O Poder Do Destino. Capítulo 02.
Ainda na segunda-feira.
Observação: Alguns conteúdos personalizados deram problemas e eu tive que mudar algumas coisas no cenário e nos Sims. A altura de todos os Sims é a mesma, mas fiz poses que corrigiram a altura do Hugo e de outros personagens. As mudanças de altura aparecerão a partir do capítulo 4.
Hugo e Pedro entraram na sala de jantar. Amanda e Sarah já estavam sentadas à mesa, esperando por eles. A mesa estava posta com três tipos diferentes de pratos: bolo de carne com creme e cupcakes de bacon, preparados por Sarah; macarrão ao molho com vegetais e carne moída bovina, preparado por Amanda a pedido de Pedro; e suco de limão para acompanhar.
Amanda ficou visivelmente desconfortável ao ver Hugo entrar.
— "Vou começar a jantar mais cedo... ou mais tarde." — pensou ela, enquanto o via se sentar.
Pedro se acomodou primeiro e, em seguida, convidou Hugo a sentar-se ao seu lado. Hugo pediu licença antes de se acomodar de frente para Amanda.
— Amanda fez a macarronada e eu fiz o resto. Espero que gostem! — disse Sarah, sorridente.
— A comida está com um cheiro ótimo. Tenho certeza de que está deliciosa. — Hugo elogiou o jantar.
— Então vamos comer! — apressou Amanda, querendo encurtar a refeição.
Hugo se serviu com um prato generoso da macarronada preparada por Amanda e começou a comer com rapidez.
— "Eu hein?! Ele tava com fome mesmo!" — pensou Amanda, enquanto o observava e comia um pedaço do bolo de carne.
Algum tempo depois, todos terminaram o jantar. Amanda se levantou sem pedir licença e foi direto lavar a louça.
— "Talvez eu tenha julgado mal ele. Contanto que fique na dele e não me perturbe... tá tudo bem. Tem um jeitinho de grã-fino... e deve ser mesmo. Daqueles tipos de homem com mão macia, que nunca pegou no pesado." — refletia enquanto terminava de lavar a louça.
— "O tipo que eu nunca me envolveria... Eu nem devo ser o tipo de mulher que ele costuma ter. O Pedro só falta colocar esse playboy no altar. Não vou me preocupar com isso. Ele no espaço dele, e eu no meu." — Já não estava tão desconfiada; seu modo de pensar sobre Hugo havia mudado um pouco.
Enquanto Amanda lavava a louça, Sarah guardava na geladeira o que havia sobrado. Nunca jogavam comida fora, sempre reaproveitavam, a não ser que estragasse. Era um ensinamento da mãe delas, que cresceu numa família pobre — desperdício de comida era pecado.
Enquanto isso, Hugo e Pedro conversavam sentados num sofá de madeira no canto da sala de jantar.
Amanda e Sarah terminaram e estavam prestes a ir descansar. As duas pararam em frente aos rapazes antes de sair. Hugo se levantou e agradeceu pela refeição. Amanda ficou parada, olhando diretamente para ele. Ele retribuiu o olhar. Trocaram olhares por alguns segundos, até que Amanda desviou o olhar.
Hugo vestia uma camiseta cinza-escuro de algodão fino, que realçava seu peitoral musculoso, uma bermuda jeans azul-escuro e sandálias de couro pretas. Suas roupas e acessórios eram de alta qualidade e tinham um caimento impecável em seu corpo bem definido.
Pedro preferia um estilo mais social: vestia bermuda de sarja cor creme, camisa polo em verde, branco e preto, e sandálias Havaianas azuis e brancas, modelo tradicional.
— A comida estava ótima, muito obrigado! Agora vou para o meu quarto trabalhar um pouco antes de dormir. — disse Hugo, desviando o olhar, pois percebeu que deixara Amanda tímida.
— Mas nem vai descansar depois do jantar? Nós já adiantamos boa parte do serviço da semana. — disse Pedro.
— Tenho que responder alguns e-mails que estão bem atrasados.
— Tudo bem. Se precisar de alguma coisa, manda mensagem ou me liga. Você tem a chave da porta da cozinha, pode entrar quando quiser.
Apesar de trabalharem na mesma casa, Pedro e Hugo se comunicavam na maior parte do tempo por telefone ou computador.
— Obrigado. Mas antes de vir aqui, vou avisar você... Acho que é melhor assim. — Hugo percebeu que Amanda se retraiu quando Pedro mencionou a chave, então preferiu ser cauteloso.
— "Eu não acredito que o Pedro deu a chave da nossa casa pra ele?!! Vou ter uma conversa com o meu irmão idiota!" — pensou Amanda, completamente insatisfeita com a novidade.
