabia como se posicionar para dar prazer às suas parceiras na hora do sexo, ele já era bem experiente nesse assunto, sua primeira experiência sexual foi na fase da pré-adolescência com uma garota mais velha do que ele na época do acontecimento.
Depois que terminaram Amanda desceu para tomar banho sozinha, Hugo desceu em seguida, mas respeitou a privacidade dela tomando banho depois, enquanto ele tomava banho ela subiu, e ele a encontrou adormecida, estava exausta.
Hugo olha para Amanda deitada na cama, ele se senta ao lado e pensa — “Sei que não vai me perdoar quando souber tudo que já fiz… Sou um ladrão e assassino!… Roubo e mato se for conveniente para mim. Como uma mulher honesta como você amará um homem assim?… Não ia contar tudo, mas precisava que soubesse pelo menos um pouco, assim você teria chances de me deixar sem sofrer, mas agora… já não dá mais para voltar. Você é minha e terá que gostar do monstro que sou… Mas uma coisa prometo a você, eu nunca vou te machucar, de nenhuma forma. Sempre vou te oferecer o melhor que existe em mim!”
Dormiram abraçados.
Amanheceu.
Ela se senta na borda da cama tentando levantar sem acordar ele, mas Hugo já estava acordado desde a primeira tentativa dela de se soltar dos braços fortes e longos dele.
— Bom dia, meu amor! Onde pensa que vai sem mim? — ele fala.
— Bom dia! Eu pensei que você ainda tava dormindo.
— Não.
— O Sol já vai nascer e eu quero ver!… Se conseguir chegar até a porta… tô com as pernas doloridas, os braços também… Acho que a gente exagerou ontem?!
— Me desculpa, eu resolvo isso com uma massagem!
Hugo ajudou Amanda a chegar até a varanda e juntos viram o nascer do Sol.
— É lindo, não é? — ela pergunta admirando e tentando absorver os raios de Sol daquela manhã.
— É sim… Me desculpa por ontem, comprarei um relaxante muscular para você tomar e depois fazer uma massagem, ficará boa logo.
— Se desculpar por ter me dado os melhores orgasmos que eu já tive? Eu quero é mais, muito mais!… Hoje e sempre que a gente conseguir ficar juntos!
— Amanda?! Você não está reclamando de dores musculares?
— Esse tipo de dor eu quero sentir todos os dias!… É tão bom…
Ele rir impressionado, não esperava por essa resposta dela.
Ele se senta no tapete, mas Amanda não queria se sentar, ela queria tomar banho de piscina, já que a manhã estava ensolarada e fazia calor.
Ela se apoia nas costas dele, depois tenta colocar o joelho no ombro de Hugo, brincalhona e feliz ela o convida para o banho.
— Vamos tomar banho na piscina, Hugo?
— Amor, cuidado para não se desequilibrar e cair!
— Só vou descer daqui se você ir comigo pra piscina!
— Amanda, senta comigo um pouquinho?… Vamos conversar, depois tomaremos banho na piscina.
— Sobre o quê quer conversar?
— Sobre nós dois, sobre mim… sobre quem eu sou.
— Tá bom!… Mas sabe, eu acabei de me lembrar de uma coisa importante sobre o que fizemos ontem. — Amanda fala.
— O que você lembrou? — Hugo, pensou que Amanda iria tocar no assunto e assim facilitaria para ele falar a respeito do que queria.
— Não usamos preservativo na última vez que fizemos!
— Ahhh… é só isso? — ele fica um pouco decepcionado, pois teria que começar toda a conversa novamente.
— Como só isso?… É importante, Hugo!
— Sim, você tem razão! É importante, mas eu não tenho doenças, estou saudável.
— Eu confio em você, mas como sabe que não tenho?
— Também confio em você.
— Mas e se eu engravidar?
— Podemos comprar um anticoncepcional do dia seguinte.
— Não sei se vou tomar aquilo, desregula tudo!
— Tudo bem, então vamos ter um filho.
— Tá doido? Eu, hein?!
— Seria a realização de um sonho. Casar e ter um filho com você!…
— Não sei se quero ser mãe, ainda mais agora, tá cedo pra ser mãe!… Acho que vou tomar esse remédio sim! A minha menstruação vai ficar toda desregulada, mas é melhor do que engravidar.
— Me desculpa, amor?! Não vou mais esquecer de usar o preservativo.
— Tudo bem, eu também nem fiz questão… tava tão bom.
