Os Descendentes 17.
Os caçadores estavam saindo para a caçada, em formações de duplas: Algon e Allanon, Higor e Byron, Raquel e Ana Clara.
Higor e Byron, foram caçar o vampiro que tinha atacado pessoas em uma área rural
de Windenburg, eles receberam informações de um delegado que era amigo de
Algor, e aliado do clã, o delegado Garcia, sabia da existência dos vampiros e
sabia que existiam os clãs que caçavam e matavam essas criaturas.
Higor e Byron,
seguiu as informações que o levaram a uma casa aparentemente abandonada.
— Tem pegadas de
sangue perto da porta! Eu sei que ele está lá dentro!
— Calma Higor!
Temos que ter cuidado ao se aproximar da casa, ele pode não estar lá, e atacar
pelas nossas costas! — Byron, temia que o vampiro estivesse escondido atrás das
pedras ou das árvores.
— Ele está lá
dentro porque não pode sair no sol, vamos entrar Byron!!
Byron, era um caçador que já tinha passado pelo ritual e podia se
transformar em lobisomem quando precisasse, ele tinha sido mandado para a Base
B, a fim de cumprir uma missão, ele teria que acelerar a transformação de Higor
e mandar informações sobre outros membros da Base B.
"Eu tenho mesmo que receber ordens desse moleque? A que ponto me
rebaixaram? O que o torna tão especial para os anciões querer acelerar a
transformação dele?!".
Lá dentro tinha um homem sangrando no chão.
— Parada aí sua desgraçada!! — Higor fala.
— Essa criatura não
parece se queimar com a luz do sol! — Byron observa que ela não se fere ao sair
da cobertura da casa.
— Caçadores malditos!! Hoje é um ótimo dia
para matar vocês!
— Ou um ótimo dia para matar você, seu demônio das trevas!!
— Não preciso me esconder nas trevas, não percebeu seu idiota?!
Em poucos minutos de luta, Higor tinha dominado a vampira, ele iria imobilizá-la
e tentar levar viva para a Base B, como Algor, seu pai havia pedido. Mas Byron,
estava apanhando do outro vampiro, logo que Higor imobilizasse a vampira, ele
iria ajudar Byron.
O que eles não sabiam ainda, é que existia uma terceira criatura, e não
sabiam que esses seres não eram vampiros e sim demônios que já estavam tomando
a forma de outras criaturas, na forma de demônios apenas, não podiam andar
fisicamente pela terra, mas assumindo outra forma drenando a vida de humanos,
comendo sua carne e bebendo do seu sangue, sim.
— Vocês vão ser a próxima refeição seus caçadores intrometidos!
— HIGOR!! TEM UM ATRÁS DE VOCÊ!! — Byron grita para alertar Higor que estava de costas para o demônio mais forte.
E de repente, Byron se transforma em uma besta em forma de lobo, um
lobisomem.
— MAS QUE PORRA É ESSA?? — Deixando Higor
assustado com o que via, ele não sabia o que fazer diante do que estava
acontecendo.
Na forma híbrido, de lobo e homem, ele tinha forças sobrenaturais, e
aqueles demônios não tinham a menor chance contra ele.
"Higor, abaixe
a arma!" — Byron fala telepaticamente com Higor, tentando acalmá-lo.
— Se afasta sua
besta do inferno!
"Sou eu, o
Byron! Estou nessa forma, mas logo voltarei ao normal, preciso me acalmar para
voltar a forma humana".
— Como pode ser?...
Isso não é possível!
"É claro que é
possível, somos todos assim Higor, você também é, vai se transformar quando
chegar a hora!".
— Eu não sou isso,
essa coisa que você se transformou!...
"Sim você é, e
eu estou na base para acelerar a sua transformação, como acha que estamos nos
comunicando sem que eu diga uma única palavra? Podemos nos comunicar
telepaticamente, os lobos tem essa habilidade natural!".
