O Poder Do Destino. Capítulo 13.

 


Essa história é fictícia e foi inteiramente criada por mim. Patrícia Leal.



Windenburg. Domingo 02:00 


Hugo e Amanda foram procurar por Luísa, eles iam voltar para casa.






— Hugo, eu quero te apresentar o meu amigo, Taehyun Kwon… Nome difícil pra caramba! Dá um nó na língua! — Amigo e futuro namorado! Muito prazer, Hugo, e você pode me chamar de Tae. — Os pais de Tae são coreanos, mas ele nasceu em San Myshuno. — Prazer em conhecê-lo, Tae. Parece que você não é um idiota como o seu amigo. — Ahh… ele pede desculpas pelo mal-entendido, a Luísa já explicou tudo. — Tudo o quê? — Amanda, pergunta desconfiada. — Esse rolo de vocês, né, Amanda? Eu percebi desde o primeiro dia que vocês se gostavam, mas você insistia em dizer que era só amizade! — Luísa respondeu. — Nós estamos indo para casa. — Hugo, queria ir embora o mais rápido possível, ele não gostava de se expor por muito tempo em locais com muitas pessoas, tinha receio de que fosse reconhecido por alguém. — Eu não vou com vocês! Vou dormir na casa do Tae e amanhã vou pra loja, de lá mesmo. Você pode levar uma roupa pra mim, Amanda? Eu visto no banheiro da loja. — Mas Luísa, você nem conhece ele direito… — Amanda estava preocupada. — Eu vou cuidar bem dela, Amanda. Vou te passar o endereço da minha casa, sou um cara legal! Pode confiar! — Tae, tranquiliza Amanda. — Não se preocupe, Amanda, ele não representa perigo algum para ela, mas eu acho que ele pode estar em perigo. Tome cuidado, rapaz! — Hugo, analisou Tae, rapidamente, e viu que ele não parecia ser perigoso. — Heiii!! Também não é assim! — Luísa finge estar ofendida.






Algum tempo depois. Chegaram em casa.





Amanda estava bêbada e não parava de beijar Hugo, ele correspondia, mas estava mais cauteloso.




Ao saírem do carro, ela o empurrou contra a porta e os dois se beijavam com paixão. Hugo a desejava, se a sua razão não falasse mais alto que o seu desejo por ela, ele a tomaria ali mesmo.





Amanda estava incontrolável e louca de paixão. — Amanda, calma!… — Hugo, tenta acalmá-la, ofegante, ele fala — Por favor, vamos parar!… Se continuar me beijando desse jeito, não vou conseguir me controlar! — Mas quem disse que eu quero que você se controle? — Amanda também estava ofegante.





— Não!… Não pode acontecer assim, Amanda! — Por que não?… — Você bebeu, não sabe o que está fazendo. — Eu quero você, Hugo! Me leva pro seu quarto?




— Tudo bem, eu levo você!… — Isso, me leva com você… Eu quis tanto te beijar, mas não imaginei que seria tão bom assim… Só quero você, Hugo… Eu te quero muito! — Eu também quero muito você!




Amanda queria se entregar por completo para ele e pensou que seria naquela noite. Hugo também a desejava, mas não iria tirar vantagem da fragilidade dela naquele momento.





— Por que você parou aqui?… — Ela pergunta, pois esperava que ele passasse direto para o quarto. — Não posso levar você para o meu quarto. — Por que não?… — Ela pergunta bem desanimada e até um pouco triste.






— Por mais que eu deseje ter você, não será hoje o dia! — Mas, Hugo! Você não me acha bonita?… — Você é linda! — Então?!… — Amanda, você não está com a sua consciência plena, eu não quero que acorde arrependida ao meu lado… Se amanhã ainda me quiser, ficaremos juntos.






— Mas eu não vou me arrepender!… — Boa noite, Amanda! Ele dá um beijo na testa dela e se despede.





Depois que a solta, pede para que ela entre para só depois ir para o seu quarto. Amanda, não tem outra alternativa a não ser ir dormir sozinha, ela não ficou feliz com todo o autocontrole dele.





“Quero tanto essa mulher e fico feliz em saber que ela me quer com a mesma intensidade, mas não posso hoje! Tenho que me acalmar…”




No quarto. Amanda havia tomado banho e estava mais calma.





