Os Descendentes 01.
Raquel Camargo, uma caçadora do "Clã Raziel", foi capturada por Casper, um vampiro experiente e guardião dos Krástis Agares. Antes de ser capturada, Raquel, a jovem caçadora, já tinha passado por cinco de seus vampiros; eles eram todos recém-transformados que, apesar de serem fortes, não tinham experiência com os caçadores, apenas com humanos normais; e, nas mãos da jovem (mas bem treinada caçadora), acabaram sendo destruídos.
— Vamos ver se você consegue se livrar dessas algemas, caçadora, sua
maldita! Matou cinco dos nossos! Você terá uma morte lenta!
Casper não pôde hipnotizar Raquel. Ela era imune ao controle mental dos
vampiros e isso a fazia especial entre os outros caçadores, por isso a garota
foi treinada desde a sua infância por seu pai adotivo, que era um dos caçadores
mais respeitados do clã.
Raquel era, na verdade, Tessa Graham. E seu pai adotivo era o Sr. Damien
Banes, cuja identidade falsa era o nome Daniel Camargo. Ele adotou Tessa quando
ela ainda era um bebê. Sua esposa o ajudou a criar Tessa, que era apenas dois
anos mais nova do que sua filha Renata. As duas meninas foram criadas e
treinadas juntas, mas Tessa sempre superou Renata e foi admitida imediatamente
no clã quando completou onze anos e participou de uma caçada, onde logo puderam
descobrir que a menina era imune ao controle mental dos vampiros. E isso fez
com que Tessa imediatamente ganhasse um lugar privilegiado no clã. Então,
enquanto sua irmã ainda era considerada uma iniciante, Tessa já estava
comandando equipes inteiras de caçadores.
O que ninguém sabia, além de seu pai adotivo e dos anciões do "Clã
Raziel", era que Tessa Graham descendia de uma raça muito poderosa, sendo
descendente de um poderoso demônio Eidolon.
Explicando a descendência de Raquel Camargo (Tessa Graham): Explicações detalhadas aqui:
Três séculos atrás, um Eidolon atacou a carruagem de Linesse Graham, que
estava acompanhada de sua criada. A criatura havia devorado o motorista e ia
fazer o mesmo com a servente, mas Linesse reagiu. À distância, dois irmãos
testemunharam os eventos: Magnus e Edmund Banes. Edmund era casado com a criada
de Linesse, então ele correu na intenção de salvar sua esposa, mas quase foi
morto pelo demônio, que finalmente foi expulso por Linesse e pelos dois Banes.
O que aconteceu foi que Linesse foi enganada por esse mesmo demônio,
que, meses antes, assumiu a forma de um homem que, além de trabalhar para ela,
como seu criado, também se tornou seu amante. Os dois mantinham relações quando
o marido de Linesse estava fora caçando. E esse marido dela nunca falava o que
ia caçar, mas suas presas eram os vampiros. Ele era um caçador e se chamava
Ricard Graham.
Essa criatura (Eidolon), disfarçada de criado (cujo nome era Regan),
respondia às ordens de um demônio ainda mais poderoso, de nome Mortmain. Regan
era inteligente, belo e incrivelmente sedutor. E como Linesse ficava muito
tempo sem o marido, ele logo seduziu e engravidou a esposa de Ricard. E ela,
pouco tempo depois do ataque final de Regan na carruagem, deu à luz uma menina
metade-Nefilim (anjo) e metade-Eidolon (demônio): a primeira da raça de Tessa.
Continuando a explicação 1:
No entanto, Regan também manteve relações com a criada de Linesse, por
isso o ataque na carruagem aconteceu. Aconteceu que a criada se apaixonou por
Regan e iria revelar isso para sua senhora logo que chegassem ao seu destino. O
demônio, ao descobrir isso lendo os pensamentos da servente, resolveu então
matá-la. Só que Linesse tinha aprendido a se defender com o marido Ricard, além
de possuir um dom que não foi revelado nem a ele; e, por conta desse dom, ela
conseguiu expulsar o demônio da carruagem logo depois dele ter se transformado.
Continuando a explicação, 2:
A primeira geração dos antepassados de Tessa foi treinada para
transformar-se e combater os demônios e bebedores de sangue.