Algon e o feiticeiro Allanon, encontraram o vampiro infeccioso,
nosferatus; ele estava morando em um trailer, escondido entre as árvores e pedras
de uma área não muito distante onde Higor e Byron, tinham encontrado os três
demônios.
Esse vampiro não matava as suas vítimas apenas drenando o sangue, eles
as mordiam e infectava as vítimas para só depois, drenar o sangue contaminado, uma
espécie antiga, porém, fraca a magia, ele não daria trabalho aos dois, pois
estava fraco e faminto.
— Ele está paralisado de medo, mas não
vacile e arranca logo a cabeça!
— Está querendo
ensinar o padre a rezar a missa, Allanon?
— Não, eu só quero
terminar logo com isso!...
— Então faça o seu
trabalho e me deixa fazer o meu.
Os irmãos estavam curiosos para saber o progresso de Hakon, com sua
prometida, mas ele não gostava de falar sobre os seus sentimentos, visto que, agora
não era mais só por interesses da proliferação da sua raça, mas também por
estar realmente gostando de Raquel.
— Estamos progredindo. Raquel não é tão fácil de lidar, mas terá que
concordar e aceitar que passaremos um tempo juntos... E será bom, porque pelo
menos conheço um pouco dessa raça inútil, os humanos.
— Os humanos não são tão inúteis assim! Nos fornecem alimentos, força
vital para o planeta terra, e temos ótimos vampiros vindo deles, na verdade...
eu os considero como uma raça bem útil e interessante. — Armin, o irmão mais
novo fala.
— Concordo com Armin, e você faz muito bem querendo aprender e viver
entre eles, Hakon, já estava na hora de se interessar pelos humanos.
— Na verdade não me interesso por eles, já disse o que penso sobre essa
raça, frágil e patética, eu só estou fazendo isso por nós, pela nossa raça, e
pelo equilíbrio desse planeta!
— Quem você quer enganar meu irmão? Sabemos que não é apenas por isso. — Armin, foi mais além.
— Já chega! Estou cansado dessa conversa!
— Armin, não seja inconveniente! — Jacques
reclama com o irmão mais novo.
— Mas eu só
quero....
— Eu disse que
estou cansado, irmão, não quero falar sobre os meus sentimentos confusos por
Raquel!...
Nos penhascos de Windenburg.
Dois amigos estavam conversando embaixo de uma cobertura improvisada, os
dois ficaram naquelel local depois de uma noite de festa. Na noite passada, tinha
acontecido uma balada eletrônica, e muitos jovens estavam ali durante a festa,
mas com o nascer do sol, todos foram embora, ficando apenas, Manuela e um
garoto que ela conheceu durante a festa.
O rapaz era diferente, mas Manuela pensou que ele estava vestido à
caráter por causa da festa, ele disse que era albino e usava lentes, por isso
seus olhos tinham uma cor estranha. Na verdade, ele era um elfo, que tinha
fugido do Clã Vanyar. O seu verdadeiro nome era Therian, ele poderia ser
perigoso no mundo dos humanos, nunca tinha saído do seu clã, e não sabia como
lidar com os humanos. Therian era mestiço de elfo com vampiro, por isso era
mantido preso e escondido dos Astaroth, se Hakon, soubesse da existência de um
mestiço entre essas duas raças, teria mandado matá-lo ainda bebê e punido
severamente os pais.
Therian estava encantado e excitado com as mulheres da raça humana, ele
estava contido e ainda não tinha ferido ninguém, até aquele momento, mas logo
isso mudaria; a garota teve a infelicidade de atrai-lo, Therian gostou dela e
logo mostraria a forma de se expressar. Como ele era híbrido de elfo com
vampiro, tinha o poder dos dois, hipnotizava com seu encanto e tinha que se
alimentar com sangue.
