O Poder Do Destino. Capítulo 14.
O sino da porta soou às 9:00 em ponto, anunciando a abertura da loja. O cheiro das flores frescas se espalhava pelo ambiente como uma promessa de tranquilidade — um alívio temporário da correria da semana.
Luísa chegou uma hora depois, acompanhada de Taehyun, o novo amigo de olhos atentos e sorriso fácil. Vestiu-se rapidamente com as roupas que Amanda havia separado, enquanto Tae permanecia por ali, disposto a ajudar. Era visível: ele queria mais que amizade com Luísa. E a sinceridade do rapaz, junto com seu jeito respeitoso, logo cativou Pedro e Sarah.
Amanda se dividia em mil — atendia clientes, resolvia dúvidas, ajeitava flores. Luísa ficava no caixa, com a expressão serena de quem, por dentro, talvez estivesse contando as horas.
Amanda, no entanto, já se pegava preocupada. Terça-feira se aproximava, e com ela a partida de Luísa para Oasis Springs. Como seria a rotina sem a presença leve da amiga ao seu lado?
O domingo avançava. A loja seguia cheia, as vendas boas — embora não chegassem ao frenesi de sexta-feira. Taehyun se despediu no fim da tarde, mas prometera reencontrar Luísa mais tarde. Havia um brilho nos olhos dele ao encará-la, como quem quer fazer parte de algo maior.
— Mas eu já disse que ele não trabalha aqui! — Sarah exclamou, o cansaço transbordando na voz. A paciência estava por um fio.
— Ele falou que viria hoje. Foi ele mesmo que escreveu no aplicativo. — insistiu uma das clientes insistentes, a mesma que surgira na sexta e no sábado.
— Ah é? Disse onde? Porque até agora, nada de Hugo aqui!
— Tá no app! Ele escreveu: “Irei à floricultura no domingo, para responder pessoalmente todas as perguntas uma última vez!”
Sarah bufou. — Talvez fosse outro domingo, porque hoje ele não apareceu. Mas já que vocês vieram até aqui, podiam ao menos comprar alguma coisa, né?
Outra cliente se aproximou com a mesma ladainha. Amanda, que até então não tinha sequer o aplicativo instalado, se viu no centro da tempestade.
— Amanda, você é a dona da floricultura e namorada do Hugo, né? Não tem ciúmes dele? Porque quase toda cliente quer saber dele.
— Quem disse que ele é meu namorado?
— A garota do caixa. Sua amiga. Aquela que também deu em cima dele… antes de vocês ficarem juntos!
— A Luísa se enganou — Amanda respondeu, tentando manter a compostura. — Eu não sou namorada do Hugo.
— Ah… então ele tá solteiro?
— Tá sim. E você, já escolheu alguma flor?
— Ainda não. Vou esperar ele chegar primeiro.
Amanda virou o rosto, o coração inquieto. Nem ela sabia exatamente o que era aquilo entre eles. Mas o incômodo era claro... por que doía assim ver outras tentando alcançá-lo?
— Olha, meninas! Ele chegou! — anunciou em êxtase a moça do vestido azul, apontando como quem avistava uma celebridade ao vivo. Os olhos de todas se voltaram na mesma direção, ansiosas, famintas por atenção, talvez até por um número de telefone que nunca viria.
— Ele é tão fofo… você tava certa, irmã. Muito fofinho mesmo!
— Fofo? De fofo ele não tem nada! Esse homem aí é puro pecado. Olha o tamanho dos braços!
— Nossa… Ôôô lá em casa!
— Julia! Tu é casada! Deixa ele pra mim!
— Casada, mas não morta, minha filha. Olhar não tira pedaço, só alimenta a imaginação.
— Vocês vão é direto pro inferno, viu? Uma querendo trair o marido, e a outra trazendo a irmã pra cair em tentação! — A morena das tranças roxas comentou, rindo e sacudindo a cabeça.
— Ele veio! Finalmente! Agora eu posso falar com ele… sobre o aplicativo, claro. — disse, com um sorrisinho maroto no canto dos lábios.
