Um Amor em Windenburg 31.
Helena e Amanda, tiveram uma discussão, ela se sentiu mal e saiu do
salão principal da festa. Helena que antes estava decidida a revelar que Jean
Martinez era o pai do seu filho, que ele era o amor de Windenburg, agora já não
tinha tanta certeza de que faria isso.
Ela estava pensativa olhando para a lareira que estava desligada, quando
Jean chega e a observa.
— Minha futura esposa. O que você está
fazendo aqui tão pensativa? Onde está o seu amigo especial?
— Sua futura esposa, está no salão de
festas com o meu amigo especial!
— Eu não vim com a
Amanda.
— Não é o que
parece.
— Apesar desse
evento já estar marcado, eu não vim acompanhando ela, mas minha mãe me pediu
para participar e ser gentil com ela. Eu não posso negar um pedido da minha mãe.
— Eu sei, e é
exatamente por isso que eu acho que você e eu não daremos certo. Os seus pais
gostam da Amanda, eu não sou ninguém perto dela, e ela fez de questão de me
dizer agora há pouco, as joias que está usando, devem ter custando uma fortuna
inteira e eu sei que foram os seus pais que deram à ela.
— Ei! Amor, não é o
que está pensando. Eles presentearam a Amanda, mas foi por um pedido de
desculpas por eu não ter me casado com ela. Meus pais prezam pela minha
felicidade, e aquelas joias não são nada comparadas ao que você vai ter. Eu
quero te dar o mundo, já falei para você.
— Jean, você tem
certeza de que é isso mesmo o que você quer? Eu não tenho nada para oferecer.
— Eu tenho uma
certeza mais do que absoluta... Eu quero você! E você sempre teve tudo o que eu
quero e preciso. Eu te amo Helena.
— E os seus pais,
eles não ficarão chateados? Ela me disse que...
— O que ela disse
não importa! Os meus pais não ficarão chateados, ficarão felizes em saber que
tem mais um neto, um garoto incrível e que já amamos desde o primeiro dia que
conhecemos ele.
— Mas você pode se
casar e ainda assim, ser o pai dele...
— O que você está dizendo, Helena?! Vamos
agora no salão principal e eu pedirei você em casamento na frente de todos. Já
está na hora de acabar com esse segredo!
— NÃO! Tudo bem, me
desculpa.
— E o que você
estava pensando quando aceitou dançar com o Gusmão? Esse vestido está muito
decotado e ele passou as mãos nas suas costas. Eu juro que vou...
— Jean, para meu
amor! Ele só fez aquilo para chamar a sua atenção e te tirar da mesa da Amanda,
eu usei o André para te fazer ciúme. Desculpa?!
— Não faz mais isso ou eu vou ter que fazer
uma cicatriz naquela carinha bonita dele!
— Me beija? —
Helena pede e ele prontamente atende ao pedido da sua amada.
Jean abraça Helena
como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo.
— Eu sou o único
que pode tocar em você, não quero nenhum outro homem passando a mão no que é
meu. Você é muito preciosa Helena.
— Eu não quero mais
ninguém me tocando além de você, meu amor.
— Vamos embora, eu
vou te levar para casa. — Jean a convida para se retirar da festa.
— Mas e a Amanda?
— Eu não vim com ela.
— Ela vai ficar uma
fera.
— Dane-se ela! Eu já disse que só me
importo com você.
Jean sai acompanhado da sua amada, os paparazzis fotografavam e filmavam
tudo e todos.
— Agora não tem mais como esconder, já
somos oficialmente um casal aos olhos da mídia.
— Eu acho que não.
Talvez a Amanda fale que você só está me comendo, já que moro de favor na casa
da sua irmã.
— Helena! Que mente
suja é essa Sra. Martinez?
— Sra. Martinez?
— Eu já comprei o anel de noivado, era para
ser uma surpresa, mas você causa todos os tipos de imprevistos.
— Quando você
comprou?
— Quando descobri
que o Joel era meu filho. Quero me casar logo, um noivado bem curto, que dê
tempo apenas para os preparativos da festa.
— E o que aconteceu
com um passo de cada vez?
— Eu já planejei
cada um deles.
— É claro que planejou. Aquele carro é seu?
— É sim.
— Eu só vi você com
Ferrari, e eu não vou voltar de carro até Willow Creek, é muito longe. Heitor
já deixou um jatinho da empresa ao meu dispor.
— Obviamente! Vamos
de carro até o aeroporto, o meu jato também está lá, você irá comigo, ou eu
irei com você?
— Você vem comigo.
— Tudo bem, eu irei
com você. Quanto aos carros, tenho alguns carros esportes, mas já estou
providenciando um maior para sair com a família, em breve serei um homem casado
e preciso levar o meu filho e a minha esposa comigo.
— Que fofo. Eu
adorei que pensou em nós.
— Estou sempre
pensando em vocês, são minhas prioridades principais.
Uma hora depois.
Os dois chegam na mansão Adams. Jean, estaciona o carro e os dois
descem.
— Viu, não foi tão
ruim andar no meu carro foi? — Helena pergunta para ele.
— Não. Estou me
sentindo aliviado por saber que você está completamente segura dirigindo um carro
lento como esse.