“O que foi que eu fiz?… Quase tirei a minha roupa no carro!… Meu Deus, eu fiquei louca mesmo?!… Ele deve tá pensando que sou uma puta, que dou pra qualquer um!… Mas não me importo, porque sei que não sou… só fiquei com aquele traste do Walter!… A carência acumulou tanto assim?!… Mas não é só a carência, é tudo o que ele me faz sentir… Me sinto protegida quando ele tá perto de mim, me sinto bonita quando me olha daquele jeito, me sinto bem… E que boca maravilhosa, que pegada ele tem! Ai, meu Deus, vou demorar dormir hoje, nem sei se consigo.”





No quarto. Hugo, pensa em tudo o que aconteceu, tenso e rígido, cada músculo do seu corpo doía e pedia por Amanda. Ele estava quase arrependido de não ter cedido a ela. “Não sou um canalha. Amanhã ela virá aqui me pedir desculpas e dizer que não queria ter feito nada do que fez, que foi devido às bebidas. Vai ficar arrependida, achando que eu estou pensando que ela é fácil. Sei que não é, gostamos um do outro e esse jogo de emoções está acabando comigo!… Não importam as consequências, se ela se aproximar de mim de novo, sóbria. Vou foder ela como um louco!”





Domingo, 6:00.




Amanheceu nublado, Amanda não conseguiu dormir bem, pegou o celular para saber notícias da amiga e viu uma mensagem com a localização em tempo real de onde Luísa estava. Tae pediu para que Luísa mandasse. Amanda acordou com uma leve dor de cabeça, mas tomou um analgésico, pois precisava estar pronta para um dia de trabalho. “Até que esse Tae é legal, ele mandou mesmo o endereço. Será que a Luísa gostou dele?… Ela só costuma passar a noite com alguém quando fica mesmo interessada, mas a prova final é depois da cama. Vamos ver se ele passou!”





De repente ela lembra do que aconteceu na noite passada. — “Meu Deus!… Eu tava possuída ontem?… Ataquei o Hugo no carro, ele quase bateu no meio fio… Ai meu Deus!… Lembrei que quase tirei a minha blusa dentro do carro!” — Então ela pensa um pouco mais e lembra de mais coisas. — “Aaaa!!… Eu queria transar com ele ontem, mas ele não transou comigo. Deve tá pensando um monte de coisas de mim, eu tenho que pedir desculpas por ter sido tão putona daquele jeito. O que aconteceu comigo ontem? O que tinha naquela bebida?… Naquelas bebidas! Misturei todas!… Mas mesmo envergonhada, valeu a pena cada segundo… Que boca gostosa, e que mãos fortes, maravilhosas, ele me pegava com tanta força, tô toda dolorida, e olha que a gente nem fez nada!”





Antes que Sarah e Pedro acordassem, Amanda foi até a antiga garagem onde ficava o porão transformado no quarto onde Hugo estava.






Ao abrir a porta, ela já ouve passos na escada.





Então ela entra e o espera subir.




Hugo fica surpreso ao vê-la tão cedo, pensou que ela acordaria mais tarde devido à ressaca que teria por ter bebido muito à noite.




— Bom dia, Amanda!
— Bom dia!… — Ela mal conseguia encarar ele.





— Tudo bem com você? — Errr… Hugo… eu queria conversar sobre ontem. — Tudo bem. — Hugo, olha diretamente nos olhos dela e responde em um tom firme e natural, ele já esperava que ela estivesse arrependida. — Eu fiz um monte de coisas ontem, tô envergonhada… não costumo ser daquele jeito. Não sei o que aconteceu comigo. — Não precisa ficar constrangida, não aconteceu nada de mais. — Ele tenta acalmá-la para que ela se sinta à vontade para falar.





— Eu tava escovando os dentes e me lembrei de tudo… Da gente no clube, da gente no carro e depois aqui no quintal… Na verdade, foi tudo culpa minha, eu te beijei no clube, eu te ataquei dentro do carro e... você quase bateu o carro!… Eu me joguei em cima de você o tempo todo e quase te forcei a ficar comigo! Me desculpa?! — … — Hugo não fala nada, apenas ouve e a observa enquanto ela fala completamente arrependida do que fez.