Já Tessa, ela nunca soube sobre sua verdadeira descendência. Ela não
sabia que sua linhagem era parte demônio e parte "Caçadores de
Sombras". Acontece que Linesse era descendente de um clã que foi criado
pelo próprio anjo Raziel. E o objetivo desse clã era livrar os humanos das
garras dos demônios e criaturas das sombras
Raziel desceu do céu, invocado pelo clamor de um feiticeiro ancião, e
encheu um cálice com seu sangue, criando assim o primeiro clã de Nefilim, que
se tornaram "Os Caçadores das Sombras".
No entanto, Linesse, por ser a mais fraca e doente de sua família, de
seu clã, não foi treinada por eles, não conseguindo, assim, desenvolver suas
habilidades notavelmente.
E quando "O Clã do Anjo Raziel" foi caçado e destruído pelos
demônios, pelo fato de Linesse não constar como uma deles, ela sobreviveu. Foi
a única que sobrou dessa caçada que durou anos até a completa aniquilação do
clã. Pelo menos foi isso o que as criaturas pensaram: que tinham destruído
todos eles. Mas o demônio Mortmain tinha um dom especial: ele era capaz de
localizar os caçadores por seu cheiro e sua genética; e, após anos, ele
localizou Linesse e manteve isso em segredo, já que ele tinha seus próprios
planos: Mortmain queria criar uma nova raça para dominar todas as outras. E ele
acreditava que, como seu criador, ele seria o seu mestre.
Assim, por causa de seu sangue misturado (de Caçadora de Sombras e de
Eidolon; ou seja: de anjo e de demônio), Tessa (Raquel) é um tipo especial de
ser com poderes superior aos outros sobrenaturais, porém, não revelados ainda.
Raquel tinha ido até a ilha dos Krástis Agares por conta própria, pois
sua irmã Renata tinha sido capturada durante uma caçada a um grupo de vampiros
que estava causando mortes e pânico em uma cidade do interior de Windenburg. A
população não sabia da existência das criaturas das sombras, pois as criaturas
antigas se mantinham em segredo, no entanto, os recém-criados nunca obedeciam;
eles caçavam e matavam humanos sem controle, e, por isso, precisavam ser
mortos. E aqueles que eram pegos em flagrante nem tinham chance de serem
aprisionados. Simplesmente eram eliminados na hora! Mesmo porque os caçadores
eram muito bem preparados: eles possuíam tecnologias avançadas, armas letais
para cada criatura diferente contra a qual lutavam.
Já aquela ilha era muito bem protegida por feitiços que escondiam sua
localização. Qualquer criatura que pensasse em atravessar o escudo seria
destruída mentalmente, sangrando até a morte. Mas não Raquel.
Naquela mesma noite, ela teve um sonho com a irmã. Quando acordou, foi
até seu quarto, onde guardava algumas armas e outras coisas para se matar
vampiros; ela então pegou uma única arma, que possuía balas de raios
ultravioletas, e deitou novamente em sua cama. Então, ali, ela se concentrou na
irmã e foi teletransportada, pela força dos seus poderes e pela conexão que
tinha com Renata, até onde sua irmã poderia estar: na ilha dos Krástis Agares.
Apesar de todos os outros caçadores, inclusive seu pai, já terem dado
Renata como morta, Raquel sabia e sentia que sua irmã estava viva, mas não
sabia explicar como tinha tanta certeza disso. O fato é que ela tinha deixado
de sentir a presença da irmã por um tempo (cinco meses), mas depois que sua mãe
adotiva morreu, aconteceu algo que a modificou profundamente, principalmente
porque ela sofreu muito com a morte de sua mãe, pois a amava demais.
Aconteceu que, no auge do seu sofrimento por ter perdido a irmã e a mãe
(que morreu triste pensando que sua filha estava morta), Raquel tocou a testa
de sua mãe já falecida, em seu leito, e conseguiu ver tudo: desde a sua chegada
na casa até os mínimos detalhes das lembranças e sofrimentos da mulher.
No entanto, isso despertou uma nova Raquel: fria e estranha até para ela
mesma; e a perturbou imensamente. Mas isso fez com que ela desenvolvesse
habilidades novas. E ela preferiu não comentar com o seu pai sobre isso, pois
ele ainda estava imerso nos seus sofrimentos pela morte precoce da esposa.