— Uhum… — “Sei. Só que não engana ninguém, não. Tá cheio de mulher aqui se fingindo de interessada no aplicativo só pra dar em cima. Pelo menos podiam comprar uma rosa, né?” — Amanda resmungou por dentro, observando de longe, o incômodo crescendo no peito como espinhos sob a pele.
— Tchau… — Amanda respondeu, tentando conter o nó na garganta. O ciúme era um bicho traiçoeiro, mesmo quando a gente jura que não tem direito de sentir.
Na loja parecia um show improvisado. Hugo mal conseguia entrar, cercado por olhares famintos e perguntas disfarçadas de interesse técnico. Ele usava um calção esportivo branco, camiseta preta justa de algodão, e tênis igualmente pretos. Simples. Letal.
Ergueu a voz com firmeza, como quem já estava de saco cheio, mas ainda mantinha a elegância:
— Garotas. Vou explicar uma última vez de forma resumida, mas eficaz. Todas as perguntas e dúvidas serão respondidas por um vídeo explicativo. Um único vídeo. Prestem atenção e, se não entenderem, revejam. Não irei passar meu contato pessoal e não poderei falar com nenhuma de vocês individualmente. Aproveitem os produtos da loja, de altíssima qualidade. Obrigado pela preferência.
— Mas o vídeo vai ser você explicando, né? Tipo, aparecendo mesmo? — perguntou uma, cheia de esperança.
— Sim.
— Você vai falar nosso nome?
— Não.
— Como assim? Por quê?
— Porque o vídeo é sobre as funções do aplicativo. É para todos os clientes, não haverá nomes nem minha imagem. — respondeu com uma calma que beirava o tédio.
— Mas Hugo…
As vozes se acumulavam, insistentes, como ondas quebrando sem parar.
Do balcão, Sarah e Luísa assistiam tudo, sem acreditar.
— Ave Maria… essas meninas parecem que nunca viram um homem. Tudo bem que eu também fui besta e dei em cima dele, mas agora vendo de fora, me sinto ridícula. Tadinha da Amanda. Se ela for mesmo ficar com ele, vai sofrer… Se fosse com meu Tae, eu já tinha arrancado uns tufos dessas lambisgoias! — Luísa murmurou, envergonhada do próprio passado recente.
— Minha cunhada vai precisar de paciência. Se fosse o Pedro no lugar dele, eu já tinha colocado essas atrevidas pra correr. Mas né… cliente é cliente. A gente sorri e segura a classe. — Sarah balançou a cabeça com um meio sorriso.
Hugo tentava manter o controle, mas era como nadar contra correnteza. Ainda assim, notou Amanda ao fundo, imóvel, o olhar perdido entre mágoa e dúvida. Ela não se aproximava, e isso o incomodava mais que qualquer assédio.
— Muito bem. Encerramos por aqui. O restante estará no vídeo. Com licença. — disse, encerrando a conversa como quem fecha uma porta com firmeza, sem deixar fresta.
Deixou as mulheres frustradas para trás e seguiu direto até Amanda.
— Eu disse que ele e a dona da loja tavam juntos, mas vocês não acreditaram! — comentou uma das clientes, ainda observando.
— Mas ela falou que não tão namorando!
— Se não tão, é porque ela já tem namorado… porque ele gosta dela, isso dá pra ver.
— A gente se iludiu à toa…
— Oi… Tudo…
— Por que não falou comigo quando cheguei?
— Você tava ocupado. Já tinha muita gente falando com você… Eu só ia atrapalhar as explicações desse bendito aplicativo!
— Não gosta do aplicativo? Posso deletar!
— Eu não gosto é dessas mulheres perguntando o tempo todo por você! Por isso não cheguei perto… São muitas dando em cima!
Ela abaixa o olhar, como se as palavras escapassem mais do que ela queria deixar transparecer.
— E vai se afastar de mim toda vez que uma mulher se aproximar?… Saiba que eu gosto é de você, não quero que se afaste.
— E por que você gosta de mim? Se aqui tem esse tanto, imagina em outros lugares?! Deve ter um monte pra você escolher…
— Tem… mas nenhuma é igual a você.
