Os Descendentes 23.
Armin tinha ido contar para Manuela, que Hakon, seu irmão e príncipe dos
Astaroths, tinha lhe concedido a guarda dela, os dois comemoravam isso.
— Eu não posso acreditar em tanta sorte que
eu tive em ter você me protegendo?
— Não apenas
protegendo, eu estou apaixonado por você, Manuela. Vou protegê-la e amá-la para
sempre, te fazer muito feliz.
— Eu também amo
você, Armin, meu lindo protetor... Você é tão lindo. Incrível como a minha vida
mudou completamente de um dia pro outro... Eu acho que estou sonhando, presa em
um dos meus pensamentos fantasiosos, onde eu sempre procurava por um príncipe
encantado.
— Não é um sonho, e eu não sou um príncipe
apesar de ser o irmão dele. A sua vida mudou, e eu quero que você esteja
consciente da sua realidade agora, essa vida que você está, não foi a que
escolheu e eu lamento por isso, essa é bem mais difícil, tem regras e leis
severas, tanto quanto o julgamento e a sentença, eu vou ensiná-la a andar pelos
caminhos que te levarão a vida eterna ao meu lado, se você quiser.
— Eu quero, mais do
que tudo, eu quero!... Não lamente por nada, eu não lamento... Vou agradecer
todos os dias por ter conhecido você. De uma forma ou de outra, tenho que
agradecer por ter sido atacada pelo vampiro albino!
— Não agradeça o
sofrimento que ele lhe causou, apesar de ter sido ingênuo, ele iria causar a
sua morte.
— Ingênuo, como
assim...?
— Ele não pretendia matar você, queria
levá-la para a dimensão que morava, ele queria que você se tornasse uma vampira
para ser dele. Agora pagará com a vida!
— Vão matar ele? E
onde ele mora, o que você quer dizer quando fala de dimensão?
— Eu vou lhe
ensinar muitas coisas sobre nós, e outras criaturas desconhecidas pelos
humanos, mas não tenho pressa para isso, vou ensiná-la com calma.
— Eu quero aprender
tudo que você quiser me ensinar, meu amor...
— Minha menina,
minha doce menina. Você é tão linda, Manuela... Quando estiver preparada,
faremos um juramento e selaremos nossos espíritos, seremos apenas um, você
estará ligada a mim e eu a você. Você aceita, ser minha de corpo, mente e alma?
— Aceito! Mil vezes
aceito!!!
Armin, pretendia fazer o feitiço de ligação com Manuela, contrariando
assim a ordem dos irmãos.
Na dimensão paralela dos Elfos. Reino de Lothlórien.
Um portal foi aberto por Jacques e Hakon, e os quatro passaram por ele.
Raquel conseguiu acompanhar porque ela não era uma humana normal, sendo assim,
o portal estava aberto para que ela passasse sem se ferir.
Raquel foi a última a passar pelo portal. A rainha Nirtholiel, já tinha
sido avisada da visita do príncipe Hakon, ao reino deles.
Os guerreiros elfos, estavam atentos e tensos com a presença dos
Astaroths. A princesa Avel, filha de Nirtholiel, foi recepcioná-los
pessoalmente, porque a sua mãe lhe ordenou, Avel, tinha um certo receio em
relação aos Astaroths, por acontecimentos do passado, ela estava noiva de Krynier
o sábio guerreiro, porém, o amor de Avel era de Armin, os dois tiveram um
romance, que não puderam levar adiante.
"Ele não veio" — Ela ficou desapontada ao ver que Armin, não
estava entre eles.
— Então esse lugar existe mesmo! É estranho e bonito ao mesmo tempo...
Sinto como se já estivesse vindo aqui... — Raquel fica impressionada com a
beleza do reino élfico, e tem resquícios de memórias do passado muito distante,
de Tessa Graham.
— Deve ser as lembranças de Tessa Graham,
ela já veio em companhia de Hades Astaroth, nosso pai. Não se engane com a beleza desse lugar. Fique
junto a nós, não queremos desencadear uma nova guerra! — Jacques a advertiu, ele sabia que se algum
dos elfos fizesse algo, o mínimo que fosse, contra Raquel, Hakon não hesitaria
em atacar, e muito menos ele hesitaria.