— Amanda, sobre o que conversamos ontem… Quero te dizer o real motivo por eu estar em NewCrest… — Amanda, dessa vez ouve sem interromper e ele continua — Vim atrás de uma ex-sócia com quem já tive um relacionamento complicado, ela me roubou uma grande quantia de dinheiro e fugiu para essa cidade.
— Fugiu pra NewCrest?
— Para Windenburg. Ela está aqui, já nos encontramos e dei um prazo para que me pague.
— Ela vai pagar?
— Eu não sei!… Já gastou o dinheiro que me roubou, e não acho que conseguirá.
— Então ela já foi sua namorada e ainda te roubou?
— Sim!… Tínhamos um relacionamento aberto, não era como você e eu.
— Vocês podiam sair com outras pessoas?… Como conseguem se relacionar assim?… Já vou avisando que não quero dividir você com ninguém!
— Não existia amor nem respeito, era só prazer e diversão. Você não vai me dividir com ninguém. Não quero e não preciso de outra mulher, além de você!
— Uhumm! Acho bom assim!… Olha, não quero conhecer essa mulher!
— E nem deve! Ela é perigosa e jamais chegará perto de você!… Se pensar em fazer mal a você… — Hugo treme só de pensar.
— Não se preocupa comigo, eu sei me defender!… Se ela procurar, vai achar!
Hugo, sabia que Vivian não faria mal a Amanda pessoalmente, se ela realmente quisesse, pagaria alguém para machucá-la ou até fazer coisas piores do que isso.
— Não vou deixar que nada aconteça a você!… Eu prometo!
— Então, agora que já me contou sobre sua ex, podemos tomar banho na piscina?
— Você não ficou chateada?
— Nem um pouquinho!
— Ainda tenho mais a falar sobre mim, mas vejo que você está ansiosa por essa piscina!… Só que antes de irmos, eu quero um favor seu!
Hugo, pediu para que Amanda posasse para um quadro que ele iria pintar. Entre as muitas habilidades que ele tinha, artes plásticas era uma delas.
— Fala sério, Hugo?!… Eu nunca passei por isso! Se ficar feio, eu mato você!
— Vai ficar lindo, então creio que continuarei vivendo!
— Engraçadinho!!… Já tô com câimbras! Vai Logo, Hugo!
— Faz dois minutos apenas que você está nessa posição!
— Eu não vou ficar mais do que cinco! É o máximo que consigo ficar parada com essa cara de paisagem!
— Eu só preciso de quatro minutos! Já memorizei o que vou pintar, pode sair e relaxar!
Amanda relaxa imediatamente — Que bom! Já posso imaginar como esse quadro vai ficar! Rsrsrs! — Ela rir duvidando das habilidades dele.
— Você está me subestimando outra vez?
— Já tô me preparando pra esconder esse quadro! Hahaha! — Amanda, rir bastante.
Minutos depois, Hugo termina o rascunho do quadro, ele não pretendia terminá-lo naquele momento, iria guardar e continuaria a sua pintura em outro dia com mais calma, então guarda o quadro no porta-malas do carro, depois vai para perto da escada, que era usada para acessar o andar de cima onde ficava o quarto. Hugo, fica pensativo mais uma vez.
“Ela está fugindo da conversa… sempre que tento falar sobre mim, muda de assunto. Talvez essa seja uma forma de evitar o sofrimento… Amanda, sente que vai saber de coisas que não gostará!”
Enquanto ele pensa no que poderia tirar a paz e o sossego deles, Amanda, aparece no topo da escada.
Ela estava vestida em um biquíni branco com flores e detalhes em rosas delicadas. Amanda, era uma mulher jovem de pele morena, corpo natural sem marcas ou tatuagens, seu corpo não era definido como aqueles de academia, tinha pernas grossas e bem torneadas com poucas marcas de celulites, cintura fina e seios de tamanhos médios, sua barriga não era tão esguia, mas combinava com o seu tipo de corpo, a bunda era de tamanho médio em formato de pêssego.
Assim que a viu, Hugo ficou em êxtase, maravilhado com a beleza de sua amada.
“Como ela pode me tirar do sério tão naturalmente?… Amo essa mulher!… Todas às vezes que a olho fico mais apaixonado… Ela é linda!”
— E agora a gente vai tomar banho!!… Ou você se veste e vem tomar banho comigo, ou vou sozinha! — Amanda fala alto quase gritando enquanto desce a escada.
Ela termina de descer e ele a abraça com força.
— Aii!! Rsrs! — Amanda se assusta com o abraço repentino — Eu falei brincando, não precisa me agarrar assim!
