Os Descendentes 12.
OBSERVAÇÃO: Tive que mudar a personagem Raquel, para um apartamento, por
um problema que deu no lote da casa anterior, simplesmente o jogo não entrou
(não carregou) no lote da casa. Peço desculpas!
Depois de conversarem, e Raquel concordar, sobre a ida de Hakon para o
mundo dos humanos, ele a levou para apresentar para os amigos e seu irmão
Armin, que já a conhecia, mas dessa vez era como sua amiga, que futuramente
seria sua rainha, e não como Raquel a caçadora intrometida. Todos sabiam o que
Hakon queria fazer, e estavam felizes e esperançosos.
A união dos dois, resultaria na proliferação da raça, iriam nascer
crianças como Hakon e Raquel, os poderes combinados, iriam gerar seres
incrivelmente poderosos. Os Astaroths seriam, definitivamente a raça dominante,
nada poderiam detê-los. Mas isso aconteceria lentamente, com gerações futuras,
dos filhos e netos deles.
Hakon teria que se afastar da mansão, e Arakiel apesar do jeito sério,
estava feliz, os três estavam. Tessa a prometida de Hakon, estava lá entre
eles, e Hakon estava feliz como nunca esteve, ele nunca sorria, o seu mundo era
sempre cinza, a sua vida se resumia em proteger os seus e esperar por esse dia,
o dia em que encontrasse Tessa Graham, a prometida pela profecia.
O príncipe dos Astaroth, agora levaria a sua prometida para a mansão, e
ela não entraria lá como uma prisioneira, não mais. Raquel agora entraria pela
porta de entrada como futura rainha da raça inteira, e de seus servos e
protegidos por eles, ela, agora se tornou, a criatura mais importante para os
Astaroths e demais seres dependentes deles.
— Eu não concordei em ir para aquele ninho
de vampiros!
— A mansão é o meu
lar, Raquel, e não um ninho de vampiros! Por favor não me ofenda.
— Me desculpa,
Hakon..., mas você disse que há outros querendo me conhecer, eu não quero
conhecer ninguém mais, já tive o suficiente por hoje, ainda sou uma caçadora e
pretendo ser por muito e muito tempo, não é porque aceitei alguns de vocês que
vou aceitar todos!
— Minha querida, eles não irão fazer mal a
você, não ousariam, seria suicídio!
— E mesmo se
tentassem, iriam se arrepender! Posso não estar com minhas armas, mas sei me
defender se precisar, o meu instinto é matar qualquer criatura que vive nas
sombras!
— Entendo
perfeitamente, sei o que ensinaram a você... Eles mentiram Raquel, nem todos
somos os monstros que você pensa, mas você descobrirá quando conhecer a verdade
sobre nossa raça.
— Olha... Me leve de
volta Hakon, eu preciso ir?!
— Raquel, é o meu
tio que está à sua espera, é importante para mim que você o conheça. Levarei
você, depois que falar com ele.
— Então você vai me
obrigar a conhecer o demônio ancião?
— Não obrigarei
você a nada, mas será importante para mim que conheça Aurius, e também para sua
irmã Renata, que ganhará notoriedade entre eles.
— Tudo bem!...
Farei por Renata, eu quero que ela fique segura no meio desses demô... quer
dizer, no meio de vocês!
— De qualquer forma, agradeço! Agora vamos?
— Tá... vamos.
— Espera!... Isso é mesmo necessário?
— Sim, é necessário para mim!
— Eu acho que você está exagerando um pouco, não precisamos ficar agarrados!
Hakon se teletransportou com Raquel, direto para a entrada da mansão, em
questão de segundos eles estavam lá.
— Já chegamos... O
que você sente quando estamos tão próximos assim?
— Desconforto!...
Você pode me soltar agora?!
— Não vai me
perguntar como eu me sinto?
— Não, porque não
me interessa saber! Me solta agora!
— Você será minha
um dia, Raquel!
— Vai sonhando! Já
disse que sou uma caçadora, e caço criaturas como você!
— Você está
tentando se convencer disso, Raquel?
— Você acha que
sabe tudo, não é? Você não me conhece, vossa majestade!
