Black Wings 17

 



Essa história é meramente fictícia, foi escrita e inventada por mim.
Usei referências de muitas histórias, filmes, livros e lendas.



Um dia antes do encontro de Ravi e Emanuelle.
O general Ravi Metatron, havia ido fazer uma patrulha por duas dimensões, uma delas era um exílio (usada como prisão e moradia, lugar onde os deuses exilavam as criaturas perigosas), nessa dimensão existiam algumas espécies raças de criaturas hostis, os aracnos, era a mais perigosa e agressiva, eles foram mandados para a extinção, as últimas criaturas viveriam até a velhice e depois morreriam naturalmente sem procriar, os deuses tiraram essa capacidade deles, colocando-os para viverem nessa dimensão, não poderiam ter filhotes.




Ravi levou com ele três anjos guerreiros asas negras, era para ser uma patrulha tranquila, mas um acontecido de última hora fez as coisas mudarem. Receberam a informação de que a espécie aracno, conseguiu procriar, criaram ninhos nas cavernas e teria nascido filhotes recentemente.
Os deuses não poderiam exterminar raças de criaturas inteligentes, era uma lei entre eles, então deixavam para morrerem de um modo natural as que eles consideravam perigosas para outras criaturas, essa espécie era predadora dela mesma, eles se dividiam em grupos e atacavam mutualmente. A princípio a missão era apenas patrulhar e verificar se havia fendas por onde as criaturas pudessem escapar para outra dimensão, mas devido à nova informação que receberam, teriam que demorar um pouco mais do que o previsto.




  — Já vasculhamos as partes rochosas e quase toda a floresta, fizemos o rastreamento da área úmida e qualquer possibilidade de um ninho foi descartada, aparentemente a informação que recebemos não estava correta! Alguma nova ordem, senhor? — Leda, uma das poucas mulheres do exército asas negras perguntou.



— Não existe uma nova ordem, Leda! Seja mais atenta, obedeça sem questionar às ordens do seu comandante! 

— Me desculpe, senhor! Esse erro não se repetirá, não foi a minha intensão desobedecê-lo!
— Estávamos procurando nos lugares errados, os ninhos não foram feitos nas cavernas como de costume antes do exílio, estão escondidos nas florestas!




Os aracnos costumavam fazer ninhos nas cavernas, deviso o clima quente e seco os favorecessem para chocar os ovos com mais facilidade, apesar de terem sido esterilizados devido às diversidades do clima e a energia que os deuses mandavam para aquela dimensão, encontraram um jeito de procriar.
As fêmeas engravidaram e botaram ovos, os primeiros ovos não foram chocados, por apodrecerem antes disso, mas com o passar dos anos a espécie se adaptou ao clima e conseguiram botar ovos saudáveis, logo teriam ninhadas nascendo. Os aracnos fêmeas botavam os ovos pequenos e horas depois eles cresciam para gerar um bebê aracno, que era um pouco maior do que um bebê humano, como sabiam que era proibido ter filhotes e logo seriam mortos caso os anjos os encontrassem, mudaram o ninho para a parte alta da floresta, que não era muito úmida e tinha um clima bom.





Naquele ninho havia seis aracnos. As duas mães e os seus machos, cada fêmea com dois machos para procriar, algumas possuíam até três parceiros, e elas tinham filhotes dos escolhidos, as fêmeas conseguiam identificar e separar os filhotes pelo cheiro dos pais. Os machos possuíam uma glândula de odor único e forte que os filhotes herdavam, caso o filhote fosse fêmea com poucos anos de vida perderia o cheiro do pai.




— Como conseguiram? — Jael, o soldado da direita se perguntava, até então eles não acreditavam que, de fato, os aracnos conseguiram se adaptar e procriar naquele lugar.




— Eles estavam certos, tem um ninho sendo defendido por seis deles, e deve haver mais desses escondidos por aí. Qual é a ordem, senhor? — Zaniel, pergunta para seu general, Ravi.




  — Extermínio, rápido e eficaz! Eliminem todos sem poupar nada, até mesmo os filhotes!




— Se pensam que temos medo de vocês, não temos! Lutaremos pela continuação da nossa espécie, protegeremos nossas crias e nossas fêmeas!




— DEIXA A GENTE EM PAZ, SEUS DEMÔNIOS MALDITOS!!





