Black Wings 13




Essa história é meramente fictícia, foi escrita e inventada por mim.
Usei referências de muitas histórias, filmes, livros e lendas.



Um dia depois que Ravi salva Levi, Miguel e Nathanael. 





Os dois: Miguel e Nathanael, estavam em cápsulas para repor as energias, as cápsulas eram feitas com uma tecnologia muito superior à que a humanidade conhecia, eles estavam tratando os ferimentos e restaurando os poderes de luz. Miguel sobreviveu, Ravi conseguiu chegar a tempo de salvá-lo. 





Os três estavam em tratamento no hospital dos anjos, em uma ala separada, uma espécie de UTI.





Levi já tinha se recuperado e estava apenas com alguns arranhões.





— Como ele está, Dr. Lázaro?
— Levi, está completamente curado, as energias foram restauradas.
— E Miguel e Nathanael?
— Miguel, continua em tratamento intensivo, mas vai ficar bem, e Nathanael, está bem… se recuperando.
— Obrigado pelos cuidados que teve com todos.
— Não precisa agradecer, esse é o meu trabalho.




O médico celestial, Lázaro, deixa os dois conversarem a sós.
— Você já está bem Levi, pronto para voltar ao trabalho?
— Acho que vou pedir umas férias!
— Agora todo mundo quer tirar férias! Eu fico feliz em ver você bem.




— Ravi, obrigado por ter nos salvado, eu tenho certeza que não sobreviveríamos se você não tivesse ido até lá.
— Eu tive uma ajuda, não conseguiria chegar até vocês sem uma informação que recebi.
— Quem informou? Alguém lhe contou onde estávamos?
— Sim, mas não posso falar aqui.
— Eu tenho que te contar umas coisas, eu escondi um segredo de você, e vou falar quando estivermos a sós… mas tem outra coisa que vou fazer assim que sair daqui.
— O quê?
— Vou pedir despensa e entregar as minhas asas!




— Você não pode estar falando sério?





— Eu fracassei, por minha culpa quase perdemos Miguel e Nathanael, não sirvo como comandante, e ainda escondi coisas de você…
— Não foi culpa sua. Mandaram vocês para a morte certa e eu vou descobrir o porquê.
— Não faça isso, Ravi, recebemos uma ordem direta da deusa Frigg, eu não quero que confronte um Deus por nossa causa!
— Não será só por você, Levi.
— Você não quer ter a ira de um deus sobre você Ravi, todos pagam quando confrontam um! Por favor, esqueça!
— Se você tivesse morrido por culpa dela, Frigg iria saber o poder da minha ira sobre ela! E quanto ao que escondeu de mim, você não tem obrigação de me contar nada.
— Mas eu preciso contar, se acontecer alguma coisa comigo, você a protegerá!
— Quem eu tenho que proteger?
— Vou falar para você, assim que eu sair daqui e você tiver um tempo para conversar.




Após ter ido ao hospital celeste ver como os anjos estavam se recuperando, Ravi foi até a casa da deusa Frigg, ele não atendeu ao pedido de Levi, e foi até ela.





A deusa já sabia o que havia acontecido, e também já esperava que Ravi, fosse até ela.
— Ravi Metatron, filho de Enuma e Enlil, o que trouxe você até mim?




— Vim perguntar por que mandou três anjos do meu exército para uma missão suicida?





— Ahh, meu querido, eu não os mandei em uma missão suicida, as coisas só fugiram do controle um pouquinho.
— Um pouquinho?… Estavam a ponto de serem mortos quando cheguei!
— Que bom que você os salvou, mas isso serviu para lhe mostrar quem são os anjos mais fracos do seu exército, precisam de mais treinamentos, não estão preparados para imprevistos!
— Doze demônios de nível maior do que foi o informado, você é quem deve analisar bem as suas fontes de informações! Além de terem sidos mais em quantidades, estavam acima do nível que disseram. Miguel não tinha experiência de batalha e você seria a culpada da morte dos três. Não tinha esse direito, de mandar nos meus soldados!




— Eu tenho todo direito de mandar em quem eu quiser, sou uma Deusa e estou encarregada da inteligência nas missões, tanto dos seus exércitos quanto de outros generais. Apesar de gostar e admirar muito você, devo alertá-lo com quem está falando.
— Você errou em ter mandado três anjos sem as informações corretas, não sente culpa por isso? Por quase causar a morte deles?
— Cometi um pequeno erro, mas eles se salvaram, no final deu tudo certo: demônios morrem e anjos vencem! Agora Miguel tem uma grande experiência de batalha.
— Você não se importa?… Quantos de nós morremos cumprindo ordens de vocês?… É assim que nos tratam, como produtos descartáveis?
— Eu me importo. Os deuses armazenam as almas dos anjos e os concedem novas vidas, após batalharem tanto ganham finalmente o descanso como outros seres, vivendo suas vidas tranquilas. Mas você Ravi, não é igual a eles, você será um de nós, é filho de deuses e se tornará um deus, terá muitas preocupações além dessas!




— Quando chegar a minha hora de me tornar um deus, não vou ser tão impiedoso com meus irmãos, como vocês são!
— Quando chegar essa hora, saberá que um grande poder tem seu preço, muitas coisas vão mudar em você, e eu aguardo ansiosa por esse momento…
Ravi percebe as intenções da deusa Frigg com ele, ela estava demonstrando ter outros interesses.