— Não seja tão
hostil comigo, eu não sou seu inimigo.
— Você tentou me
matar quando me conheceu, me bateu pra valer, lembra?
— Eu não sabia de
fato quem você era, pensei que fosse apenas uma caçadora ignorante, mas como
conseguiu atravessar o véu, se tornou mais perigosa do que os outros. O que eu
fiz qualquer líder faria para proteger o seu povo.
— Eu não tô nem aí
mais pra isso, e sei que você só está tentando ser gentil comigo, porque
acredita nessa besteira de profecia!
— Raquel...
— Eu não quero mais
ouvir nada! Me leve logo para conhecer quem quer que seja esse demônio, e
depois quero voltar para minha vida novamente!
— Prometo a você
que voltará!...
— Que bom, então o
que estamos esperando?
— Da última vez que
você esteve aqui, não foi como deveria ser. Dessa vez quero entre como minha
convidada, mas para isso preciso que aceite!
— Mas eu já
aceitei!
— Você Raquel
Camargo, aceita entrar na minha casa por livre e espontânea vontade?
— O que é isso? Um
tipo de feitiço?
— A mansão tem um
feitiço de proteção, ele drenará suas forças assim que passar pela porta, eu só
quero que você entre em segurança.
— Olha, eu acho que
não funciona comigo, não senti nada na última vez que estive aqui!
— Você estava
protegida temporariamente, precisaríamos que ficasse consciente para o
interrogatório. Vamos Raquel, apenas diga que aceita! Repetirei mais uma vez: Você
Raquel Camargo, aceita entrar na minha casa por livre e espontânea vontade? — Ele perguntava mais uma
vez a ela, e já conjurando a quebra do feitiço.
— Está bem, eu
aceito! Mas não por livre e espontânea vontade, você me trouxe aqui sem nem ao
menos me pedir!
— Eu falei que
precisaria apresentá-la para Aurius.
— Pois é, você
disse ser importante para você, e que Renata ganharia notoriedade. Eu só vim
por causa dela, mas não por livre e espontânea vontade. Você não sabe pedir, só
sabe mandar, deve ter tudo à sua mão sempre que precisa, é arrogante demais
para pedir qualquer coisa!
— Raquel... estou
pedindo a você, por favor entre como minha convidada, mas antes... diga que
está aqui por livre e espontânea vontade!
— Irei dizer, mas
serão mentiras, assim como esse pedido que você acabou de fazer!... Estou aqui
por livre e espontânea vontade!
— Não precisa serem
verdades, eu conjurei uma quebra de feitiço, não quero que aconteça nada a você
enquanto estiver aqui... Da última vez que esteve, conjurei um feitiço ainda
mais forte, para proteger a mansão dos caçadores licantropos.
— Lobisomens??
Então vocês acham que somos lobisomens? Não está falando sério, está? — Raquel
não acreditava nessas lendas, apesar de ser um conto que ela ouvia desde
criança, contado pelo pai dela.
Lá dentro Jacques já esperava por eles.
— Há muitas coisas nesse
mundo, coisas que você precisa saber, conhecer!... E eu pretendo explicar a
você... precisa de informações minha querida, você ainda é uma criança,
aprenderá!
— Já tenho vinte anos! Sei
que não sou nem um ser milenar, mas para a minha raça, humana e patética aos
seus olhos, já sou maior de idade!
Então os dois entram na mansão, juntos.
— Seja bem-vinda, Raquel! — Jacques deu as boas-vindas a sua futura rainha, logo que seu irmão se cassasse
com Raquel, com os rituais de união feito pela sua raça, ele se tornaria rei e
ela rainha.
— Raquel, esse é meu irmão
mais velho: Jacques Astaroth!
— Oi!... — "Hakon, o que quer que eu diga? Eu não gosto de vampiros!! Quantas
vezes tenho que falar isso?" — Raquel se comunicando
telepaticamente com Hakon.
"Ele é meu irmão, não a fará mal, e quantas vezes tenho que lhe
dizer que não somos vampiros?!"
