Um Amor em Windenburg 05.

 

Marcos preparou o almoço, e decidiram almoçarem ao ar livre.

— Você gostou do macarrão com queijo, ainda não me falou nada?

— Meu Deus, e como eu gostei, está divino!

Depois do almoço, Marcos levou Helena para conhecer os arredores perto de sua casa alugada.

Helena estava encantada com ele, apesar de forçar em sua mente que Marcos era apenas uma diversão, uma despedida de sua vida de solteira.

As horas passaram, e eles decidiram voltar para a casa de Marcos.

Marcos iria mostrar o seu ateliê de pinturas para Helena, a entrada para o ateliê era por uma escada que ficava do lado de fora da casa, no andar de cima onde também ficava o quarto.

— Uau, que bela visão estou tendo! — Marcos brincou com Helena.

— Você é tão engraçadinho! 

— Nossa Marcos, esses quadros são seus?

— Sim, foi eu que pintei, você gostou?

— Estou impressionada, você é um artista profissional!

— Ainda não, só pinto quadros por hobbies, na verdade eu adoro pintar e isso me relaxa, mas meus deveres não me deixam ir muito além...

— Pois você deveria investir na sua carreira de pintor, esses quadros são lindos!

— Obrigado! Mas recentemente, eu tive uma grande inspiração para pintar um quadro.

— Mesmo? Onde ele está?

— Ainda não o pintei, tenho que pedir permissão para a musa inspiradora antes de começar a pintar!

— Quem é ela?

— Você!

— Eu?

— Sim ma belle, eu preciso eternizar esse momento, se você me permitir!

— Isso é francês? O que significa ma belle?

— Minha linda... minha Ellen, linda e perfeita!

— Eu não sou perfeita, Marcos! 

— Para mim você é!

— Olha, se você quer me pintar tudo bem eu deixo, mas não sei se vou conseguir pousar, ficar parada por muito tempo na mesma posição.

— Não precisa meu amor, eu já tenho esse rosto gravado na minha memória.

— Tá fazendo isso para eu me apaixonar por você não é?...

— E você se apaixonaria por mim?

— Eu... — Helena não sabe o que dizer, ela se sente confusa, e demora para responder.

— Não precisa responder, eu só estava brincando com você...

— Brincando?

— Sei que você não se apaixonaria assim tão rápido, ma belle...

— Claro que não... Seria precipitado da nossa parte se apaixonar tão rápido, a gente nem se conhece direito! — "Mas eu já gosto tanto de você" — Pensou Helena, acariciando o rosto de Marcos.

— Sim, seria mesmo! Mas sei que você gosta de mim, eu posso sentir toda vez que nos abraçamos, toda vez que nos beijamos... Ellen, eu gosto muito de você!

— Eu também gosto muito de você, Marcos...

Marcos convidou Helena para conhecer o quarto dele, que era ao lado do ateliê.

— Quer descansar um pouco, talvez tomar um banho e relaxar?

— Você sabe o que vai acontecer se eu decidir relaxar na sua cama?

— Nós vamos fazer amor!

— Pois é...

— Você não quer?

— Quero...

— Se não quiser, não precisa fazer meu amor, eu não quero insistir só porque eu estou louco de tesão, desde o primeiro momento que eu a vi!

— Marcos...

— Tudo bem, vamos assistir tv na sala...

— Eu sou virgem!

— Sério?... Então, eu não vou mais falar nisso e peço desculpas a você por...

— Marcos para por favor?!

— Ellen, eu não sei o que dizer, só me desculpe por favor? Eu não sabia!...

— Eu quero fazer amor com você!

— Você quer?... Tem certeza?

— Sim, eu tenho, eu quero fazer amor com você, Marcos!

— Obrigado Ellen, eu vou fazer tudo para que esse momento seja muito especial.

— Não precisa fazer muito, já está sendo especial...

Helena decidiu se entregar para Marcos, como havia planejado desde a primeira vez que conheceu ele, era uma forma de se vingar do pai por ter feito ela se casar forçada, Marcos seria o primeiro homem com quem ela iria ter relações sexuais.

Depois de terem ido tomar banho separados, primeiro ele depois ela, pois Helena não estava se sentindo completamente à vontade ainda, estava tímida.

— Nossa ma belle, como você é perfeita!

— Eu já disse que não sou!

— Sim, você é!

— Eu quero pintar esse sorriso, vou olhar todos os dias para ele...

— Marcos por favor!...

— Tudo bem, eu vou parar de falar...

Os dois foram para a cama, o quarto de Marcos era completamente visível, tinha o telhado de vidro, ele dormia olhando para as estrelas.

— Marcos você tem certeza de que ninguém vai ver a gente aqui?

— Absoluta! A rua é particular, uma grande área ao redor é reservada somente para essa casa, estamos à vontade e seguros aqui.

— Tá bom, eu confio em você...

— Você pode confiar mon amour, eu quero que se entregue completamente e relaxada, para mim.

Helena, finalmente relaxou e se entregou por completo para Marcos.

Sem se importar com o que ia acontecer depois, ela fez amor com o desconhecido, Marcos Silva, mesmo já estando noiva de outro.

— Eu nem sei o que dizer Marcos...

— Você não precisa dizer nada, o seu corpo já falou tudo... Eu sei que foi especial para nós dois, eu não vou te esquecer Ellen.

— E nem eu vou esquecer você, Marcos!

A noite chega.

Helena ficou mais tempo do que o planejado, ela pretendia voltar para a pousada antes de escurecer.

— Marcos, eu preciso voltar para a pousada!

— Dorme comigo hoje?

— Eu não posso... hoje não!

— Tudo bem, eu vou deixar você na pousada, mas a minha vontade é de não te soltar nunca mais!

Continua...