— Você não vai falar nada?!… Deve tá aí me achando uma vadia, e eu nem vou me defender porque não posso! Mas eu queria te dizer que… — Não estou pensando isso de você. Nos conhecemos apenas há seis dias, mas já a conheço bem. Gosto de você, Amanda, fui à boate atrás de você porque não queria que agisse impulsivamente devido à conversa que tivemos ontem de manhã. Sarah disse que você saiu chateada por esse motivo e que iria beijar na boca de qualquer um. Sei que não era nesse exato sentido, mas poderia ter ficado com aquele idiota se eu não aparecesse. — Eu não ia ficar com ele! Ou você tá pensando que eu ia fazer com ele a mesma coisa que fiz com você?… Você tá, né?… Você tá pensando mesmo que eu sou uma dessas aí?





— Não, eu não estou! Já disse que sou bom em observar e avaliar o caráter das pessoas. O que aconteceu foi resultado do que sentimos um pelo outro, estamos nos contendo há dias, e ontem explodimos… É normal. — Você não explodiu em nada, não me levou pro seu quarto como eu tava pedindo. Por quê? — Porque eu não queria que você se arrependesse depois. Você bebeu, e mesmo que eu quisesse muito ficar com você, não me perdoaria em ver como ia acordar arrependida do que fez, como você está agora, mas não precisa ficar assim, pois não aconteceu nada além de beijos… intensos!… — Hugo, pausa a respiração por um momento quando se lembra dos beijos e amassos.





Amanda se aproxima dele, pega na sua mão e olha fixo nos seus olhos.





— Você me ouviu falar uma única vez que eu tô arrependida?… Eu disse que sinto vergonha de não ter me controlado assim como você fez, mas me lembro de cada segundo, de cada beijo… do gosto da sua boca na minha, do jeito que você me apertava tentando se controlar, ainda sinto como você tava quando eu me esfregava em você, da sua respiração quente no meu pescoço… De como se esforçou pra não abrir a minha calça quando eu pedia no carro. — ..... — Os dois ficam em silêncio, olhando um para o outro. Hugo estava tenso novamente. — Eu fiz muitas coisas que nunca tive coragem e muito menos vontade de fazer com alguém, eu deveria sentir medo de que isso aconteça de novo, não sou assim… Mas o que sinto quando chego perto de você é diferente de tudo que eu já senti… Me incomodava antes, depois passou a me incomodar muito mais, mas eu vi que era só vontade de ter você. Por quê? Eu não sei dizer. — Amanda!… — Hugo, se estremece e toda a sensibilidade do corpo se resumia naquela mão que ela tocava. — Não precisa falar nada. Somos diferentes um do outro, talvez você até me ache bonitinha, mas sei que não vai acontecer nada, porque você não quer. Obrigada, por não ter perdido o controle ontem, você provou que não é um canalha, é um homem de verdade, o que só me faz gostar e te querer ainda mais. Não estou arrependida, Hugo, e mesmo que eu tivesse acordado do seu lado, não iria me arrepender porque eu sei que teria sido uma noite incrível!





— Amanda, vem aqui! Por que você brinca comigo desse jeito?! Eu a quero e acho que não sou digno de você, mas não consigo mais me controlar! — Ele puxa Amanda para si e a beija, estava preocupado, tentando manter o controle, na vã esperança de que ela se arrependesse e depois se afastasse, assim ele ganharia tempo para ir embora mesmo sem querer ir, mas agora ele a queria e iria tê-la, não importava mais a razão.






— Hugo!… Eu quero você, não tô brincando e nem tô bêbada. — Era só o que eu precisava ouvir!…





Hugo prometeu se afastar dela caso estivesse arrependida, mas não foi o que aconteceu. Amanda estava tão apaixonada quanto ele, ela ignorou o orgulho e confessou os seus sentimentos.





Pedro acordou mais cedo porque queria ver como a irmã estava, se ela havia chegado bem. Ele sabia que Amanda voltou do clube com Hugo, mas não falou com ela. Ao acordar, bateu na porta do seu quarto e viu que ela havia se levantado. Desceu até a cozinha para falar com ela, mas não a viu. Então decidiu ir até a garagem.