— Só queremos viver… Já estamos onde nos deixaram, ficaremos aqui com nossas crias… — Um dos machos mais velho fala triste e pesaroso.




— Raça maldita, não somos demônios! Somos anjos portadores da justiça celestial, estamos cumprindo ordens dos deuses, e vocês não terão mais o direito de existir, serão eliminados hoje mesmo!
— MALDITOS SEJAM OS DEUSES, MALDITOS SEJAM VOCÊS! QUE JUSTIÇA É ESSA? QUEREM ELIMINAR UMA RAÇA DE CRIATURAS QUE TENTA SOBREVIVER DEFENDENDO SEUS FILHOS DE DEMÔNIOS IGUAIS A VOCÊS?!
— Falam como se fossem vítimas, são criaturas assassinas e suas crias também serão, não conseguem conviver com sua própria espécie, devoram-se mutualmente, são predadores perigosos e não existe lugar para vocês! Terão que desaparecer!




Os anjos conseguiriam matar aquelas seis aracnos com facilidade, mas existiam outros ninhos além daquele, e agora teriam que ser exterminados até o último. Ravi iria chamar outros anjos para ajudar, porque isso poderia levar dias. Levi, Nathanael e Miguel, ainda não poderiam voltar para a guarda, então outros seriam chamados.




Um dia depois do extermínio dos aracnos.




Naquele dia, Ravi conseguiu exterminar toda a espécie dos aracnos, matou os seis que defendiam o primeiro ninho, destruiu todos os ovos, queimou todos e se certificou de que nenhum sobreviveu. Logo em seguida, chamou mais vinte anjos para patrulharem toda aquela dimensão novamente, e eliminaram até o último que restou, centenas de ovos foram encontrados, dezenas de ninhos escondidos nas partes altas da floresta, encontraram alguns filhotes recém-nascidos com suas mães ainda amamentando, os machos tentaram defender em vão suas crias, mas não eram páreos para os guerreiros de mais alto escalão, os “Asas Negras”.
Os anjos, se movem muito rápido, seres não celestiais não conseguem acompanhar seus movimentos, as asas servem como armas, são condutoras de energia celeste e também os teletransportam para onde precisarem ir. Não sobrou nenhum aracno, foram exterminados completamente.




Ele não conseguiu chegar no horário que marcou com Emanuelle, mas fez tudo para vê-la naquele dia, desobedeceu à deusa Frigg, que ordenou que ele ficasse para acompanhá-la até uma dimensão onde teria uma reunião com um governante de um mundo que começava a desenvolver sua agricultura, Ravi a acompanharia para sua proteção, Frigg, iria revelar os segredos da agricultura para o rei de uma parte daquele planeta.




Horas antes. 20:00 da Terra.
Na casa da Deusa Frigg.
Após cumprir com seu trabalho, cinco dias intenso de patrulhas e extermínio de uma raça, Ravi dispensou seus soldados para que descansassem e ele mesmo levou as informações com os procedimentos da missão, tudo feito durante esse tempo foi levado ao conhecimento de Frigg, a deusa da inteligência de guerra e combate. Ele a informou como era o procedimento normal para que não houvesse dúvidas. Ravi pretendia passar um tempo na Terra com Emanuelle, e também aproveitaria para levar Lúcifer de volta para o submundo.





— Por que não quer me acompanhar, Ravi? Seremos os deuses a entrar na história desse planeta em evolução, histórias serão contadas: a agricultura revelada pelos deuses, Frigg e Ravi! Seremos lembrados por toda a vida deles.
— Eu não quero ir, tenho um compromisso mais importante, mas obrigado por me convidar!





— Com quem? Que Deus chama por você?
— Nenhum!
— Que criatura tem mais importância do que um Deus?
— Já cumpri com os meus deveres, preciso descansar agora. Com licença! — Ravi tenta sair, mas Frigg, insiste.




— Eu pedi para me acompanhar, você não aceitou, agora estou ordenando!
— Você não tem autoridade para me dar esse tipo de ordem!  Não sou seu guardião! Já fiz o que tinha que fazer, e agora tenho o direito de descansar, procure outro para realizar os seus caprichos!





— Sou uma Deusa, Ravi, você me deve obediência!
— Fique em paz, Frigg. — Dito isso, ele sai.