— Lento? Ele é um
carro ótimo, nada comparado à sua Ferrari, mas me serve muito bem.
— E isso é o que
realmente importa.
— Você vai dormir aqui hoje? — Helena
pergunta preocupada, ela não queria que Heitor e Jena os vissem juntos.
— Vou dormir no quarto de sempre, não se
preocupe. Vamos entrar?
— Vamos.
Eles entrariam
juntos, mas logo se separariam, cada um no seu quarto.
Helena entra no seu
quarto, toma um banho e troca de roupa, já pronta para dormir ela sente uma
inquietude.
"É tão difícil
resistir, não consigo mais me conformar em ficar longe dele sabendo que está
tão perto."
Por mais que a
razão lhe chame a atenção, ela decide ir até o quarto onde Jean estava. Helena
desce as escadas tentando fazer o máximo de silêncio.
Antes de entrar ela gira a maçaneta para ver se a porta estava aberta, e
estava. Jean não tinha fechado a porta com chave, ele nunca fechava.
"Como eu queria que ela estivesse aqui... Acho que não vou
conseguir ficar longe daquele quarto."
Então ela entra na última porta que dava acesso ao quarto onde ele
estava.
— Helena? — Jean
não esperava que ela fosse até ele.
— Me desculpa, eu
não sei o que acontece comigo quando você está por perto... Não consegui
dormir, eu precisava falar com você antes.
— Eu também estou
sem sono. Estava imaginando você naquela cama, sem roupa e cheirosa como sempre
está.
— Posso ficar um
pouco aqui?
Em resposta, Jean a
puxa para si e a beija intensamente.
— Você veio dormir
comigo?
— Eu não posso.
Esse quarto é ao lado da cozinha e da sala, o que eu vou falar se alguém me ver
saindo daqui?
— Que você estava
dormindo com o seu futuro marido, pai do seu filho.
— Eu só vim te dar
um beijo de boa noite.
— E você acha que
eu vou deixar você sair assim? Eu não quero só um beijo.
— Eu já sabia que
você não se contentaria com apenas um beijo.
— Nós vamos fazer
amor até o dia amanhecer.
— Jean, não! Mas
nós podemos fazer por algumas horas.
Helena surpreende
Jean, mais uma vez, ela pede algo inédito a ele.
— Você sempre se
ajoelha para mim primeiro, mas hoje eu quero me ajoelhar para você.
Por um momento ele
fica sem palavras, e depois fala. — Você não precisa meu amor, eu amo te dar
prazer, adoro o gosto que você tem... Você é deliciosa, Helena.
— Você também, Sr.
Martinez. É um homem muito gostoso, e eu quero ser a primeira a dar prazer
hoje.
Helena se ajoelha e
arranca a cueca de Jean, ela proporciona um prazer intenso a ele.
Jean tenta
controlar os gemidos, ele estava quase perdendo o controle.
— Sra. Martinez,
você está me deixando louco! Eu preciso retomar o controle.
— Ainda não sou a
senhora Martinez.
— Para mim você
sempre foi, vai ser oficialmente muito em breve.
— Jean...
— O quê amor?
— Mais forte. —
Helena pede enlouquecida de prazer.
— Como você quiser,
ma belle. — E ele a penetra profundamente, com força, mas com cuidado para não
a machucar.
Helena estava mais
solta na cama, eles fizeram amor por horas em várias posições que ela mesma
pedia, e Jean atendia sem questionar todos os desejos de sua amada.
— Não consigo parar
de te desejar, você está mais gostosa a cada dia que passa... Precisamos nos
casar logo, eu preciso estar com você todos os dias.
— Nós vamos, mas
agora... quero você um pouco mais.
E Jean deu um pouco
mais a Helena, que aproveitou cada segundo com ele.
Algum tempo depois.
— Dorme comigo
hoje?
— Não posso, já
conversamos sobre isso. O que eu vou falar amanhã?
— Vamos falar sobre nós, contar o que
aconteceu em Windenburg, creio que irão entender por que você amanheceu o dia
comigo.
— Todos temos uma rotina
com horários marcados, se a gente contar logo cedo poderemos atrapalhar o dia
deles. Podemos conversar à noite?
— Tudo bem. Eu posso esperar algumas horas
a mais.
— Boa noite. Eu te
amo.
— E isso é tudo o
que importa para mim. Boa noite, meu
amor, eu te amo.
Helena sai de
fininho para ninguém ouvir ou ver ela saindo, mas Jena tinha acabado de vir do
quarto dos filhos, ela foi até a cozinha pegar água para um dos gêmeos, e viu
ela saindo do quarto onde Jean estava dormindo. Ela não viu os dois chegando
juntos, mas sabia que seu irmão estava no quarto de hóspede, a mansão tinha
cinco quartos, mas aquele era o que Jean escolheu para ficar e deixou algumas
roupas e itens de higiene pessoal lá, da última vez que esteve na mansão.
“Helena saindo do quarto do Jean?... Será que eu estou enlouquecendo ou
eles estão tendo um relacionamento bem embaixo dos nossos narizes?! Pobre
Helena, eu não posso deixar que Jean a magoe, como sempre faz com todas as
outras.”
Continua..
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