— Eles não ousariam! Mas de qualquer forma, fiquem atentos. E você
Raquel, fique perto de mim. — Hakon fala
com todos.
— Não sinto medo, e nem sinto ameaça vindo
deles. Acho que não me
atacariam, estão vendo a grande barreira negra que está me protegendo. —
Raquel, se referia o poder físico dos vampiros.
— Príncipe Hakon, Lorde Jacques, e servos. Seja bem-vindos ao nosso
reino!
— Onde está a sua rainha? Por que não veio nos receber?
— Ela os aguarda na sala do trono, está triste e envergonhada com a
recente descoberta do acontecimento infeliz.
— Eu não quero falar sobre esse assunto com você, leve-me até ela!
— Com todo prazer, meu príncipe! Mas devo perguntar sobre a humana, por
que a trouxe para o nosso reino?
— Eu não devo satisfações a você! A humana é minha convidada.
— Meu príncipe, por favor não se ofenda?! Eu só... zelo pela nossa
proteção.
— Fique calada sua criatura atrevida, não dê palpites sobre a decisões
do príncipe Hakon! — Jacques a advertiu.
— Leve-nos até Nirtholiel agora mesmo, ou
passo por cima de você!
— Me perdoe?... Não vai precisar fazer
isso, meu príncipe. Vou levá-los até a minha mãe, a rainha. — Os elfos ficam apreensivos, mas receberam ordens de revidar somente se
estiverem sendo atacados fisicamente.
A princesa Avel, enfim levou Hakon e os demais para dentro do castelo,
ela estava temerosa por muitos motivos, e um deles era Raquel, os humanos
poderiam passar doenças, entre outras coisas para os elfos, e apenas um humano
passou pelo portal, sob proteção da rainha, mas foi em um passado bem distante,
não era comum isso acontecer, porém, Raquel, estava com Hakon, eles tinham que
aceitar.
— Jacques! Conjure um escudo em volta de Raquel, eu não quero
imprevistos.
— Sim, Hakon. Já estou conjurando.
— Fiquem atentos! Não estou gostando de ver esse lugar tão vazio.
— Nossa, quanta tensão no ar, está tão
denso que posso cortar com uma faca! — Raquel não estava nada confortável com
os olhares dos elfos sobre eles.
— Está segura,
apenas fique atenta e bem próxima de nós! — Hakon falou para ela.
Os guerreiros estavam preparados, mas sabiam que não tinham muitas
chances de sobreviverem caso acontecesse uma batalha entre eles. A rainha
Nirtholiel, sabia o quanto Hakon era severo com quem desobedecesse às regras, e
da última vez que uma coisa assim aconteceu houve um massacre dos elfos e a
morte de muitos vampiros e de alguns Astaroths, mesmo com a união de elfos de
reinos diferentes que lutaram contra os Astaroths, ainda assim perderam. O fato
é que, se Hakon morresse a terra estaria comprometida, ele tinha a proteção dos
anjos, os seres celestiais para quem serviam, e deviam obediência, como os
antepassados dele também tinham tido; ninguém queria que o equilíbrio se
rompesse. Os elfos viviam em uma dimensão paralela, mas se a terra
desaparecesse, a sua dimensão também seria destruída, e matar o príncipe Hakon
era quase que impossível, pois Hakon poderia se transformar na sua pior forma,
se sentisse ameaçado a ponto de liberar o monstro dentro dele, e assim ele
seria invencível. Não foi à toa que Hakon, foi o escolhido para ser o príncipe,
a sua essência era a de um puro demônio superior, e ele lutava para que essa
criatura não emergisse, porque se tal coisa acontecesse, ele não teria controle
sobre si mesmo. Mas essa batalha épica entre os elfos e os Astaroths antigos,
virou lenda.
Agora os elfos estavam esperançosos que Hakon, tivesse compaixão pelo
erro da rainha deles, o que lhes restavam era esperar e torcer para que ele
entendesse. Todos seguiram para a sala do trono, e lá Nirtholiel, esperava por
eles.