— Você não vai a lugar nenhum sem mim! Para onde quiser ir, irei com você!… Minha princesa!… Eu te amo demais.
— Eu também amo você, meu príncipe!… Fiquei bonita nesse biquíni? Você gostou?
— Você está linda! Fica linda de qualquer jeito, em qualquer roupa ou até mesmo sem.
— Exageraaado!… Mas ficou um pouco folgado no peito, nesse você errou a medida.
— Não errei, só precisa de um pequeno ajuste nas alças, mas não se preocupe com esse detalhe, logo não precisará mais dele.
— Hugooo!! Fico mais nua do que vestida!?
— Ficamos, e está perfeito assim.
Hugo, tirou a camisa e continuou com o calção, chamou Amanda para se sentarem na cadeira de praia que tinha ao lado da piscina, ela perguntou porque, e ele disse que precisaria fazer um ajuste no biquíni para que ela se sentisse mais confortável. Mas, na verdade, ele queria beijá-la de forma íntima. Hugo colocou Amanda de quatro, puxou a calcinha do biquíni de banho para o lado e a beijou deliciosamente por trás, levando Amanda, a quase gritar de prazer, ficou beijando e chupando até ela ir ao clímax.
— Isso não é justo! Como você pode fazer isso comigo?!
— Me desculpe, você está deliciosa demais e eu não consegui resistir!
— Vai ter troco!
— É uma promessa?
— É sim!
Tomaram banho por poucos minutos e logo estavam sem roupas fazendo sexo na piscina.
Depois se prolongou e mudou para o tapete perto da piscina. Amanda tapava a boca porque não conseguia mais conter os gemidos altos, ela estava cansada e o corpo todo doía, pois não havia tido relação sexual há muito tempo antes de conhecer Hugo, e desde que chegou naquele lugar não pararam de fazer amor. Hugo era carinhoso e agressivo ao mesmo tempo, ele penetrava Amanda com força, paixão e um desejo incontrolável, claro que isso não a machucava, mas forçava a resistência física dela. Amanda, não tinha o hábito de se exercitar como ele, Hugo, era atlético e fazia exercícios quase diariamente.
“Tenho que parar! Não sou um animal, tenho que me controlar!… Estou testando os limites dela, parece estar exausta, mas não me afasta nem por um segundo… Você precisa me dizer não!… Não tenho controle sobre mim quando estou com você!” — Hugo, pensava enquanto a penetrava freneticamente, ele gemia enlouquecido de prazer e amor. Os dois corpos pingando suor debaixo do sol daquela manhã de calor.
Uma hora depois. Foram tomar banho juntos, Amanda mal conseguia caminhar, ele a levou nos braços até a banheira, deu banho nela, esfregou cada parte do seu corpo com cuidado e carinho, lavou os cabelos delicadamente enquanto ela estava praticamente adormecida. Após secá-la com a toalha, a colocou na cama para descansar enquanto ele preparava o almoço, Amanda adormeceu.
ÀS 13:00, ele a acorda para que ela se alimentasse, Amanda acorda desajeitada com o cabelo já penteado e seco. Hugo havia secado com um secador elétrico portátil que não fazia muito barulho, secou e penteou sem que ela percebesse, tamanho era o seu cansaço. Almoçaram juntos na mesa que ficava na varanda: arroz, feijão, bife bovino bem-passado e batatas cozidas passadas no azeite com ervas finas, tomaram suco de laranja para acompanhar. Depois ele a levou para a cadeira de praia perto da piscina, agora ela já estava com suas forças recuperadas e não precisava ser levada nos braços. Descansaram juntos enquanto tomavam o sol que estava mais brando, estava soprando um vento frio com cheiro das flores locais. Nenhum dos dois falaram nada, só se abraçaram e se beijaram ternamente, até que Hugo quebra o silêncio:
— Amor, vou ao banheiro, não demoro. Fica deitada descansando.
— Tá bom. — Ela concorda, ele a beija e sai.
Hugo vai ao banheiro e deixa Amanda descansado deitada na cadeira, quando volta não a encontra, então ele olha ao redor e ver ela correndo em direção ao penhasco que ficava um pouco mais longe da casa.
Amanda corre e rir se divertindo com o que fazia.
— Amanda, para onde você está indo? — Ele fala, mas ela ignora e continua correndo — Para com isso! Volta aqui?!! Pensei que estivesse cansada?!
— Vou olhar a outra parte do penhasco! Não tô mais cansada não! — ela continua correndo e ele continua andando a passos largos atrás dela.