Ele se aproxima, devagar, e tenta pegar a mão dela. Amanda recua no reflexo. Muitos olhares ainda voltados para eles. Hugo, persistente, segura os dois dedos que conseguiu alcançar. É pouco, mas não solta.
— Hugo…
— Elas tão olhando!
— Ontem você disse que me queria. Eu esperei hoje, pra ver se confirmava depois de mais calma… e confirmou. Se arrependeu?
— Não!!… Eu só… não quero que elas fiquem olhando, já que gostam de você.
— Elas não gostam de mim. A maioria sente atração momentânea, passageira… Você, Amanda… é diferente. Você me vê de um jeito que ninguém vê. E eu vejo você do mesmo jeito. Não se afaste. Só quero você. Entendeu?
— Entendi!… Então… estamos…?
— Você quer dizer que estamos namorando, não é?
— Sim. Comprometidos a sermos um do outro.
— Mas não é o normal de namorar?… Não podemos sair com outra pessoa quando namoramos… Mas e o Pedro?… Tenho que conversar com ele sobre nós dois.
— Eu já conversei com ele hoje.
— Você conversou o quê?…
— Eu não quero mentir pro seu irmão. Ele é meu amigo, e meu funcionário. Mentir seria quebrar a confiança que ele me deu. Disse a ele que gosto de você, e que queria um relacionamento… se você também quiser.
— É claro que eu quero!… Gosto de você por muitos motivos… Vamos conversar melhor em casa, tá bom? Aqui não é o lugar. Não me sinto bem assim.
— Tudo bem, eu entendo. Conversaremos em casa.
Minutos depois, Hugo vai até Pedro.
— Então agora é oficial? Vocês estão namorando?…
— Sim.
— Eu só peço que você não faça minha irmã sofrer… como o último fez.
— O último não é homem, é um moleque. Não me compare com ele, por favor. — disse com firmeza, mas sem mágoa. Sabia que Pedro só queria proteger quem amava.
— Tem razão. Me desculpa?
— Tudo bem. Eu entendo. Só quer garantir que ela fique bem. E te prometo: vou fazer tudo para que ela esteja feliz ao meu lado… mas não posso prometer que não a farei sofrer. O sofrimento vem por muitas razões. Ninguém está livre.
— Eu sei. Ninguém está livre de sofrer. Confio em você. Espero que sejam felizes.
— De nada! Você sabe que pode contar comigo sempre que precisar. É só chamar que eu dou um jeito de vir. É pra isso que servem as amigas, né?
— É sim! Digo o mesmo. Se precisar de mim, eu vou… Agora tá um pouco difícil por causa da loja, mas vou dar um jeito também.
— Vai me visitar, né?
— Vou! Assim que der, pra gente sair e beber umas de novo! Ahahaha!
— Não posso prometer isso, meu irmão me mata! — brincou Amanda, rindo alto.
Luísa se despediu de Sarah com um abraço apertado. No começo, as duas não se deram tão bem. Sarah, desconfiada, não gostou dela de primeira. Mas, com o tempo, algo mudou — e nasceu dali uma amizade inesperada.
— Tchau, Luísa! Volte sempre que quiser… A casa não é minha, mas sei que será bem-vinda!
Seu querido amigo, Taehyun, a esperava no carro, estacionado perto dali.
— Não sei por que ele não veio até aqui… A gente já sabe que esses dois são mais do que amigos! — comentou Sarah, semicerrando os olhos como quem fareja romance.
— A Luísa deve ter pedido pra ele não vir. Ela acha que engana a gente, se fazendo de desinteressada. Mas eu sei… os dias de solteira dela estão contados!
— Espero que sim. Gostei dele, é um amor de menino.
— Eu também gostei dele!
Amanda recebeu uma mensagem. Era de Hugo. Ele queria vê-la.
— É o Hugo… Ele quer falar comigo pessoalmente.
— Então vai logo! O carro dele tá aí, então ele também tá.
— Tá sim. Disse que tem uma coisa pra me dar… E eu já sei o que é!