— Sejam bem-vindos ao reino de Lothlórien!
— Nossa, que mulher bonita! — Raquel fala ao ver a beleza da rainha,
Nirtholiel Cememundor.
— Sim... ela é uma bela mulher. — Hakon
concordou.
— Príncipe Hakon, seja bem-vindo meu
querido e amado. Estou curiosa quanto ao seu brinquedinho humano, você trouxe
um lanche para a sua viagem?
— Tenha mais respeito quanto à minha
convidada! Estou no seu lar, mas já lhe advirto que desrespeitos não serão
tolerados!
— Mil perdões, meu príncipe, mas é anormal
você andar com uma mulher humana, e ainda oferecer uma proteção exagerada, a
ela!
— A humana chama-se Raquel Camargo, e está
sob meus cuidados. É descendente de Tessa Graham, você deve ter ouvido falar
dela, pois já veio no reinado de sua antecessora, a rainha Áquila!
— Sim, é claro que conheci a infeliz Tessa
Graham! — Nitholiel, ironiza — Então, seja bem-vinda ao meu reino,
Raquel Camargo, descendente de Tessa Graham! — Os elfos não são imortais, porém o tempo de
vida deles é muito longo, comparado aos humanos e outros seres mortais.
Nirtholiel, conheceu Tessa Graham, quando sua mãe, a rainha Áquila, governava,
Nirtholiel era uma criança na época do acontecido.
— Obrigada, rainha! — "Não sei por que, mas acho que ela também está com pena de mim. Tessa não mentiu quando me contou das infelicidades que seu pai causou a ela!" — Raquel compartilhou sua desconfiança com Hakon.
"Não caia nos
joguinhos dela, você tem uma mente forte, não se deixe influenciar porque é exatamente
essa a intenção dela". — Hakon, sabia que Nirtholiel, estava
querendo intimidar Raquel.
"E não tô nem
aí pro que essa branquela pensa de mim, e já quero embora o quanto antes!"
— Raquel já tinha mudado a opinião sobre Nirtholiel.
"Me perdoem
por ouvir a conversa de vocês, sei que não devo, mas estão pensando muito alto,
quase gritando. Raquel mudou tão rápido o seu pensamento positivo em relação à
rainha Nirtholiel?" — Jacques se diverte com os dois.
"Não gostei
dela não! Tô vendo que já rolou alguma coisa aí entre eles, mas isso não é da
minha conta!" — Raquel não se importa por Jacques ouvir a
conversa.
"Podemos
conversar sobre isso outra hora mais oportuna?" — Hakon,
queria concentração para o que iria fazer.
— Meu querido príncipe,
estou feliz em vê-lo, sei que o motivo de sua vinda não sou eu, ou pelo menos
não do jeito que eu queria. E peço que leve em consideração o quanto o
veneramos e nosso agradecimento pela proteção que sua raça e seus servos
oferecem a nossa.
— Quero
explicações, e não tente me enganar, você está consciente de que isso é
impossível!
Nirtholiel, estava
com medo do que poderia acontecer, Hakon era imprevisível e o seu julgamento
era impiedoso, para quem desobedecesse a suas ordens, ele podia ser até mais
rigoroso do que o próprio Hades, Hakon não se deixava levar pela sedução que
era típico das rainhas dos elfos.
Agora com a rainha bem
próxima a ao príncipe das sombras, os elfos estavam nervosos com o que poderia
acontecer, estavam preparados para dar a vida pela sua rainha. Os elfos da dimensão
maior, eram dotados de uma enorme força física, suas flechas eram encantadas
por eles mesmos que também eram excelentes feiticeiros brancos, possuíam armas
mágicas de grandes energias.
— Eu jamais enganaria você! Todos os arquivos estão prontos, e a elfa
que desobedeceu às leis, já está a caminho... para ser julgada por você,
príncipe Hakon.
— Como pôde deixar isso acontecer? Você é irresponsável com o seu povo!
— Me perdoe, meu amado Príncipe Astaroth, eu...