E foi apenas treze dias após a morte da sua mãe, que Raquel conseguiu
mentalizar a irmã e localizar o seu destino, chegando ali sem ao menos saber
como; mas desejando, acima de tudo, apenas saber se sua irmã Renata estava de
fato viva.
Ela poderia se soltar e matar o vampiro, mas tinha primeiro que saber
onde estava sua irmã, por isso se permitiu ser capturada; e agora Casper estava
levando a caçadora direto para onde ela queria ir, mesmo sem saber quem ela
era; e, na verdade, nem ela mesma sabia quem realmente era. Seus pais nunca lhe
falaram que ela era Tessa Graham. E, além disso, os anciões querem, a todo
custo, que Tessa fique bem adormecida dentro de Raquel, pelo menos até o
momento certo.
Mas falemos sobre a raça única chamada Astaroth: eles são os criadores
de várias raças de criaturas das sombras, e os humanos facilmente os confundem
com os vampiros; mas os caçadores antigos sabem diferenciá-los. Os Astaroth são
seres superiores e civilizados, fortes e poderosos; e poucos sabem que esses
seres são, na realidade, o equilíbrio da existência do mundo como os humanos
conhecem, pois uma de suas mais importantes funções é proteger os humanos dos
sobrenaturais maléficos.
Os Astaroth podem se transformar em quase todos os animais da terra; não
os do ar ou da água (apesar de que podem respirar dentro dela). São seres quase
imortais e têm o poder de escolher quando desejam cessar suas vidas; no
entanto, há algo que pode matá-los, uma única coisa, mas ela não foi revelada
ainda para nenhum ser (eles guardam esse segredo entre si e não o revelam nem
para os mais próximos amigos).
Existe outra raça na qual os Astaroth, priorizam em defender: os elfos,
afinal, eles são os defensores da natureza da dimensão 5 (planeta Terra) e de
outras paralelas, e os mesmos, os protegem e os servem, pois sabem da
importância deles. Já os caçadores acreditam que os Astaroth foram extintos
pelos seres superiores (anjos), há milhares de anos. Mas Hakon é o único que
possui a essência pura de um príncipe Astaroth. Isso quer dizer que apenas ele
carrega a semente capaz de gerar outro príncipe legítimo, como ele. Por isso
são enormes sua responsabilidade e seu fardo de príncipe.
Todos os outros cuidavam e zelavam pela segurança de seu príncipe. Eles
sabiam o quão grande era o seu fardo. E Hakon não podia descansar, sempre
comandando e protegendo os seus. E caso o príncipe morresse sem deixar um substituto,
o caos sobre a Terra se instalaria; o manto do equilíbrio se quebraria e as
criaturas dominariam a raça humana, que os Astaroth viam como frágil e
patética, mas importante e vital para o planeta.
Assim, Hakon tinha a missão de encontrar a sua companheira, sua
prometida; e nela ele plantaria a sua semente, que faria nascer um príncipe
ainda mais poderoso para sua raça.
No entanto, mais de mil anos já tinham se passado e nada dessa prometida
aparecer! Seu irmão Jacques já estava recolhido a 200 anos debaixo da terra
(pois era assim que os Astaroth se fortaleciam durante o dia ou por longos
períodos: dormindo sob o solo, sua mãe fortalecedora), nas profundezas de uma
caverna, meditando e focado em encontrar a prometida que aparecia na profecia
de seus ancestrais: a geradora da criança superior de todas as raças. Essa
mulher geraria um filho homem de Hakon; e esse filho seria capaz de procriar
com qualquer princesa, de sangue puro, gerando príncipes com uma essência
genuína como a de Hakon, e só então a raça Astaroth cresceria e se
multiplicaria rapidamente, aumentando a proteção sobre o planeta.
A raça Astaroth, tinha sido amaldiçoada pelo seu criador, o deus supremo
Enlil, eles não poderiam mais gerar meninas, por isso, não existiam mulheres
com sangue puro Astaroth, e Hakon, não tinha esperanças em ter uma filha,
porém, a profecia dizia que, Hakon, encontraria sua prometida e ela lhe daria
um filho, príncipe de sangue puro e essência genuína, daí poderiam esperar o
nascimento de meninas.