Therian, tinha se apaixonado pela garota e agora ele tinha outros planos
para ela, ele ainda era um adolescente e teria muito tempo de vida pela frente,
bem mais tempo do que a vida de um humano normal. Os elfos vivem muito, porém,
não são imortais e esse era inexperiente e inconsequente, a paixão súbita por
Manuela teria um preço alto para ela.
A garota não conseguia resistir a hipnose dele, ela não sentia dor com a
mordida e sim uma excitação, era como um beijo intenso e quente no pescoço. O
que ele pretendia era transformar a garota e levá-la com ele para o Clã Vanyar,
o lar e prisão dele; ele pensava se Manuela estivesse com ele, os dias seriam
melhores e mais fáceis de suportar.
Ele precisava sair dali, e o sol já estava intenso então seria queimado
pelos raios solares, ele não tinha a resistência que os Astaroth tinham, eram
poucas as criaturas das sombras que conseguiam resistir os raios ultravioletas,
que é nocivo até para os humanos, mas nos vampiros são mortais, eles entram em
combustão instantânea, porém, ele tinha uma pequena resistência.
— Que sangue delicioso!! Eu não sabia que era tão gostoso, o sangue
humano é bem diferente do sangue de animais! Vou ter que beber um pouco mais.
Ele estava bebendo muito, Manuela já estava ficando fraca, e começando
a sentir dor, ela até tentou se soltar e fugir, mas não conseguiu, nem se
estivesse com todas as suas forças não ia conseguir, o híbrido tinha uma força
muito maior do que a dos humanos normais, e Manuela estava à beira da morte nas
mãos de Therian.
— O que nós viemos fazer aqui? Nunca acontece nada nesse lugar, só
festas de adolescentes, o máximo que vamos encontrar por aqui, são alguns deles
se agarrando dentro das moitas!
Ana Clara não
estava muito animada para andar ao lado de Raquel, ela pretendia conversar com
seu líder quando voltasse, queria uma nova parceira ou parceiro de caçada, Ana
Clara estava se sentindo muito incomodada perto de Raquel, mais do que o normal
que já sentia.
— Não reclame pra
mim, eu só estou cumprindo com o meu dever, como sempre faço!
— Pretendo reclamar
pra Algor, não me leve a mal Raquel, mas eu acho que já posso liderar uma
equipe, não preciso que você me diga tudo o que eu já sei fazer!
— Por mim tá ótimo,
acho que você está mesmo preparada! Quando chegar na base, converse com Algor,
eu sei que ele vai entender e reconhecer o seu grande potencial, mas hoje você
ainda está sob o meu comando, então termine o seu trabalho com eficiência, entendeu?!
Manuela até tentou correr, mas não conseguiu se livrar das garras de
Therian, ele a queria com ele, e logo a forçaria a beber um
pouco do seu sangue de mestiço.
— Tenho que beber mais dessa delícia que é o seu sangue... Só mais um
pouco para me fortalecer e criar forças contra os raios do sol, assim vai ficar
bem mais fácil para te levar comigo.
Como ele era mestiço de elfo com vampiro, poderia ficar exposto por um
curto tempo sob o sol, Therian, pretendia ir embora logo que Manuela bebesse
o sangue dele, e entrasse em transição.
Em séculos passados, havia híbridos, mestiços de raças sobrenaturais,
eles criavam um desiquilíbrio maior, não tinham respeito pelas regras e se
alimentavam da forma como queriam sem respeitar as leis, então o pai de Hakon, Hades
Astaroth, criou essa lei, os mestiços dessas raças e principalmente de elfos e
vampiros, bruxos e vampiros, humanos e vampiros. Não seriam tolerados, teriam
que serem executados na mesma hora que fossem descobertos, os pais e os filhos.
— Por favor, me deixa em paz!... Eu não fiz nada pra você... — A garota
estava bem fraca e implorava pela sua vida.
