O Poder Do Destino. Capítulo 18.
Essa história é fictícia e foi inteiramente criada por mim. Patrícia Leal.
Obs: Perdi minha pasta de móveis inteira, então tive que baixar tudo novamente. Vocês vão notar móveis diferentes nos cenários, pois não consegui baixar todos iguais. Peço desculpas por isso.
Os Penhascos de Windenburg. Segunda-feira, 18:00.
Após um dia e uma noite de amor, Hugo e Amanda voltariam para casa. Ele guardou todas as coisas que havia comprado no porta-malas do carro, e agora iriam embora.
Já no carro enquanto Hugo dirigia, Amanda olha a paisagem uma última vez e pensa relembrando os momentos que passaram. — “Vou guardar pra sempre na minha memória!… Esse lugar, onde me senti a mulher mais feliz desse mundo com o homem mais incrível que existe… eu nunca vou me esquecer.”
Hugo estacionou o carro, tirou uma mala e uma bolsa de viagem que havia guardada no porta-malas, usou para colocar todas as roupas que comprou para Amanda passar o dia com ele, os dois param para conversar antes de entrar em casa.
— E agora?… — Amanda pergunta.
— Vamos entrar!
— Eu sei!… Mas… o que vamos dizer pra eles?
— Não precisaremos dizer nada, eles sabem que estamos juntos. Conversei com o Pedro ao nosso respeito.
— Ahhh é!… Mas a gente dormiu juntos e... tô com vergonha agora!
— Você se sente mal por estarmos juntos?… Não quer namorar comigo?
— Não é isso, sabe que eu adoro você!
— Me adora? Pensei que me amasse?!
— Hugo!… Quer me ouvir dizer que te amo, de novo?!
— Quero! Muitas vezes, todos os dias da minha vida.
— Tão convencido esse meu namorado!… Eu te amo, Hugo! Te amo demais, mas tô com medo.
— Do que você tem medo?
— De muitas coisas, olha só pra mim e pra você?! A gente é tão diferente…
— E essa é a razão pela qual me apaixonei por você, por ser diferente de mim… Você é muito melhor do que eu… Amo você Amanda, a pessoa que você é. Se não quiser continuar comigo, vou aceitar, respeitar a sua decisão e lamentar por não a merecer. Eu realmente quero você.
Enquanto Hugo fala, Amanda ouve sem acreditar no que ele dizia, ela se achava tão simples e ser amada daquela forma que nunca experimentou era incrível, lindo e assustador. A felicidade que estava sentindo a assustava. Ela o abraça.
— Para de falar isso, por favor?!… Quero continuar sendo a sua namorada, quero você!… Quero ser sua! Eu quero que isso dure pra sempre, porque é tão bom… tudo com você é muito bom. — ela afunda o rosto no peito dele, sente o cheiro do perfume que a tranquilizava, aquele era o mesmo perfume que também a excitava. — “Esse cheiro gostoso que me incomodava e agora me acalma, que me deixa louca, e quando se mistura com o suor dele parece até mágico… Eu não quero deixar de sentir nunca mais. Preciso tá aqui, nos braços dele… preciso e quero. Nada importa, eu só quero!” — Amanda estava apaixonada.
— Não tenha medo de estar ao meu lado, vou ser o melhor homem, você sempre terá o melhor de mim. Eu te prometo, amor. — Hugo a abraça, faz uma promessa para ela em voz alta e outra em pensamento para ele. — “Vou ser o homem que você merece porque você é tudo o que eu sempre quis… Expulsarei os demônios, não posso e não quero arrastá-la para o inferno comigo, então terei que merecer o céu, por você.”
— Eu não tenho medo de estar ao seu lado, tenho medo de não estar!… Hugo, me promete que nunca vai me deixar? Que se um dia isso acontecer… que não vai ser tão doloroso?!
— Eu nunca vou deixar você!… — Hugo, pensa antes de prometer o que Amanda pedia. Ele não o fez porque não tinha certeza do que o futuro lhe reservava. Embora não tivesse vontade ou intenção de deixá-la, isso poderia acontecer, pois ainda estava sendo procurado pela polícia, no entanto, ele tinha esperanças de que Amanda aceitaria ir morar em outro país com ele.
— Então vamos entrar, acho que eles já devem tá estranhando a nossa demora. — Amanda, percebeu que a promessa não foi concretizada, mas se conformou com a resposta.
— Agora está mais confiante. Pronta para termos uma conversa em família?
— Em família?… Por quê?
— Para esclarecermos que estamos namorando e que iremos dormir juntos algumas vezes por semana. — Hugo tenta descontrair um pouco.
— O quê?! Não precisa falar isso!! Quer me matar de vergonha? O Pedro é meu irmão, eu não quero falar que vou dormir com você! Não! Não precisamos falar sobre isso!