— Me diga, caçadora... como conseguiu chegar até nós e o que busca aqui
no leito de sua morte? — Hakon perguntou a Raquel, com grande curiosidade. Ele
tinha uma voz poderosa, altiva, mas doce e sedutora, como a de um verdadeiro
predador.
— Eu posso responder olhando direto para você? Acho que seria mais digno
e respeitoso! — Raquel ignorou o perigo.
— Essa é bem corajosa! Nunca vi uma criatura, na hora de sua morte, ser
tão arrogante assim. — Belina falou e deu uma risada irônica para Hakon. Ela
estava impressionada com tamanha audácia daquela caçadora, pois todos sentiam o
poder do príncipe. E, geralmente, quando ele queria punir, ou mesmo matar
alguém, as presas já sentiam isso e se desesperavam com o tamanho poder mental
que ele tinha sobre elas.
— Talvez ela não tenha medo da morte, mas podemos dar um jeito nisso com
algumas horas na cela de tortura. — Casper falou, apenas desejando uma única
ordem de seu príncipe para que ele vingasse a morte de um dos seus, um dos que
Raquel matou.
— Eu acho que ela ainda não se deu conta de
com quem está falando, e, do que vai acontecer com ela! — Laura também riu, mas
com calma.
— Levante-a para que ela me veja e assim possa falar, já que serão suas
últimas palavras. — Hakon deu a ordem a Casper.
— Sim, senhor! — E ele obedeceu imediatamente.
— Vou repetir a pergunta. — Hakon disse. — Como conseguiu encontrar esse
lugar e o que veio fazer aqui?
— Não sei como consegui chegar aqui! Sou caçadora e mentalizei a minha
irmã, que vocês mantêm presa aqui! Foi assim que eu vim parar nessa morada de
demônios! — Raquel falou calmamente para Hakon.
— Você mentalizou e assim veio parar aqui... — Ele repetiu. — Certamente
isso me intriga.... É telepática; você tem poderes telepáticos. Mas quanto a
vir parar aqui, eu ainda não compreendo...
— Não sei do que você está falando! Não tenho poderes telepáticos!
Apenas senti a presença da minha irmã.
— Eu não consegui hipnotizá-la, por isso a algemei. Acho que deve estar
cheia de Verbena. — Casper falou.
— Não consigo sentir o cheiro de Verbena vindo dela... E ela não foi
hipnotizada porque é imune. — Hakon disse.
— Você tem que matá-la, meu príncipe. Ela é perigosa se for imune. —
Belina ficou com medo da caçadora e incomodada com o olhar de Hakon para ela.
— Responda logo se não quiser morrer! — Casper estava perdendo a
paciência com a caçadora e assassina de sua namorada recém-transformada.
— Pois bem... sei que minha irmã está sendo mantida aqui, mas não sei
como ela conseguiu sobreviver e eu quero vê-la!
— Mas não fazemos prisioneiros na minha mansão, criança. — Hakon disse. —
A sua vinda aqui é um mistério, mas você vai morrer com ele e em vão, pois sua
irmã não está sendo mantida prisioneira, seja lá quem for... Eu poderia
facilmente entrar na sua mente e descobrir tudo, apagar sua memória e
libertá-la, mas você matou cinco dos nossos. Você é ignorante, não sabe nada do
nosso propósito. E eu não posso deixar que uma única criatura ponha em risco a
vida de muitos.... Você não deveria ter vindo até aqui. — Hakon fez seu
julgamento, prático e impiedoso, afinal, o dever e as responsabilidades estavam
acima de tudo.
— Minha irmã está aqui!! Ela se chama Renata Camargo! Foi capturada em
uma caçada a um grupo de demônios bebedores de sangue; recém-transformados que
estavam causando caos e desordem, assassinando pessoas sem piedade! Crianças
nas escolas e pais estavam desesperados, até que tivemos que pôr um fim nisso!
Minha irmã foi capturada por um antigo que transformou os recentes demônios
assassinos, eu sei disso! .... Foi dada como morta, mas eu a sinto! ... Ela
está viva, nessa ilha! .... É meu direito vê-la antes de morrer, antes que me
matem! Eu quero ver a minha irmã!
E Hakon e os demais agora também sabiam de quem ela estava falando.