Pouco tempo depois ele a alcança antes que chegasse mais perto da borda do penhasco.
Hugo a alcança segurando-a firmemente pelo pulso direito e pondo as mãos em volta de suas costas, puxando-a para junto do corpo dele.
— O que está tentando fazer? Já disse para não chegar muito perto da borda desse penhasco! É perigoso, Amanda! — Hugo, fala ríspido e com um tom de voz alterado.
— Eu não ia chegar muito perto, não precisa ficar nervoso!… Tem tanto medo de me perder assim? — Apesar do tom alto e alterado da voz, Amanda não sentiu medo dele nem por um segundo.
Hugo recupera a calma e percebe que estava sendo duro com ela. — Me desculpa, amor?!… Eu… perdi a calma… Não gosto quando vejo você correndo riscos, sabe que pode escorregar, tem pedras soltas por aqui… Não ia suportar se qualquer coisa acontecesse com você. — Amanda vira as costas para que Hugo a abraçasse e juntos contemplassem a beleza do mar.
— Tudo bem, eu exagerei um pouquinho na brincadeira!… Queria que corresse atrás de mim até aqui, mas você nem precisou se esforçar pra me alcançar!…
— Você ainda não se recuperou do cansaço físico, e tenho pernas mais longas que as suas. Quanto a correr atrás de você, não deve se esforçar para que isso aconteça. Eu sempre estarei ao seu lado, não precisa correr.
— Tem razão, tem pernas bem mais compridas do que as minhas! Mas não tô cansada… já tô bem descansada!
— Não, não está!
— É, não estou!… — Amanda admite que ainda estava cansada — Olha, daqui a pouco anoitece, a gente tem que voltar pra casa, eu tenho que abrir a loja amanhã.
— Sim… Infelizmente temos que voltar para o mundo real.
— A Sarah, já me mandou mensagem hoje, perguntando se eu ia dormir fora de novo!
— Vamos arrumar as coisas então. Mas eu queria ficar aqui com você e passar mais uma noite juntos.
— Acho que eu não ia conseguir!… Só se fosse pra dormir mesmo!
Amanda se vira de frente para Hugo e o abraça.
— Amanda, me perdoe por não respeitar os seus limites, eu não deveria ter feito você se esforçar muito.
— Não me obrigou a nada, eu fiz tudo porque quis!… E como eu queria que acontecesse isso com a gente?! Você só me deu o que pedi. Não peça desculpa, se não vou me sentir mal!… Ainda mais depois do vexame que dei, quase desmaiei e você cuidou de mim.
— Não deu vexame algum! Você não está preparada fisicamente para tantos esforços, vamos com calma agora. Faremos amor com menos frequência.
— O quêêê??… Por quê??
— Não estaremos a sós, não até eu mudar para outra casa.
— Não! Você não precisa se mudar de lá?! A gente dá um jeito de ficar juntos!… Eu não quero que você mude, Hugo!
— Tudo bem, meu amor! Conversamos sobre esse assunto depois, não mudarei de lá até que você concorde.
— Promete?
— Prometo!
Hugo a beija, Amanda fica nas pontas dos pés para alcançar a boca dele, mesmo que ele se curve bastante, depois ele a levanta nos braços para ficarem na mesma altura.
— Eu sou muito baixa pra você! Rsrsrs! — Amanda rir do jeito que ele a levanta no ar sem fazer esforço algum.
— Você é perfeita para mim!… Eu queria ter conhecido você há uns anos, teríamos nos apaixonado da mesma forma.
— Não teria não, eu era muito feia!
— Isso não é verdade.
— Vou te mostrar umas fotinhas minha de uns anos atrás e você vai mudar de ideia rapidinho!… Agora me coloca no chão, quero dar uma última olhada lá pra baixo!
— Já disse que não gosto que se aproxime de lá! Você não tem jeito?! — Hugo, coloca Amanda no ombro e caminha em direção para a casa onde estavam.
— Aiii!!! Hugoooo!!! Me coloca no chão!! Ahahaha!! Só vou dá uma olhadinha rápida?! — Amanda, rir e esperneia sobre o ombro largo dele, mas nem chega a desequilibrá-lo, ele dá tapinhas na bunda dela para que ela pare, o que só faz ela se divertir ainda mais.
Continua...
Acho que não dá tempo mais avisar. A Amanda já caiu na cilada. Esse cara aí tá cheio de problema com a doida lá.
ResponderExcluirPois é, infelizmente ela tá perdidinha! kkkkkkk
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