“Você mudará esse jeito de pensar, meu lindo Ravi!”




Voltando para a hora atual. San Myshuno.
Emanuelle dormiu sentindo uma tristeza imensa só por pensar que não veria Ravi naquele dia, a incerteza do que poderia acontecer tirava a paz e o sossego dela.





Ravi entendeu o que sentia, era o amor que a humanidade compartilhava entre si. Ele amava Emanuelle. Mas amar uma criatura tão frágil e defeituosa, o motivo pelo qual o seu pai havia sido banido, se Enlil tivesse êxito na extinção da humanidade, Emanuelle não existiria e ele não estaria ali tão envolvido com a débil criatura. Estava sentado olhando a expressão no rosto dela, mais uma vez tentando em vão ouvir os pensamentos da sua amada.
“Eu não posso ouvir, mas posso sentir o quanto você está triste… e sei que é por minha causa, me desculpe.”




Ele se senta ao lado dela, acaricia o rosto de Emanuelle e pensa. — “Tão linda… Você merece alguém que possa estar ao seu lado sempre que precisar, alguém da sua espécie, um humano!”





Nesse momento Emanuelle acorda, sente o toque macio e quente da mão dele no rosto dela. — Ravi…? É você mesmo? Você está aqui?




— Sim, estou aqui, Emanuelle.
— Como entrou? Como você sabia onde eu morava? — Ainda sonolenta, ela perguntava confusa, sem saber ao certo se era sonho ou realidade.




— Eu disse que sei como te encontrar, sei como chegar até onde você está. Você está bem?
— Um pouco tonta, mas vai passar logo… Esperei por você no parque, por seis horas! Como conseguiu entrar no meu apartamento?




— Não pude chegar no horário que marcamos, e se está preocupada e incomodada porque entrei no seu apartamento, não farei mais isso! Me desculpe!
— Não estou preocupada, só curiosa e confusa! Mas tudo bem, o que importa é que você veio até mim.




  — Emanuelle, talvez você queira uma pessoa que possa estar sempre com você, eu tenho obrigações a cumprir, não será fácil entender o porquê de certas coisas que faço.





— Eu não quero outra pessoa, quero você Ravi! Você veio para terminar o que nem começamos direito, veio dizer que não vai mais poder me ver? É porque perguntei como entrou aqui?…
— Não é exatamente isso, mas não quero fazê-la sofrer! O seu sofrimento me incomoda verdadeiramente.
— Então para, porque se eu não puder mais ver você, não sei o que vai ser de mim!
— Tudo bem, vamos continuar nos vendo, fique calma… Quero estar com você, gosto da sua companhia.




Ravi estava apaixonado por uma humana, Emanuelle, mas era difícil para ele conseguir se expressar, o contato com os humanos não havia acontecido antes de conhecê-la.






— Contei os dias para ver você, estava com saudades… 
— Também senti saudades sua, me esforcei para vê-la hoje.
— Você gosta de mim, não é? — Emanuelle beija Ravi no rosto.





— Sim, mais do que eu poderia. Me sinto bem quando estou com você, me sinto…
— Feliz?
— Sim, você me deixa feliz, Emanuelle, humana da Terra.
— Humana da Terra?
— Deve me achar estranho, não sou como os seus semelhantes.
— Não acho você estranho, acho você diferente… é perfeito e… familiar! Não sei como explicar, mas eu te amo?… Sim, eu te amo Ravi!… Quem é a estranha agora? 
— Entendo perfeitamente o que sente, pois sinto o mesmo por você!
— É sério, você me ama?
— Sim! Eu a amo!…





Emanuelle o beija intensamente, um beijo de amor dado com paixão.




Que é correspondido com a mesma intensidade. Ravi não estranhava mais aquele contato com a humana, ela era a mulher por quem se apaixonou.




Emanuelle agora estava feliz com seu amado ao lado, ele foi até ela. De que forma e como fez, ela não sabia, mas isso já não importava para, o mais importante é que estavam juntos.




Emanuelle levou Ravi até o seu quarto. Ela pediu para passarem a noite juntos, mas Ravi estava receoso em relação a esse pedido.





— Não acho ser uma boa ideia dormir ao seu lado.
— Nossa, por quê? Juro que não ronco!
— Não é esse o motivo da minha preocupação!