— Tudo bem, conversaremos sobre esse assunto outro dia!
Hugo, pega a mala e a bolsa, segura na mão de Amanda e entram em direção à porta dos fundos da casa, ao se aproximarem da entrada, Pedro e Sarah já esperavam por eles. Estavam na área de churrasco começando a preparar o jantar, eles iriam comer carne assada e tomariam cerveja. Sarah, é claro, tomaria suco devido à gravidez.
Hugo, como um bom observador que era, sabia que Pedro não o aprovava como namorado de sua irmã, ele entendia os receios dele. Pedro temia que Amanda se ferisse novamente, ela passou por momentos difíceis no relacionamento que teve com Walter, e sofreu depois com a doença e morte de sua mãe. Amanda, não se socializava abertamente por não confiar nas pessoas, agora estava namorando um desconhecido, mas Hugo, não desistiria dela e iria ganhar a confiança de Pedro.
— Tudo bem, Pedro?
— Tudo bem, Hugo! Como foi o domingo?
— Perfeito!… Precisa de ajuda com o churrasco?
— Não preciso, obrigado!… Vão guardar as malas e depois jantem com a gente, vou assar carne pra todo mundo!
— Claro. Vamos sim! Obrigado!
Hugo, termina de falar com Pedro e depois fala com Amanda.
— Vamos levar as coisas para o seu quarto?
— Não precisa, eu mesma levo! — Amanda cora imediatamente.
— Nem pensar! A mala está pesada para você subir a escada, então levarei para você. — ele insiste.
— Tá bom… — Amanda, espera um pouco para ver se Sarah ou Pedro, comentava alguma coisa, mas nenhum dos dois disseram nada que mostrasse reprovação.
— Então vão logo! Daqui a pouco já tem carne assada, e vamos comer juntos! — Sarah, responde.
— Tá bom, a gente já volta! — Amanda, sorri e relaxa um pouco.
— Então esse é o seu quarto?
— É!…
— Por que está tão nervosa?
— Nunca trouxe um homem aqui! Fiquei com vergonha do Pedro e da Sarah!… E, esse era o quarto da minha mãe.
— Não se preocupe, não vou pedir para dormir com você aqui, quero que durma comigo no meu quarto!
— Mas não hoje, né?
— Hoje não, você está cansada. Pode ser amanhã!
— Amanhã?… Mas é muito recente, por que não esperamos um pouquinho mais?
— Tudo bem, vai ser quando você quiser.
— Ficou chateado?
— Não.
— Parece que ficou!
— Não estou chateado, mas se eu ficar um pouco mais olhando para essa cama ficarei tentado a me atrasar para o jantar.
Amanda passa os braços em volta da cintura dele e ele coloca o braço no ombro dela.
— Essa cama era da minha mãe, eu mesma reformei, pintei e comprei outro colchão, não sei se tenho coragem de ficar com você aí!
— Então vamos comprar uma cama nova! Guardaremos essa.
— Hugo?!…
Ele abraça Amanda por trás e a beija calorosamente. — Vou tomar um banho, vejo você no jantar.
Algum tempo depois. Amanda e Hugo, tomaram banho, trocaram de roupa e se juntaram a Pedro e Sarah para o jantar. Todos estavam jantando juntos, Pedro, naquele momento, parecia mais tranquilo em relação ao namoro de sua irmã e seu amigo.
A família estava feliz. Pedro e Sarah, aprovaram o namoro dos dois. Pedro relutou, mas decidiu que aceitaria o que o destino reservava para sua irmã, afinal, ela estava feliz.
Amanda transbordava de felicidade, ela o amava e não queria esconder de ninguém. — “É um homem maravilhoso e, é meu namorado! Nem tô acreditando que ele se apaixonou por mim.”
Hugo estava feliz, mas receoso em relação a sua felicidade, Amanda era tudo o que queria, mas teria que afastá-la da família para continuar com ela. — “Isso não deveria ter acontecido, eu não podia ter me apaixonado por ela, mas aconteceu e eu a amo, não vou deixá-la aqui, ela vai embora comigo!”
Depois do jantar, cada casal ficou com uma parte da limpeza. Amanda e Hugo se ofereceram para lavar as louças, terminaram rápido. Pedro e Sarah, ficaram com a limpeza da churrasqueira e terminaram praticamente juntos com o primeiro casal. Sarah convidou Pedro para verem TV no quarto, Hugo e Amanda ficaram conversando na cozinha.
Ao ver Pedro e Sarah, passarem pela cozinha e subirem a escada, Amanda fica mais à vontade e surpreende Hugo com um abraço caloroso.
— Amanda, você disse que não podíamos nos beijar na frente deles! — Hugo, a repreende apenas para ver a reação dela, ele estava gostando de vê-la daquele jeito.
— Mas eles não tão aqui, já subiram! Não vai me beijar antes de ir? Só um beijo?!