— Cale-se!
"Quanta devoção falsa por ele... Hakon é temido e não amado! Ela só
tem medo e interesse, nada de gratidão!".
A elfa mãe de Therian, foi trazida da aldeia Vanyar, onde morava com seu filho, e outros da mesma raça dela, agora ela seria julgada
por Hakon, e Nirtholiel aceitaria qualquer que fosse a sua decisão.
Nitholiel ordenou aos servos, que fosse buscar a elfa para estar na
presença do príncipe Hakon, e ser julgada por ele.
Minutos depois, a mãe de Therian, a jovem elfa Alfirin Eruvalan, estava
diante do príncipe Hakon e da rainha Nirtholiel, para ser julgada pelo crime de
dar à luz a um híbrido.
— Você deu à luz a um híbrido, o escondeu e o criou, desrespeitando e
infringindo as nossas leis e acordos entre as nossas raças. O que tem a dizer
em sua defesa? Já que será condenada à morte junto com seu filho, que já está
preso e esperando pela execução! — O príncipe Hakon falou com a mãe de Therian.
— Não tenho nada a dizer, meu príncipe... apenas me leve para morrer junto do meu filho... por favor?!
— Ela já aceitou a sentença, sabe que errou e agora terá que pagar! —
Nirtholiel falou para Hakon, ela estava receosa que ele também a punisse pelo
fato da elfa ter engravidado, e ela mesma já tinha orientado Alfirin a se
entregar, assim evitaria punições maiores, tanto dela a rainha, quanto de
terceiros que ajudou a esconder o híbrido.
— Por que você não tomou a vacina, Alfirin Eruvalan? Não a avisaram de
que tinha que tomar para não procriar, já que estava tendo vínculos amorosos
com um vampiro?
— Eu sou uma elfa do campo, meus pais morreram quando eu era ainda um
bebê, eles foram assassinados por uma criatura chamada Krvopijac: (Esses são vampiros búlgaros e também são conhecidos como Obours. Eles se
parecem com vampiros normais, mas têm apenas uma narina e a língua longa e
pontiaguda). Fui criada por tios que já eram idosos, eu não tinha outros conhecimentos
fora da aldeia. Quando aquele vampiro chegou, disposto a nos proteger e nos
ajudar, me senti segura... ele era tão forte e tão gentil. Me apaixonei
cegamente, já tinha ouvido falar sobre a vacina, mas não tinha intenções de me
deitar com ele... Eu não tinha a menor ideia de que ele ia violar a minha
honra. Não foi a minha intenção engravidar, e não tive coragem de tirar uma
vida que não pediu para ser gerada, nós os elfos, não matamos os nossos bebês.
Therian é meu filho e eu o amo, quero morrer ao lado dele.
Raquel, estava ouvindo o depoimento da elfa, e estava comovida com tanto
amor que aquela mãe sentia pelo filho.
O príncipe Hakon, já sabia quem era o vampiro que tinha estuprado a
elfa, ele leu nas memórias dela, viu tudo como se fosse um filme passando pela
mente de Alfirin.
E então deu a sentença.
— Você não está mentindo, posso ver
nitidamente nas suas memórias. O que você devia ter feito, era apenas ter denunciado o vampiro, e
faríamos com que essa criança não nascesse. Vamos caçar e eliminar o vampiro
que a violou. Therian, o seu filho híbrido é perigoso! Ele atacou uma humana,
fugiu da sua casa e foi para a dimensão dos humanos sem a minha permissão, e
ainda atacou um deles! Só por isso ele já deveria estar morto. A sentença é a
morte, para você e para ele! E quanto a sua rainha, ela também responderá por
ser irresponsável com os seus!
Todos os que estavam presentes ali, aceitaram a decisão do príncipe, mas
Raquel, não achou que Hakon estava fazendo justiça, e não concordou com a
sentença.
Ela se levantou em defesa da elfa. Jacques ainda tentou contê-la, mas
Raquel não se deixou intimidar.
— Raquel, sente-se! Hakon ainda não terminou de falar.