— E o que é então?… Ravi, você não pode dormir fora de casa? Me diz a verdade, por favor, você tem alguém? Um relacionamento?
— Quantas vezes vou precisar responder essa mesma pergunta?… Eu não tenho mais ninguém além de você agora.
— Então dorme comigo? Me dá o seu telefone, para gente conversar quando você não puder vir?
— Emanuelle…
— Ravi… Eu te amo!… Não estou mentindo, eu amo você como se já tivesse amado em outra vida… Preciso saber que você voltará para mim, eu preciso Ravi. Por favor?… Tira esse medo inexplicável que tenho de perder você, não sei mais quem sou quando você se afasta de mim. Me explica o que acontece comigo, isso não é normal!




“Também sinto o mesmo por ela, sei que já amei Emanuelle… mas como deve ser possível? Anjos não devem reencarnar, se acontecesse eu me lembraria de algo assim, mesmo que não exista nenhuma possibilidade de ter acontecido, eu ter amado uma mulher humana no passado. Não, não é possível ter acontecido e eu me esquecer de tudo!”
— Assustei você, né? Sei que isso é muito assustador, estou sendo uma doida paranoica e possessiva.





— Não está, mas se continuar agindo assim serei eu a ficar! — Ravi, beija Emanuelle ardentemente. Estava sentindo desejos carnais por ela, mas não eram desejos sujos, pois ele a amava.





Finalmente Emanuelle consegue convencê-lo, e ele concorda em dormir com ela. Emanuelle pede alguns minutos para um banho rápido e vestir algo mais confortável.




Enquanto ela vai tomar banho, e trocar a roupa, Ravi pensa no que está acontecendo com eles.
“Preciso saber por que somos tão ligados, porque não posso ouvir os pensamentos dela, o porquê de sentir tanta paz com o cheiro dela, e agora esse desejo que consome todo o meu corpo, ocupa toda a minha mente, já nem consigo me concentrar direito… Isso é um pecado?”




Não demorou dez minutos para Emanuelle, aparecer. Enquanto Ravi se questionava, ela chega vestida com uma lingerie transparente e provocante.
— Ravi?





— Você gostou? Estou bonita?
Ravi não conseguia parar de olhar, ele estava extasiado com a beleza de Emanuelle. Nunca teve interesse na raça humana, de nenhuma forma, nem por curiosidade e nem por desejos, agora Emanuelle despertou sentimentos fortes e profundos em Ravi.




— Fala alguma coisa! Não me achou bonita?
“Eu não posso, não vou fazer isso só para saciar os meus desejos!”




Emanuelle se aproxima e coloca as mãos no peito dele, Ravi a segura pelos braços tentando limitar o contato físico, ele estremece e respira profundamente, notando pela primeira vez a mecânica e o funcionamento dos pulmões humanos.
— Emanuelle, preciso ir!
— O que aconteceu? — ela pergunta surpresa.
— Não posso ficar aqui com você desse jeito!
— Mas o que foi que fiz de errado? — Emanuelle se entristecia, parecia que seus planos não dariam certo.
— Nada, eu é que estou agindo erradamente!
— Mas você disse que não tem ninguém, e disse que me ama… O que tem de errado nisso? Nos amamos, ou você estava mentindo?… Você não sente isso por mim, não é?




— Sinto… Eu a amo, e tanto quanto é o meu amor, é o meu desejo por você nesse momento!
— Então Ravi, faz amor comigo?
— Não me peça isso novamente, por favor?!… Não sei como agir diante desse desejo desconhecido, nunca o senti, não dessa forma e com essa intensidade.
— Faz amor comigo, agora Ravi! — Emanuelle não estava mais pedindo, ela ordenava, e o beijou quebrando todas as resistências dele.





— Você tem certeza de que quer fazer isso, Emanuelle? — Ravi, ainda trêmulo e ofegante, perguntava para ela. Sentir as sensações e limitações de um corpo humano pela primeira vez o fazia querer a sua forma de anjo.
— É claro que eu tenho!
— Depois que concretizarmos o ato, ficaremos ainda mais ligados um ao outro.
— Então quero fazer mais vezes, se você pudesse, eu queria todos os dias!
— Você não tem consciência do que diz, Emanuelle.
— Sim, eu tenho… e nunca tive tanta certeza do que quero, como quero você! Por favor, sinta como estou, como fico quando estamos juntos?