Ao abrir o portão, ele viu os dois. “A minha irmã e o Hugo, juntos?!… Eu sei que ele é um bom homem, mas não tenho um bom pressentimento sobre isso.”





Amanda e Hugo ouviram o barulho do portão, ela rapidamente se afastou dele.





— Bom dia!… — Pedro, mesmo sabendo o que estava acontecendo, fingiu não saber. — Bom… bom dia! — Amanda respondeu, gaguejando. — Bom dia, Pedro! — Hugo respondeu com firmeza. Ele percebeu que Pedro sabia, mas optou por esperar que ele mesmo perguntasse ou que Amanda conversasse com o irmão.






— Tá tudo bem? — Pedro, pergunta. — Sim! Você tem alguma coisa para falar? Deve ter vindo por algum motivo, pois não costuma vir aqui. — Hugo responde à pergunta dele e faz outra, dando uma oportunidade para Pedro falar sobre o que viu. — Tenho, sim, mas não é nada importante. — Fale então. — Eu vou pra floricultura ajudar as meninas hoje. Assim, eu passo o domingo com elas e posso ser útil em alguma coisa lá! — Aahhh… que bom! — Amanda, que prendia a respiração no momento em que Hugo perguntou para Pedro, agora soltou e respirou aliviada.





— Você está bem, Amanda? Não tão brigando de novo, né? — Pedro pergunta, mas sabendo que não era por isso que ela estava agindo daquele jeito. — Não!! Eeuu tô bem sim!… Só vim aqui ver se deixei a caixa de fitas pra fazer os arranjos… Encontrei o Hugo aqui logo cedo, mas eu já tô indo porque a caixa nem tá aqui… — Amanda, rir nervosa. — Você vai sair, Hugo? — Pedro pergunta. — Vou correr. Me exercitar e pensar um pouco na vida ajuda a relaxar e, ao mesmo tempo, me concentrar no que terei que fazer.





— Não vai tomar café com a gente? — Amanda, pergunta. — Não. Posso falar com você mais tarde? — Claro!… A gente conversa mais tarde. Tchau! — Até mais tarde!





Amanda saiu, deixando os dois a sós. Hugo falaria sobre o que estava acontecendo entre eles. Pedro merecia saber a verdade, já que sempre mostrou confiança e respeito por Hugo.






Pedro não demonstrou reprovação em um possível relacionamento entre os dois, Amanda era uma mulher adulta e tinha plena consciência do que era bom ou ruim para ela, era certo que ele sentia receios por esse relacionamento, mas não expressou para Hugo. Depois da conversa, Hugo saiu para correr pelo bairro.





“O que vai acontecer agora? Eu sei que não devo, mas não consigo parar! E não é o mesmo que sentia pela Vivian, não é!… Ela me dava tudo o que eu queria, menos a paz! Não era real, não era verdadeiro, era um inferno!”





“Me sentia mal depois de tudo, me sentia sujo depois de fazer o que era errado… Eu não quero mais essa vida, preciso recomeçar e ser digno para ter uma mulher como a Amanda!… Me sinto outro homem, outra pessoa quando estou com ela… Gosto disso.”






Hugo, queria ser outra pessoa, ter uma nova vida, talvez até pudesse recomeçar do zero e viver honestamente. Será? O passado de Vivian e Hugo era sombrio. Hugo fugiu do orfanato com 14 anos, quando criança sofria maus tratos dos outros garotos por agir diferente dos demais, era um menino recluso, não gostava de estar no meio das outras crianças, ele passava o tempo lendo, estudando e sempre buscando conhecimento, era curioso e observador, aprendia tudo que queria com facilidade, gostava de atividades físicas e se destacava nos esportes, chamava atenção das meninas despertando inveja nos outros garotos. Quando tinha 10 anos apanhou de um garoto de 14 anos, que além de ser mais velho era mais forte, o motivo da briga foi uma garota, o orfanato era divido em dois blocos, cada um tinha 2 andares, um bloco masculino e outro feminino, uma vez por dia por algumas horas todos se juntavam para estudar e praticar esporte, o orfanato era sustentado por empresas privadas, porém, não oferecia muito conforto, contudo, compensava na boa alimentaçã e nos bons estudos.