— Sei que não se sente bem
entre os da nossa espécie, mas é bem vinda entre nós!... Nos desculpe pela confusão
da última recepção infeliz, feita a você, meu irmão não estava preparado, se eu
estivesse aqui seria bem recepcionada, e quanto aos infelizes que você matou...
não se preocupe com isso, todos temos um propósito na vida, e o deles eram
morrer naquele dia.
— Ah! legal!... Me
desculpe, mas eles morreram protegendo vocês, não que eu me importe com aqueles
demônios, mas se pensam assim em relação aos que servem a vocês, a minha irmã
não está protegida aqui, como eu pensava!
— Sua irmã está protegida
entre nós! Não se preocupe, e como eu disse, todos nós temos um propósito...
ela não veio parar nessa ilha por acaso.
— Vou aceitar isso como um
conforto, eu não quero ter que pensar, que minha irmã está correndo perigo
aqui.
— Pode ter certeza de que
não está, tem a minha palavra!... Agora por favor, junte-se aos convidados, que
estão ansiosos pela sua presença, minha rainha.
Aurius estava esperando por ela, ele já tinha tido uma reunião com o
príncipe Hakon, que era seu sobrinho, estava ansioso por conhecer Tessa Graham,
que nesta geração veio como uma caçadora das criaturas, no qual ela reinará e
protegerá, assim era para ser, previsto e prometido por milênios a eles.
Aurius apesar de muito poderoso, era protegido por dois irmãos
bruxos: Morgan Alberic e Morgana
Alberic. Filhos de bruxos antigos, eles também eram seres milenares, apesar da
aparência jovem, se mantinham vivos com magia negra, os irmãos juntos tinham
mais poderes do que quando estavam separados, por isso estavam sempre perto um
do outro; protegiam Aurius em troca de riquezas e também de proteção para sua
raça, os bruxos que praticavam magia negra não eram bem vistos entre os outros
bruxos, e Aurius Astaroth, protegia uma vila inteira de bruxos praticantes de
magia negra, os irmãos eram entre eles, os mais poderosos, por terem sido
concebidos em um ritual desses de magia negra, nasceram sobre a proteção de um
espírito antigo.
Aurius Astaroth, não era um ser propriamente do bem, mas vivia dentro
das regras, ele sabia que seria punido se desobedecesse, apesar de ser tio do
príncipe, ele não tinha regalias, Hakon o puniria da mesma forma, para não dar
mal exemplo e demonstrar fraqueza no seu reinado, e se ele não o fizesse,
Jacques faria.
Hakon apresentou Raquel para Aurius e os irmãos bruxos, ela não gostou e protestou mais uma vez, mentalmente para ele.
— É um imenso prazer
conhecer você, minha jovem e futura rainha!
— Obrigada..., mas
infelizmente, não posso dizer que é um prazer para mim também! — "Hakon, juro que se tivesse com a minha arma ultravioleta aqui, eu
o mataria! Que demônio mais horrendo!!" — Raquel falando com Hakon.
"Não conseguiria minha cara, os bruxos não deixariam se quer sair
do lugar, me forçaria a ter que matar todos!"
— Raquel Camargo!... Sei
que nossa existência não a agrada, você pensa exatamente como ensinaram a você,
mas as histórias e lendas que ouviu quando era criança, tem uma segunda e até
terceira versão. Existem mundos, nos quais você nunca conheceu ou ouviu falar,
escondemos dos humanos para protegê-los.
— Eu não considero matar e
se alimentar de nós, uma proteção!... Vocês são ameaças reais no nosso mundo, e
devemos nos defender!
— Obviamente criança, que
você nos verá assim, foi criada para expulsar qualquer coisa relacionada ao
sobrenatural, nós não somos a verdadeira ameaça, somos seres normais para os
conhecedores e sabedores da nossa existência, considerada sobrenatural, apenas
para os leigos, os céticos, os desinformados, e você não será mais uma dessas
pessoas, agora começará a sua verdadeira vida.
— Já estou vivendo a vinte
anos, pouco para vocês, mas estudei muito nesses poucos anos da minha vida, sei
quem são, e não pretendo fazer parte disso!... Só estou aqui pela minha irmã.