— Muito bem! — Hakon decidiu: — Levem-na para a rocha! Daqui a poucas
horas o sol vai sair e teremos que descansar... mantenham-na lá e depois
decidirei o que fazer com ela.
— Vai me negar esse direito? Eu sei que você sabe de quem estou falando,
príncipe dos demônios!!!
Hakon olhou para Raquel. Ele sentia uma necessidade de mantê-la viva,
apesar de achá-la insignificante. A verdade era que ela despertava a
curiosidade nele.
— Você tem minha atenção agora, caçadora.... Amanhã irei pessoalmente
conversar com você, fazer algumas perguntas e veremos o que vou fazer. Quanto a
sua irmã, motivo da sua busca e também de sua morte certa, não falarei nada
ainda. Talvez eu lhe dê uma resposta amanhã, afinal, eu admiro muito a sua
coragem, criança. — E então ele deu a ordem: — Agora levem-na!
Raquel foi levada para a outra parte da ilha, para "A Rocha",
uma prisão onde eles mantinham alguns vampiros e outras criaturas para
interrogatório; depois os eliminavam.
Os Astaroth tinham seus problemas com os vampiros. Eles matavam todos
que desobedecessem às leis. A questão é que os vampiros surgiram de uma mutação
que aconteceu ao longo do tempo. Eles eram considerados a escória, o erro que
ameaçava a natureza. Alguns se comportavam e eram poupados, mas a grande
maioria não resistia à sede por sangue humano; e esses então eram caçados e
eliminados, assim como seus criadores.
Alguns vampiros tinham seus próprios escravos, dos quais se alimentavam.
E esses vampiros eram poupados, pois os escravos eram vistos como servos que
iam por conta própria, sem hipnose, apenas para servir os vampiros e, em alguns
casos, ganhar algo com isso. Esses poucos escolhidos ganhavam muito dinheiro e,
no geral, eram ricos e bem-sucedidos. Alguns desses escolhidos tinham
empregados que também serviam de alimentos para os vampiros, mas eram mantidos
vivos e conscientes de tudo, bem tratados e protegidos. Famílias inteiras
participavam disso, mas elas não podiam ser transformadas. Pelas regras, os
vampiros podiam se alimentar apenas uma vez por semana, para saciar a sede de
sangue humano. Mas isso não era problema para eles, pois também podiam comer
alimentos normais, como os humanos. Os que obedeciam essas regras viviam
normalmente entre os humanos, sem serem caçados pelos Astaroth ou pelos
caçadores. E entre esses dois últimos havia um acordo, mas isso não impedia as
rivalidades.
— O que você faz aqui? Você não me dá ordens! Não devo obediência a
você! — Casper se recusava a soltar Raquel.
— Hakon ordenou que a trouxesse para cá, mas não para torturá-la! Solte
ela agora!
— Só vou queimar essa carinha dela, assim ela vai sentir um pouco da dor
que Janete sentiu antes de morrer pelas balas de raio solar!
— Sei o que está sentindo, mas essa ignorante não sabe do nosso
propósito. Deixe que Hakon decida como ela vai morrer amanhã. Garanto que ele
não vai gostar de interrogá-la com o rosto deformado. — Brandon tentava ganhar
tempo e convencer Casper.
— Você tem razão! .... Eu não tinha pensado nisso. Ele não vai gostar de
olhar para ela toda queimada. Além disso, carne de humano fede mesmo não
estando queimada!
— Isso mesmo, Casper. Então apenas deixe ela aí mesmo!
"Não teve jeito mesmo... Não sei se vou conseguir mantê-la viva até
Renata saber que a irmã veio por ela...", Brandon pensou.
A história já começou dando ruim pra Raquel.
ResponderExcluirDeu conta de 5 vampiros sozinha? Os caçadores da minha história tem muito oque aprender com a Raquel.
Obrigada por ler e comentar, Tatsumi. A Consuelo dá conta de mais do que isso.
ExcluirConsuelo não é caçadora e sim agente da A.I.S. A Cassandra e o grupo dela que são caçadores. Nem sempre a Consuelo da conta de mais de 5 vampiros. Depende muito do nível do vampiro.
ExcluirEita! Que a história já começa com treta braba
ResponderExcluirSim, essa história é cheia de tretas kkkk
ExcluirObrigada por acompanhar, Cat.