— Fica quieta!! Logo estaremos em Vanyar, e você será minha esposa! — O híbrido
já tinha percebido a presença das caçadoras, elas estavam se aproximando.
— Eu não vou com você! — Manuela, estava muito fraca, ele tinha bebido demais e ela estava perdendo a consciência, para entrar em Vanyar, Manuela teria que, pelo menos estar em transição, se não morreria antes de conseguir passar pelo portal, humanos não conseguem entrar nas dimensões sobrenaturais.
Raquel percebe a energia pesada de Therian.
— Tem alguma coisa errada acontecendo
aqui!...
— O quê? Não vejo
nada aqui! — Ana Clara não ouvia nada.
— Me desculpe pelo o que eu fiz com você, não posso levá-la comigo, eu
não quero que morra... Agora tenho que ir! — Therian teve uma crise de
consciência, por ter ferido a garota que só o tratou bem, deixou ela lá e fugiu
para dentro da floresta.
De volta para os penhascos:
Ao se aproximar, as duas podem ver com mais clareza a garota que já
tinha perdido a consciência, ela teve quase todo o seu sangue drenado, a morte
era inevitável.
— Ali!! Uma garota caída no chão!!
— É, agora eu vejo! Mas como você sabia?
Elas encontram a garota, mas
Therian o mestiço, conseguiu fugir, ele pulou penhasco abaixo como se
estivesse pulando centímetros, e fugiu adentrando a floresta que estava logo a
frente. Raquel reconhece a vítima, fica indignada e muito triste, ela sabia que
a garota não ia sobreviver, como não sabia o que tinha acontecido de fato, ela
teria que levar Manuela para o Clã Raziel, e lá a garota receberia cuidados
médico se não estivesse em transição, e se estivesse seria morta por ordem de
Algor.
— Eu a conheço... ela é irmã da minha diarista, Mariana... Coitada dessa
garota, tem apenas 16 anos... Acabou de completar. — Raquel fala pesarosa.
— É uma pena mesmo, mas temos que cumprir com os procedimentos
habituais. Teremos que chamar os outros!
"Não posso fazer isso! Eu... não posso deixar que ela seja executada, não merece morrer, não teve culpa de ter sido atacada por um vampiro...".
Raquel queria ganhar tempo para pedir ajuda a uma pessoa, a qual ela não
queria dever favores, mais do que já devia.
"Hakon você está aí?... Droga!! Estamos muito longe um do
outro" — Raquel tentava entrar em contato com ele, mas não estava
conseguindo.
Hakon estava pensando em Raquel, as lembranças dela invadia os
pensamentos do príncipe Astaroth, Hakon estava confuso com o que sentia, era um
sentimento novo, mas agora ele ouviu Raquel chamar por ele, e não era apenas
uma lembrança.
"Raquel! O que está acontecendo? Você está bem?" — Ele teme
por ela estar correndo perigo.
"Estou precisando de você, por favor venha logo!... É urgente!” —
Raquel fica feliz ao saber que ele está ouvindo-a.
" Você está bem? O que está acontecendo?" — Hakon responde e
pergunta para Raquel.
"Estou bem, mas preciso de um grande favor seu. Uma garota foi
mordida, ela ainda não morreu, é irmã de uma amiga minha... eu não quero que
ela morra, se eu levar para o clã... Você já sabe o que vai acontecer com
ela!".
"Estou sentindo outra presença com você" — Ele sente a
presença de Ana Clara.
"É a Ana Clara, uma outra caçadora... Ela não pode se lembrar de
nada, quero que apague a memória dela, mas só até o momento que entramos aqui,
nos Penhascos. Você consegue?" — Raquel queria que ele apagasse só uma
parte da memória de Ana Clara.
"Pare de gritar, Criança! Já estou aqui" — Ana Clara entra em
choque quando sente a presença forte de Hakon, ele a imobiliza imediatamente,
usando seu poder mental.
— Não machuque ela!!