— Levará tempo para que
enxergue, para abrir seu terceiro olho, ele foi fechado, porém não está cega,
vai conhecer todo o seu passado, e se unirá aos seus.
— Vocês definitivamente não
são os meus!! — Raquel não estava mesmo gostando daquela conversa.
Raquel olhava para Hakon, implorando mentalmente, mas ele se divertia
observando-a.
"Se você não me tirar daqui agora, eu juro que mato ele, se abrir
essa boca de novo e dizer que eu sou uma de vocês!..."
"Calma Raquel, vai acabar logo. Jacques está posicionado ao seu lado,
nada vai acontecer a você! E você fica muito bem entre nós, sabia?"
"Já deu hein? Faz alguma coisa!!"
— Aurius! Não é a hora
certa para tentar explicar, Raquel saberá da verdade, no tempo dela. Não
podemos forçá-la a nada, então dê por encerrado essas... explicações!! — Hakon ordena a Aurius, apesar de Raquel tentar parecer segura, ele já
estava sentindo como ela estava incomodada, e até assustada em ouvir Aurius
falar, porém não existia o medo nela.
— Sim, meu príncipe! Como
você ordenar. — Aurius obedeceu e cessou a conversa desagradável, com Raquel.
"Ainda bem que mandou esse velho calar a boca!... Por que eu não
trouxe a minha arma?!"
"Ele é assim mesmo, mas considere os anos de vida que ele tem, são
3.200 a mais do que você".
"Minha nossa!! Isso explica o fedor de cadáver vindo dele!" — Raquel brincou um pouco com
Hakon, apesar de estar nervosa e irritada, ela quis provocar.
— O que você acharia de nos
agraciar com um de seus muitos talentos, meu príncipe?... Toque uma música para
nós?! — Aurius pediu para Hakon.
Depois de conhecer Jacques, os irmãos bruxos, conversar com Aurius,
ouvir Hakon tocar piano, e se despedir da irmã; Raquel pediu para que Hakon,
finalmente levasse ela junto com seu pai, para San Myshuno.
— Muito bem Mozart,
agora que acabou o show, pode me levar de volta, eu e o meu pai?
— Não estava
tocando nenhuma música de Mozart, e sim Nocturne de Chopin! O seu pai já está
em segurança no seu apartamento, e quanto a você...
— O que tem eu?
Também quero ir para o meu apartamento, por favor?
— É claro, mas
sabe... eu tenho que abraçá-la!...
— Que seja, apenas
me leve logo?!
— Muito obrigada por nos
trazer de volta, mas tenho que dizer que não gosto de ficar me agarrando com
você! — "Ele não pode saber que, eu meio
que tô gostando sim..., mas não posso, Hakon é um demônio, ele só quer cumprir
a tal da profecia!".
— É um meio mais rápido,
minha querida.
— E também não gosto de saber que vocês podem entrar aqui, na hora que
quiserem... Não me sinto bem, sabendo que posso acordar e dar de cara com um
vampiro aqui dentro... ou quem sabe o que pode acontecer?!
— Não é qualquer criatura
que poderá entrar aqui, agora, o seu apartamento está protegido com um feitiço,
eu mesmo conjurei quando chegamos!... Nada entrará na sua morada, nada que
queira fazer mal a você.
— Eu... eu não sei como
aceitar tudo isso, é difícil acreditar, processar tantas informações assim!...
Sei que criaturas e demônios existem, mas não sabia que existiam tantas, e
aquilo que nos atacou? Mutação de Pan com vampiro, foi o que você disse; eu
pensei que essa criatura Pan, fosse uma lenda... Só de pensar que além das que
conhecemos, existe outras que não conhecemos, e ainda pode haver mutações entre
elas. Meu Deus!!... O poder daquele monstro era muito forte, ele quase estourou
a minha cabeça com aquele barulho, parecia um grito vindo direto do inferno!!