— Mas que garota ousada, eu só a conheci assim quando estava bêbada.
— Vai me negar um beijo e ainda me lembrando daquilo? — ela faz beicinho, não se intimida e insiste.
— Sabe o quanto amo você?
— Ainda não! — Amanda, rir e ele a abraça dando vários beijos no rosto e pescoço.
— Sou capaz de qualquer coisa por você, tenha certeza de que nunca vou deixar de te amar.
— E nem eu de amar você… Prometo te amar pra sempre!
— Fez uma promessa e terá que cumprir.
— Eu vou! — ela enfatiza a promessa de amá-lo para sempre.
— Agora tenho que ir, trabalharei um pouco antes de dormir.
— Tá bom, eu vou descansar porque amanhã vou abrir a loja.
— Ajudarei você amanhã.
— Sério? Vai pra loja comigo?
— Sim.
— Obrigada! Acho que vai encher de clientes amanhã, aquelas assanhadas adoram quando você tá lá!
— Elas vão saber que eu já tenho uma namorada e que é linda demais!
Amanda vai para o quarto, muito feliz com o novo namorado, Hugo, a tratava bem, era romântico e cuidava dela, tudo estava perfeito. Minutos depois recebe uma ligação de sua amiga Luísa. A casa de Luísa foi invadida e ela estava na delegacia.
Conversa ao telefone:
Amanda: — Mas tá tudo bem com você?
Luísa: — Tá tudo bem comigo! Mas quebraram a minha TV, meu aparelho de som, meu computador que ficava na sala, acabaram com as minhas coisas, eu ainda tô pagando a TV!
Amanda: — Meu Deus! Por que fizeram isso? Não levaram nada?
Luísa: — Não levaram nada! Foi por vingança, picharam a parede e escreveram “Não se meta nos assuntos do outros!”
Amanda: — O quê?… Luísa, você tá achando quê?…
Luísa: — Você também pensou nele, né? Foi o Walter, Amanda! Isso é exatamente o que ele me disse naquele dia antes de ir embora!
Amanda: — Você falou isso pro delegado?
Luísa: — Falei, mas ele disse que eu não posso acusar sem ter provas!… Eu tô com medo. O Tae, tá vindo pra cá, ele vai ficar uns dias comigo.
Amanda: — Que bom que ele vai ficar com você, mas… eu não acho que foi o Walter, ele não é violento!
Luísa: — Você não conhece ele, não sabe o tipo de pessoa que ele é!
Amanda: — Era meu namorado, lembra?… Apesar de ter me enganado, ele não era assim.
Luísa: — Boa pessoa ele não é, e graças a Deus que você não conheceu esse lado dele!… Olha, amiga… toma cuidado com ele, não deixa ele se aproximar de você, não fica sozinha na loja!
Amanda: — Você acha que foi mesmo ele?
Luísa: — Eu tenho quase certeza!… Conta pro Pedro e pra Sarah, eles vão te ajudar a se livrar dele.
Amanda: — Luísa, por favor, não conta nada pra eles?! Já discuti com o Pedro por causa do Walter, e não quero preocupar a Sarah, ela anda muito nervosa e ansiosa.
Luísa: — Então avisa pro Hugo, você disse na mensagem que saiu com ele de novo, né?
Amanda: — Tá bom, eu aviso. — Amanda ouve alguém chamando Luísa.
Luísa: — O Tae, chegou. Vou pra casa agora. Toma cuidado e qualquer coisa me liga!
Amanda: — Tá bom! Me liga também?
Luísa: — Ligo. Tchau! — Luísa desliga o telefone.
“Será que ele fez isso mesmo?… O Walter teria coragem de ser tão vingativo?… Eu não posso contar pro Hugo, o que ele vai pensar de mim? A gente mal começou a namorar e já trago problema?… Não vou contar!”
Amanda veste o pijama: um short curto e blusa de mangas longas de algodão. Deita e fica pensativa.
“Eu tava tão feliz e agora isso!… Coitada da Luísa, se foi ele mesmo que fez isso sou culpada, tenho que ajudar ela com os prejuízos! Se ele aparecer lá na loja, vai se ver comigo!”
No quarto de Hugo. Ele estava olhando a conta de Vivian. Hugo, conseguiu invadir a conta bancária dela e iria transferir o dinheiro que ela lhe devia, Vivian ficaria com trezentos mil de saldo.
“Está feito! Agora não me deve mais nada!” — Ela não poderia reclamar para ninguém, pois devia o dinheiro a ele e tinha pendências na justiça, se entregasse Hugo, seria presa com ele e teria problemas com a irmandade que o protegia, problema esse que era maior do que a prisão.
Hugo dormiu logo depois, nem precisou tomar seus calmantes, sentia-se bem e em paz.
Continua…
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