A garota tinha 13 anos deu um beijo na boca de Hugo, e ele retribuiu, então o outro garoto bateu nele, pois gostava dela, Hugo revidou devolvendo o soco e a briga se agravou, o garoto mais velho bateu ainda mais nele e o machucou bastante, isso foi um incentivo para que ele se interessasse por artes marciais. Hugo aprendeu karatê, boxe, jiu-jitsu, taekwondo e capoeira, mas não de uma só vez, aprendeu e se especializou em todas ao decorrer da vida, de início aprendeu jiu-jitsu lendo e assistindo vídeos sobre, trabalhou o físico fazendo exercícios, ganhou força e habilidade, quando completou 14 anos já estava maior do que o garoto que bateu nele, e Hugo teve a sua vingança, estava esperando o momento certo para fazer isso, o garoto já estava quase completando 18 anos e logo sairia do orfanato, estava namorando a garota que os motivaram a brigar. Para se vingar, Hugo, a conquistou, fez com que ela traísse o garoto e tornou a traição pública, quando o garoto o confrontou, teve os dois braços quebrados e muitos ferimentos pelo corpo, foi uma luta cruel, Hugo não teve pena dele, bateu sem misericórdia e o garoto foi parar no hospital com hemorragia torácica, Hugo, foi chamado pela diretoria iria ser punido e talvez até mudaria para uma instituição de garotos problemáticos, sabendo disso se antecipou e fugiu, começando uma vida independente.





Vivian, filha única de uma mãe que era garota de programa viciada em drogas, a mãe de Vivian não sabia quem era o pai e logo que engravidou tentou abortá-la, mas não deu certo e a gravidez se seguiu, apesar de não querer a criança, a mãe de Vivian a teve e tentou dar uma vida mais ou menos digna para ela, deixou de se drogar e arrumou um emprego como recepcionista em um hotel, saia com alguns clientes ocasionalmente, mas esse não era mais o trabalho principal dela, só fazia às vezes para complementar a renda. Vivian, tinha uma vida normal de uma criança de baixa renda, estudava em escolas públicas e na maior parte do dia ficava sozinha em casa, nunca foi a melhor aluna, mas tirava boas notas na escola, foi uma adolescente problemática, se envolvia com pessoas erradas, usou drogas lícitas e ilícitas, e saiu de casa com 17 anos para viver por conta própria, ela e a mãe não se davam bem, passado 10 anos após sair de casa soube que sua mãe havia falecido, teve um mal súbito.





Sobre os pais de Hugo. Desconhecidos. Hugo foi doado misteriosamente a um orfanato, colocado em um cesto de roupa ainda com uma placenta, ninguém viu quem o colocou na porta, ele passou por 3 orfanatos até fugir do último. Vivian e Hugo se conheceram quando ele começou a trabalhar com Marcelo Tavares, ela era secretária da esposa de Marcelo. “A empresa Tavares”, um escritório de contabilidade que servia de fachada para uma organização criminosa de roubos on-line a contas privadas, foi aí que Hugo começou a sua vida no crime. Marcelo Tavares era o cabeça da organização e em segundo lugar estava a sua esposa Daniela, Vivian era sua secretária e com o passar dos anos tornaram-se melhores amigas, Daniela confiava cegamente em Vivian e todos se davam bem, mas em um dia triste e sombrio para o grupo, Daniela sofreu um grave acidente vindo ao óbito, e Marcelo Tavares, muito triste foi consolado por Vivian, a melhor amiga e confidente de sua falecida esposa, ela o consolou tão bem que se tornou namorada dele.