Meu Deus o que foi aquilo?? O que... foi tudo aquilo?? Tudo isso??... Eu não
sei nem o que estou fazendo aqui sentada conversando com você?! Hakon, você é
um ser milenar, antigo, vampiro ou não, você representa ameaça... Agora que eu
sei quem você é, o que dizem sobre você, os poderes que você tem... Como um ser
tão poderoso, com todo esse poder ainda não se corrompeu totalmente? Você pode
aniquilar os caçadores com facilidade; o jeito como os demais vampiros te trata,
eles te veneram e isso não é à toa... Você é extremamente perigoso!!
— Não para você! Eu
nunca a machucaria!
— Não, até você
conseguir o que quer!...
— Antes eu pensava
assim, mas agora não se trata apenas em conseguir um filho, eu...
— Para Hakon! Por
favor não seja hipócrita! — Raquel interrompe Hakon, antes dele falar o que
sentia, expressar os sentimentos era muito difícil para ele, então ele sente um
alívio por ter sido interrompido.
"Eu não posso
mostrar fraqueza!... O que eu estava pensando?".
— Eu não entendo o
porquê de você ainda me deixar viva, eu sei que você conseguiria me matar sem
esforços, provei um pouco disso quando estive na sua prisão...
— Eu lhe peço
perdão, fui precipitado com o julgamento, me envergonho de não ter sido capaz
de perceber quem você é.
— Você percebeu
exatamente quem eu sou, Hakon! Sou Raquel Camargo, uma caçadora do Clã Raziel,
e se está me mantendo viva com a esperança de que eu vou gerar um filho seu, me
mate agora mesmo!... Não me envolverei com você, não da forma que você pensa,
eu não vou ter relações com você!
— Sinto sua dor... sinto o
seu medo do desconhecido, angústias, frustrações... e isso me faz sofrer, quero
protegê-la de tudo, mas não posso fazer! — Mesmo
Raquel dizendo, afirmando e até quase pedindo a própria morte a ter que se
relacionar com Hakon, ele não sentiu raiva em nenhum momento, apenas dor por
não poder ajudar Raquel, como ela precisava, ele tinha que ter paciência e
esperar até que ela o aceitasse.
— Por quê?... Porque se
importa comigo, se sabe que eu não vou fazer o que você quer?
— Eu não estou
acostumado a sentir isso..., mas você se tornou importante para mim, não apenas
pela capacidade de gerar um filho meu, o filho que todos esperam, mas...
— Eu nunca vou
gerar esse demônio mirim que você quer, nunca!
— Raquel...
— Se você se
importa mesmo, poderia me fazer esquecer de tudo, até de Renata... Eu sei que
ela está segura com vocês, ela é uma vampira agora!
— Não é isso o que você
quer!! Pare por favor?!
— Como você sabe que não é
isso que eu quero??... Essa tal de Tessa, esse espírito maluco, disse que vai
invadir a minha mente de novo se eu ceder a você!...
— Ela não pode
fazer mal a você! Tessa conseguiu uma conexão porque você estava entre a vida e
a morte, quando acontece isso abre-se um caminho para o limbo, cada um segue um
caminho diferente, e ela conseguiu sentir onde você estava, por isso falou com
você, mas não pode atravessar o limbo para o plano terreno. Não pense mais
nela!
— Mas esse não é o
motivo da minha recusa, eu não quero jogar fora tudo o que eu sou... Não quero
ser como vocês! Consegue sentir isso também?
— Sim!... Mas por favor, me
dê uma chance de mostrar que não somos o que pensa?!
— Não!! Eu não quero! Já
disse que não serei como vocês!
— E eu não obrigarei você a
ser!... Aceito fazer parte do seu dia a dia, e prometo que não se arrependerá,
viverei ao seu lado dessa forma, até o dia que tomar a decisão.
— Mas que decisão?? Eu já
disse que não serei. A minha decisão já está tomada!
— Eu sei Raquel, mas
primeiro, absorva as informações que lhe trago, receba como conhecimento, e
todo conhecimento é útil de uma certa forma... Agora tenho que ir, mas voltarei
à noite para jantarmos, como me prometeu.
— Mas eu não prometi jantar
com você!
— É o começo do nosso
acordo. Até mais, minha querida.
Que romântico esse Hakon em?! Assim vai perder Raquel pra o Lican.
ResponderExcluirEle não sabe como ser romântico kkkk
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