— "Ela não consegue disfarçar a desaprovação... É tão transparente que não precisa esconder o que sente... Isso é bom, não preciso fazer esforço para ler suas expressões." — pensou Hugo, que entendia bastante de linguagem corporal. Ele havia estudado psicologia por conta própria. Era autodidata e absorvia com facilidade tudo o que lhe despertava interesse.
— Boa noite pra todos. Vou descansar, porque tenho que acordar cedo amanhã. Depois, quero conversar com você, Pedro! — Amanda se despediu, ainda cansada da viagem da casa da amiga — e agora ainda mais chateada com a surpresa envolvendo Hugo.
— Boa noite, Amanda! — respondeu Pedro, seguido por Sarah e Hugo.
— "Ela vai reclamar porque eu dei a chave... Já tá na hora da Amanda mudar um pouco esse jeito dela!" — pensou Pedro, sentindo-se envergonhado pelo comportamento da irmã.
— "Não gosta mesmo de novas amizades. Garota difícil. Ela é bem bonita e até interessante, mas é desleixada e mal-educada." — Hugo refletia, observando a figura de Amanda se afastar.
"Amanhã nos veremos, Vivian!... Você me deve mais do que algumas explicações." — Ele pensa e não deixaria barato.
No andar de cima, Sarah aproveitava a paz da noite para fazer tricô enquanto se balançava em sua cadeira de balanço, já vestida com sua camisola confortável e pantufas fofinhas.
Enquanto Pedro dormia, ela tricotava roupinhas para o bebê. Sarah estava esperando uma menina e ainda não havia comprado muitas coisas.
Amanda saiu do banheiro já vestida com sua roupa de dormir: um macacão curto de cetim branco, com detalhes em renda preta, decotado e confortável.
— Ainda acordada, Sarah? Não tá cansada? — perguntou, preocupada com a cunhada.
— Um pouco, mas tô sem sono. Essa menina pula tanto dentro da barriga... nem quero imaginar como vai ser depois que nascer!
— Eu não vejo a hora desse neném nascer. Vou ser a tia mais babona do mundo!
— Eu tenho sorte de ter uma cunhada como você. Mas ainda falta muito pra Sofia nascer. Vai dar tempo de terminar essas roupinhas. A gente precisa ir até San Myshuno comprar tudo de uma vez só!
— Nós vamos sim! Vamos trazer tudo na caminhonete: berço, enxoval e o que mais for preciso. Não se preocupa, tá? Logo depois da reinauguração da loja a gente planeja tudo direitinho.
— Tá bom, cunhada. Eu sei que você não vai me deixar na mão! Confio em você!
— Nunca vou deixar você na mão. Pode sempre contar comigo! Mas mudando de assunto... preciso conversar com o Pedro!
— Só se for amanhã. Ele já tá no segundo sono, roncando igual uma motosserra!
— Eu não sei como você consegue dormir com tanto barulho?!
— Já me acostumei, nem percebo mais.
— Coitada da minha sobrinha... Espero que o tal do Hugo se mude antes da Sofia nascer. O Pedro montou o escritório no quarto dela. Ele devia ter usado o porão!
— Acho que o Hugo vai comprar uma casa. Só não sei se vai ser antes dela nascer. Mas Amanda... você não gostou dele?
— Não.
— Mas vocês nem conversaram direito, não deu tempo de conhecer ele ainda...
— Nem preciso. Ele é um playboy metido e arrogante que eu não faço questão de conhecer. Vou apenas aturar por um prazo determinado, é claro!
— Meu Deus, que antipatia pelo rapaz! Ele é uma boa pessoa...
— Temos opiniões diferentes, Sarah. Bom... vou dormir. Amanhã falo com o Pedro. Boa noite, Sarah!
— Boa noite, Amanda. Durma bem!
— Você também! Vê se não fica aí até tarde. Tem que descansar esses dias, porque logo reabriremos a floricultura.
— Pode deixar, cunhada. Eu já vou dormir. Tô ansiosa pra voltar a trabalhar!
Os quartos eram próximos um do outro, e a cadeira de balanço ficava ao lado da porta do banheiro, perto da porta que dava acesso à varanda.
Amanda entrou em seu quarto — que antes era de sua mãe. Ele havia sido completamente reformado, com móveis novos, mas a cama ela fez questão de manter. Apenas a pintou de branco e trocou o colchão.
— "Depois converso com o Pedro... Tô tão cansada. Vou dormir, porque amanhã o dia vai ser corrido..." — murmurou bocejando de sono.
Logo, todos dormiram. A noite estava agradável e tranquila.
Essa Amanda é osso duro de roer, vamos ver se esse coração de gelo não derrete kkkkkkk.
ResponderExcluirSim, ela não é de muitas amizades.
ExcluirAté parece parente da Joshefina! Kkkkkk