— Eu não quero saber se ele terminou ou não! Isso é uma injustiça!
— Que julgamento é esse? Ela é a vítima e
não a culpada!
— Raquel, você não
pode intermediar por ela, esse é um julgamento justo!
— Você chama isso
de justo? Ser condenada à morte por ter sido estuprada por um vampiro? Aceitar morrer por não
ter tido coragem de matar o próprio filho? Que justiça está tendo com essa
pobre coitada?
— Ela sabia que correria o risco de ser punida, sabia que estava
infringindo as leis!
— Como você é hipócrita!! Eu sabia que eram demônios sem coração! E
quanto a essa rainha? Que tipo de líder é essa, você não a julga culpada
também? Eu sinto que ela está escondendo alguma coisa!
— Raquel, sente-se! Não pode me dizer o que fazer, eu sei exatamente o
quanto de culpa cada pessoa desta sala, e fora dela, tem! E todos vão ter o
julgamento que merece, não se meta nos nossos assuntos! As nossas leis e
políticas existem bem antes até mesmo d'eu nascer... não mudarei as leis por
pena de uma inconsequente, como essa mulher!
— Se não quer que eu me meta nos seus assuntos, por que me trouxe com
você? Se não faço parte do seu mundo, então me deixa em paz!! Saia da minha
vida de uma vez por todas!!
— Não foi o que eu quis dizer, Raquel, vamos conversar outra hora?!
— Mas quem ela pensa que é? Mesmo que seja
descendente de Tessa Graham, não tem o direito de exigir que me julgue! E porque
você está dando tanta importância para essa humana, o seu pai não era tão
paciente assim com a escrava dele!
— EU NÃO SOU ESCRAVA DELE SUA BRANQUELA
DESGRAÇADA!!
— Raquel já chega!
— Hakon não gritou, mas falou em um tom sério e seguro o suficiente para que
Raquel entendessem que não poderia mais continuar.
— Muito bem, eu vou embora daqui. Não me peça para te
acompanhar! Eu me enganei com você... Você é um maldito!
— Você não pode ir.
— Ah não posso?
Fica olhando então!
Todos estavam surpresos e perplexos com o que estava acontecendo. Nunca
em toda a história da vida deles, ouviram uma simples humana, defender um elfo,
e falar daquele jeito com um Astaroth.
"Ela está pensando que vai conseguir voltar pelo portal!" —
Jacques falando com Hakon.
"Eu errei em ter trazido ela, Raquel ainda não entende as nossas
leis, não conhece muito sobre o nosso mundo, as nossas raças, o que precisamos fazer
para manter a ordem".
"Vá atrás dela!... Eu sei, é o que você quer fazer agora".
"E demonstrar fraqueza na frente de todos? Raquel não podia falar
desse jeito comigo!".
"Ir atrás de quem você ama não é demonstrar fraqueza. Raquel tem
razão em culpar Nirtholiel".
"Eu sei que tem, e vou destronar essa irresponsável. Hoje será o
último dia de reinado de Nirtholiel!".
"Você é sábio e justo, por isso é o príncipe! Não se preocupe em
relação aos demais presentes aqui, vá conversar com Raquel, sua futura rainha
precisa de você. Ela está confusa".
"Hades teve mais sorte com a prometida dele, Tessa. Ela era
submissa a ele, diferente de Raquel!".
"E talvez por esse motivo ele não conseguiu amá-la. Nós não
gostamos de mulheres fracas!".
"Sim, você tem razão, mas gostaria que ela tivesse mais cautela. Eu vou tentar acalmá-la".
Hakon, foi atrás de sua amada, ele tentaria acalmá-la, Raquel não
entendia o que estava acontecendo, o porquê dele ter feito o julgamento daquela
forma, ele pretendia explicar para ela.
"Quanta devoção falsa por ele... Hakon é temido e não amado! Ela só tem medo e interesse, nada de gratidão!". Raquel sacou na hora. Também penso assim em relação ao Hakon.
ResponderExcluirMas há quem diga, que é melhor ser temido do que ser amado!?
ResponderExcluirObrigada Tatsumi!