— É por causa do dia da inauguração. A gente fez uma aposta. Ele vendeu bem mais do que prometeu… Agora eu tenho que vestir o que ele comprar e sair com ele pra um lugar que eu nem sei onde fica!
— Isso é maravilhoso, Amanda! Só um homem romântico pensaria em algo assim. Tenho certeza que ele não vai te decepcionar. Se joga, cunhada! O Hugo é o seu destino!
— Ai, ai, Sarah! Não exagera… Ele é muito pra mim, mas… posso tentar ver aonde isso vai dar. Me divertir um pouco, sair da rotina, né?
— Faz muito bem! Você é solteira e linda. E, se quer saber, acho você mais do que suficiente pra ele. Me arrisco a dizer que foram feitos um pro outro!
— Sarah?!! Pode parar por aí!
"Como posso ser o destino de um homem tão bonito? Ele é perfeito demais pra mim..."
Do outro lado, Hugo também a observava com ternura enquanto caminhava na direção dela.
"Ela é tudo que preciso nesse momento... Consigo ser feliz só em olhar para ela."
— Tem muitas sacolas… Quantas roupas você comprou? — ela perguntou, surpresa.
— Não são tantas assim. Experimente e escolha uma para hoje. Podemos comprar mais depois.
— Depois?...
— Vamos sair juntos mais vezes. Quero te levar pra conhecer vários lugares. Sempre que quiser sair, a gente vai juntos.
— Tá bom… mas eu já disse que tenho roupas. Quando a gente sair de novo, quero ir com as minhas!
— Essas agora fazem parte do seu guarda-roupa. São suas. Mas você pode ir com o que quiser — se não gostar das que escolhi, tudo bem.
— Vou experimentar, obrigada!
Sarah sai da cozinha, sorrindo e já prevendo a cena que se desenrolaria.
— Tenho certeza que todas vão ficar lindas em você. Confio no bom gosto do Hugo! — disse, piscando para Amanda antes de se retirar discretamente.
— Obrigado, Sarah! — Hugo agradeceu com um leve aceno.
Amanda olhou para ele, um pouco envergonhada.
— Me desculpa, Hugo… Não quero que pense que sou mal-agradecida. Vou gostar do que você escolheu, mas… espero que combine comigo. Você tem um gosto sofisticado, e eu… olha só pra mim! Nem sei usar salto direito!
Hugo se aproximou um passo, a voz firme e cheia de doçura.
— Estou olhando pra você… Sempre olhei. E gosto muito do que vejo. Você é mais do que mereço, Amanda. É única.
— Tá bom… Vou tomar um banho e me arrumar. Já desço.
— Sem pressa. A gente tem o resto do dia e a noite inteira pra conversar.
— A noite inteira?... Tá bom…
— Só vamos conversar, eu prometo.
— Tudo bem. Confio em você.
"Só não sei se confio é em mim!" — pensou Amanda, lembrando da noite anterior, quando quase se deixou levar.
Depois, ainda enrolada na toalha, abriu as sacolas uma a uma, diante do espelho grande do quarto.
Dentro, encontrou vestidos de tecidos macios, calçados elegantes, um estojo de maquiagem completo e até algumas joias discretas.
— Ele pensou em tudo mesmo!... E gostei de todas. Não são tão diferentes das minhas, só que… são visivelmente caras. São tão confortáveis! E essas sandálias… parecem feitas sob medida! Como ele acertou até no meu número? Deve ter dedo da Sarah nisso!
Escolheu um vestido em tom pastel, leve, delicado e fluido como ela. Quando o vestiu, sentiu-se bonita de um jeito novo, quase desconhecido.
— Vou com esse… É a minha cara. Amei todas. Fiquei com medo à toa!
— Por que você tá preocupado, Pedro? O Hugo é seu amigo, a gente conhece ele. Ele não é um estranho, e sua irmã não é uma criança.
— Eu sei… mas tenho um mau pressentimento sobre isso.
— Ela tá feliz, e felicidade é sempre bem-vinda. Se alguma coisa der errado, a gente vai estar aqui pra cuidar dela. Deixa a Amanda viver um pouco fora da redoma de vidro — ela precisa disso. Precisa sentir o mundo com os próprios pés.