Ravi cedeu aos pedidos de Emanuelle, ele estava prestes a cometer um pecado, classificado como muito grave pelos deuses.





Emanuelle tirou a camisa dele, acariciava a sua pele muito branca, apesar de seu corpo magro, seus músculos eram rígidos e bem definidos, sua pele bem macia, mas no corpo dele não existiam gorduras. Ela passava as mãos pelas costas dele, causando arrepios em Ravi, que experienciava muitas sensações que o corpo humano oferecia.
— Você é linda, tão macia e gostosa… tão diferente…
— Diferente de quem? Da sua ex?





— Ex?…
— Ex-namorada!
— Hmm… Não existe essa classificação de onde venho. Mas entendi o que quer dizer. Não tenho ex-namorada, não estive em nenhum relacionamento recentemente.
— Fico feliz em ouvir isso!…
— Você não sabe o que está acontecendo comigo agora, o que vai acontecer conosco daqui em diante?
— Amo você, quero você agora e sempre, é isso que eu sei!
— Meu amor… serei seu, apenas seu, até o último dia da sua vida.




— Você é meu agora?
— Inteiramente!
— Vai ser meu namorado?
— Não sei bem se estou preparado para ser seu namorado.
— Por quê? É tão ruim assim ser meu namorado? Não costuma manter uma relação séria com uma mulher?
— Relação séria?… Tive uma, mas ela não é humana.
— Ravi, às vezes você me confunde com esse jeito de falar.
— Me desculpe. Ainda não sei bem como conversar com você, e vendo-a desse jeito, tira toda a minha concentração.





Agora estavam sem roupas.
— Tudo bem, amor, gosto do jeito que você fala… é como se fosse de outro planeta, mas eu te amo, mesmo se for de outra galáxia!
— Nunca fui em outra galáxia, outros deuses governam por lá, ainda não consigo me entender com os que já conheço.
— …
— Hmm… melhor não dizer nada agora, estou deixando você mais assustada.
— Eu te amo!





Emanuelle não entendia o modo como Ravi falava, ela achava engraçado e ignorava, afinal, foi esse jeito estranho, diferente e enigmático dele que a atraiu.





Os dois fizeram amor, sexo, por horas seguidas. Ravi não se cansava de ter Emanuelle, de olhar para ela, de admirar a sua beleza, antes disso só teve relações com mulheres celestiais, os anjos e guardiãs do plano celeste. Emanuelle, era frágil e, ao mesmo tempo, ardente; ele não se cansava e nem amolecia, as limitações daquele corpo intensificavam as sensações que sentia fazendo-o a desejar mais e mais, e Emanuelle apesar de não ter a resistência e a força dele, também o queria cada vez mais.




Os dois terminaram. Ravi estava apaixonado e agora compromissado com Emanuelle, pois havia prometido ser inteiramente e apenas dela.





— Você vai ficar, não é? Amanhã toma café comigo?
— Vou, sim, passaremos o dia juntos.
— Me promete?
— Eu prometo.




Ouvindo Ravi prometer que ficaria e não iria sumir novamente, Emanuelle adormece cedendo ao cansaço.




“Eles não podem saber de você… preciso te proteger da ira dos deuses. Minha mãe nunca aprovará o amor que sinto por você.”




“Ela quer que eu ocupe a sua cadeira no conselho dos deuses… Serei um Deus apaixonado por uma humana? Nunca me respeitariam.”



Continua...

Comentários

  1. Caramba! Exterminaram uma raça inteira sem pensar duas vezes. Ravi tá trabalhando pra Tiranos!

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  2. Caraca! Ele exterminou uma raça inteira, pelo que eles falaram só queria viver. Será que tem um motivo a mais do que "vocês são perigosos?" humm suspeito.
    Tô achando que essa Frigg tá começando a suspeitar que tem algo aí...

    Um cara invade sua casa, você nem passou seu endereço a ele e nem deu a chave. O que fazer? Gritar? Pedir socorro aos vizinhos? Chamar a polícia? NÃO! De acordo com a Manu, você tem que levá-lo pra cama xD

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    1. A Frigg é misteriosa e nada piedosa.
      Então né? Sem comentários quanto aos pensamentos da Manu kkkkkk

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