Hugo apareceu na vida dos dois poucos anos depois do acidente de Daniela. O grupo ia bem, invadiam contas milionárias, roubavam e nunca eram descobertos, a quadrilha era protegida por pessoas poderosas, depois da chegada de Hugo no grupo eles prosperam mais, Hugo, como de costume em tudo que fazia, se destacou e ganhou muito prestígio nesse meio, Marcelo Tavares, sempre elogiava o trabalho dele, mas Vivian estava de olho em Hugo, ela se cansou de Marcelo, seduziu Hugo com sexo, dinheiro e drogas, ele por mais inteligente que fosse, caiu nos encantos dela. Marcelo descobriu e quis matar Vivian, ele não faria nada contra Hugo porque era valioso demais para ele. Marcelo o tinha como uma ferramenta preciosa para ganhar dinheiro, então Vivian morreria e Hugo continuaria no grupo. Hugo, seduzido por Vivian, que implorava por sua vida, matou Marcelo durante uma discussão. Após isso, eles fugiram juntos e recomeçaram do zero, se uniram a uma irmandade que os protegia de outros criminosos, ele recrutou algumas pessoas para formarem o seu próprio grupo. A vida de Vivian e Hugo, era luxuosa, regada de sexo, bebidas e drogas, mas eles não se drogavam com frequência, Hugo não gostava de perder o controle de si, e não caiu no vício e Vivian também não, ela costumava oferecer para os convidados das festas que eram servidos com muitas bebidas e tudo que tinham direito, ela sempre organizava tudo, convidava outras mulheres para fazer sexo com eles, Vivian transava com alguns empresários para obter favores. Hugo, não tinha compromisso com ela, eles não se prendiam a um relacionamento monogâmico, mas a prioridade tinha que ser reciprocamente, não importava com quem dormiam, os lucros deviam ser divididos, nesse caso, favores de pessoas poderosas eram lucros a serem considerados mais importantes do que dinheiro.






Mas o grupo, a quadrilha de Hugo, estava chamando a atenção de pessoas do mesmo meio, eles cresceram bastante e bem rápido. Foram denunciados anonimamente e quase pegos pela polícia. A irmandade os protegeu até certo ponto, quando o dinheiro estava acabando, a proteção também diminuiu. Hugo, não tinha tatuagem e o cabelo não era preto, o sobrenome dele sempre mudava, o de batismo era Hugo Lucca Giordano, todos o conheciam por Lucca, apenas Vivian e Marcelo o chamavam pelo primeiro nome, o dono do primeiro orfanato o batizou assim. Com a investigação da polícia, o grupo se dissipou, alguns foram presos, outros conseguiram fugir, eles foram parar naquela cidade. Hugo em NewCrest e Vivian em Windenburg, cidades próximas uma da outra.





Hugo contou para Pedro que ele e Amanda se gostavam e pretendia levar o relacionamento adiante se ela quisesse. Pedro não estava totalmente de acordo, tinha medo de que a irmã sofresse mais uma vez, mas ele não impediria os dois de ficarem juntos.





— Então ele confessou que gosta mesmo dela? — Ele me disse que gosta dela desde o início, mas não tinha certeza do que sentia. — E ela também sente o mesmo por ele, eu sempre soube disso!… Se os dois se gostam, por que você tá com essa cara? — O Hugo é um bom homem, mas tem uma vida complicada… o passado dele é desconhecido, meio suspeito. — Você não confia nele? Eu pensei que fosse seu amigo! — Eu sei que o Hugo não é má pessoa, mas eu acho que ele vai fazer a Amanda sofrer. — Ninguém pode saber o que vai acontecer, mesmo que ele seja diferente da gente, porque isso é claro como o dia, mas tem uma coisa especial entre os dois e não é um simples gostar. A gente só tem que seguir o destino e torcer pra que dê tudo certo. Eu acho que não se encontraram por acaso, todas as pessoas passam pela vida da outra por um motivo que não conseguimos entender. É a vida seguindo seu curso. Continua…



Comentários

  1. Que fogo no rabo e esse Amanda!!! Pensei que ela ia se aliviar com uma cenoura rsrsrs.Que vida o Hugo teve não faço ideia de como ele vai explicar pra Amanda que foi capaz de matar alguém.

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    1. Amanda tá com fogo no rabo acumulado, já faz tempo que não pega ninguém! kkkkkk
      Não será fácil de explicar que ele foi e é muito capaz de matar alguém.
      Obrigada, Néia! ❤️

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  2. "Já disse que sou bom em observar e avaliar o caráter das pessoas." Não é o que seu histórico de ex diz Hugo!

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    1. Né? Não avaliou bem o caráter da Vivian.
      Obrigada, Erick!

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