— Não posso fazer nada, eu sei… Mas se algo der muito errado, vou me culpar. Fui eu quem trouxe ele pra cá, mesmo ela não querendo.
— Você não é culpado de nada, Pedro. As pessoas cruzam os caminhos umas das outras por obra do destino. Amanda e Hugo… estão destinados a se apaixonar. Se vão ficar juntos, aí já é outra história. Por enquanto, tudo que podemos fazer é torcer e mandar boas vibrações.
— Isso mesmo, meu amor. Pensamento bom atrai coisa boa. O resto… o tempo mostra.
De repente, os dois ouvem o som dos calçados de Amanda descendo a escada. O ritmo dos passos é leve, mas firme, como quem carrega um coração que quer voar, mesmo com receio.
— E então… o que acharam do meu visual? Hã? Hã?
— Tá linda, cunhada! Parece uma bonequinha. O Hugo acertou mesmo na escolha!
— E eu já sei que foi você, né? — Amanda encara Sarah com aquele olhar de quem já desconfia da conspiração silenciosa.
— Esse mérito não é meu, ele não me pediu dica nenhuma. Juro!
— Sei… sei! — Amanda diz, sorrindo com os olhos semicerrados.
— E você, Pedro? Não vai falar nada?
— Você tá linda, irmã… — Pedro responde, mas o tom dele entrega a preocupação que insiste em morar nos seus olhos.
Enquanto Amanda dava os últimos retoques, Hugo esperava por ela perto da área do churrasco. Estava só, mas seus pensamentos faziam companhia demais.
"Quase não consegui dormir depois de ontem. Ela bagunçou tudo em mim… minhas certezas, meus planos. Eu me vejo nela de um jeito que nunca vi em ninguém. Eu só quero tê-la. Quero ser digno… ser suficiente para ela."
"Ele é o homem mais bonito que já conheci, como pode ser tão… perfeito?"
Amanda para em frente a ele. Os olhares se entrelaçam como fios invisíveis de um destino que já se escreveu antes mesmo do primeiro toque.
— Oi… desculpa a demora!
— Você está linda. Que bom que escolheu esse vestido… era o meu preferido.
— Sério? Ah, vai… você só tá falando isso pra me agradar.
— Eu vou dizer e fazer tudo que puder pra te ver feliz. Mas serei sempre sincero, Amanda. Eu realmente gostei. Tive dúvidas quanto às cores… não sabia se ia te agradar.
— Amei tudo. Todas as roupas, as sandálias… tudo perfeito. Como você acertou nas minhas medidas?
— Tirei ontem.
— O quê?! Como assim?
— Quando te abracei… quando passei os braços em volta da sua cintura, eu senti. Consegui imaginar. E sobre os sapatos… foi fácil.
— Uhum… — Amanda sorri com vergonha, lembrando da noite anterior.
— Não se sinta mal, nem constrangida. Foi ótimo. Mas a partir de agora… vai ser ainda melhor. A cada dia.
— Eu não me sinto mal. Só um pouco… envergonhada. Eu perdi o controle.
— Não faz ideia de como foi difícil me controlar também. E continuo tentando.
— A gente vai passar a noite juntos?
— Se você quiser.
— E se eu não quiser?
Hugo se aproxima e deposita um beijo terno em sua testa — mais do que carinho, era um gesto de promessa. Promessa de cuidado, de tempo, de presença.
Hugo segura a mão dela com firmeza e doçura, como quem quer proteger o caminho e não apenas guiar.
— Você só vai descobrir quando chegarmos lá. Mas posso garantir uma coisa: vai se sentir bem. Eu prometo.
— Tá bom… se você diz, eu acredito.
Amanda tá lascada. A concorrência tá grande pelo coração do Hugo.
ResponderExcluirTá mesmo, mas ele só tem olhos pra ela kkkkkkkk
ExcluirObrigada, Erick!
Amanda cuidado com esse Hugo! Melhor você virar freira kkkkkkkj
ResponderExcluirNossa! KKKKKKK
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