— Ela não vai se lembrar de nada! Não se preocupe, só estou apagando o
que ela viu aqui. O que quer que eu coloque na mente dela?
Fez isso em segundos depois de Raquel ter pedido.
— Você exagerou, pegou pesado com ela né?
— Não. Ela está bem, mas não é o caso da outra humana.
Raquel pediu para que Hakon levasse Manuela com ele, explicou que
conhecia a garota e que não queria entregá-la aos caçadores, queria que ela
tivesse pelo menos o direito de escolher.
— Para eu salvar a vida dela, terei que
transformá-la em uma vampira, é isso mesmo que você quer?
— Não é bem o que eu quero, mas não posso deixar ela
morrer assim... ela não teve culpa de ser enganada e atacada por um desses demônios! Eu
sei que vai se transformar em uma vampira, mas ela é uma boa garota, e pode ser
como Renata, não precisa fazer mal as pessoas se estiver com vocês, cuidando
dela.
— Raquel, temos nossas políticas e regras, só
transformamos humanos quando eles estão de total acordo, e essa garota não vai
ter serventia alguma, não pode servir com seu intelecto pois é muito jovem, não
tem conhecimento algum, e muito menos ser uma guerreira, mesmo depois que eu a
transformar ainda assim não terá forças para batalhar!...
— Mas Hakon, se você não fizer isso, ela
vai morrer!... Por favor, peça para Renata cuidar dela?
— Tudo bem criança, vou
fazer porque você está me pedindo!
— Obrigada! Pelo
menos agora ela vai ter uma chance de escolher em seguir o caminho certo.
— Está sentindo
esse cheiro?
— Que cheiro?
— Você precisa
apurar os seus sentidos, Raquel!
— Eu sinto cheiro
de folhas e flores!
De repente, Manuela geme nos braços de Hakon.
— Eu tenho que levá-la, e você saia daqui o quanto antes, vou mandar
rastrear a energia desse lugar, um híbrido passou por aqui e foi essa criatura
que atacou a humana!
— Um híbrido? Mas...?
Ana Clara acordou segundos depois que Hakon saiu, e lembrou somente do que ele colocou na mente dela.
— Você está bem Ana Clara? Parece cansada!
— Só com uma leve dor de cabeça, na verdade... eu tô morrendo de fome.
— Não vim aqui só para me alimentar de você, Eliza. Você me pediu que
passássemos um tempo juntos não foi?
— Sim, eu pedi, mas já faz um tempo que
você não bebe o meu sangue. Você está bebendo de outra pessoa?
— Não, eu não
preciso me alimentar com tanta frequência, mas preciso do seu corpo para outra
necessidade, se você estiver de acordo.
— Jacques, fico
contando os segundos para ver você, para sentir a sua boca no meu pescoço, para
ser sua quando você decidir que eu seja!...
— Então essa hora
chegou.
— Jacques, me deixe viver aqui com você, para você?
— Você está viciada na toxina que libero para que não sinta dor quando me alimento do seu sangue, não pode querer uma vida de servidão, sem amor, sem liberdade, não poderá ter filhos... Você merece uma vida de humana, uma vida normal e talvez feliz!
— Jacques...
— Fique quieta!
Continua...
"Ele está lá dentro porque não pode sair no sol, vamos entrar Byron!!" se topa sozinho com um diurno tu tá morto.
ResponderExcluir"Ninguém me disse que essa palhaçada de lobisomem era real!... Eu pensei que fosse apenas lenda..." Tecnicamente caçadores também são lendas.
"A idiota vai se ferrar bonito! Algor vai rebaixá-la, assim que ela abrir essa boca pra vomitar arrogância, e eu vou assistir sorrindo, pelo menos me livro desse mal humor e inveja que ela tem de todo mundo!". KKKKKKKK já vi que essas duas são igual água e Oleo
Ana Clara não gosta mesmo de Raquel.
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