— Nós dois juntos, poderemos ser grandes no comando. Dois deuses com conhecimentos de guerra.
— Não daríamos certo, não temos nada em comum!





— Como você sabe se ainda não se tornou um deus? Teremos muitas coisas em comum.
— Não sou como você, eu me importo com coisas menos importantes para vocês, como os anjos de hierarquia menor.





  — Eu tenho que ir, fique em paz, deusa Frigg!
— Você vai mudar de ideia, Ravi, vai voltar aqui! Eu esperarei.




“É isso que eu ganho em atender aos pedidos da mãe dele? Agora ele me odeia. Quem será que contou onde Levi estava?… Ariel, a irmã de Miguel, só pode ter sido ela!”





Na dimensão onde Ravi morava.





“Agora entendo porque Levi não quer mais ser um anjo de batalha, eu também estou cansado de tudo isso!”




“Sem Levi servindo, quem indicarei para ocupar o meu lugar? São poucos em quem eu confio, na verdade, nenhum como ele. Entendo por que Lúcifer se rebelou, não é fácil essa ascensão, só virá com mais problemas do que já tenho, viver na terra é bem mais fácil, por isso ele gosta tanto de lá.”





Enquanto pensava nos problemas, Ravi lembra de alguém da terra.
“Emanuelle, como será que ela está? … Por que me alegro sempre que penso nela?”




Voltando para sexta-feira. Prados de San Myshuno:





“Eu devo ir até a boate, quem sabe o dono me fale sobre Ravi, preciso saber alguma coisa sobre ele, se não vou enlouquecer!”




Emanuelle iria falar com Lúcifer, ela estava decidida em buscar qualquer coisa que trouxesse informações sobre Ravi.





— Emanuelle?!
“O quê?…” — Ela reconhece a voz de Ravi, uma voz forte e inesquecível.




— Meu Deus, me diz que eu não tô sonhando de novo?…
— Você não está sonhando, eu estou aqui.




Emanuelle, ao ver Ravi, não consegue se conter de felicidade, ela corre e o abraça. Ravi, que nunca tinha sentido nada por uma humana, corresponde imediatamente e deixa Emanuelle, abraçá-lo.





— Por que demorou tanto pra me ver?
— Não pude vir antes, tenho trabalhos a fazer.
— Eu quero poder falar com você de novo, me dá seu telefone?
— Já disse que não tenho!
— Então eu vou comprar um para você!
— Não preciso, Emanuelle!




— Por que não me diz logo que é casado? Fala, eu vou entender!
— Mas não sou!
— Eu sei que estou descaradamente dando em cima de você, mas não sou assim, não é minha culpa!… Acho que vou enlouquecer mesmo!




— Fique calma, eu sei que você não é assim, não é culpa sua… está acontecendo alguma coisa desconhecida entre nós.
— Você também gosta de mim, por que eu não paro de pensar em você?
— Você está com fome, não está?
— Como você sabe?
— Estou ouvindo o barulho do seu estômago.
— Está tão alto assim?
— Não, mas eu consigo ouvir. Vamos até as barracas, você pode comer e depois conversaremos.




Emanuelle concorda com ele e vão em direção as barracas.





Ela pede um lanche, e Ravi já havia falado que não estava com fome.





“Essa humana é diferente, tem algo especial, além do fato de eu não poder ouvir os pensamentos dela… Há uma energia familiar, porém desconhecida entre nós dois, eu sinto a alma de Emanuelle muito próxima à minha, mas ela é uma humana. Como pode estar acontecendo?”




Ravi observa Emanuelle comer, ela fica meio sem jeito, mas a fome fala mais alto.





Algumas garfadas depois:
— Eu já terminei, agora vamos conversar, quero que você me diga o que fazer depois que resolver desaparecer de novo!
Ravi nota como Emanuelle estava aflita, ele não estava vendo paz nela.




Eles se afastaram um pouco das barracas de comida para conversarem mais à vontade.
— Não quero ver você assim, não posso ser o motivo que tira a sua paz.
— Então volte no tempo e não apareça mais para mim, porque desde aquele dia eu não consigo parar de pensar em você!




— Não posso fazer isso, e se pudesse… teria tirado a vida daquele desgraçado antes dele ter tocado em você!
— Você gosta de mim?
— Não sei o que está acontecendo comigo, mas eu quero…
— Me beijar?
— Sim!




  — Então, me beija!… — Emanuelle, puxa o rosto de Ravi aproximando-o para beijá-lo.




Os dois se beijaram. Ravi desconhecia o que sentia por aquela humana, ele se rendeu e aceitou tudo dela. Ser tocado, ser abraçado, ser beijado. Emanuelle fez o impossível acontecer.

Aquele contato físico tão íntimo e especial para ele era novo e muito agradável. A boca de Emanuelle, era macia e Ravi sentia vontade de beijá-la com mais intensidade, mas estava receoso e até mesmo nervoso, se conteve e deixou que ela o beijasse como bem queria.





O anjo supremo, Ravi Metatron, estava apaixonado por ela, uma simples humana.




Continua...

Comentários

  1. ""Emanuelle, como ela será que ela está? .... Porque me alegro sempre que penso nela?"." gamou tanto na moça que a beijou. É eita atrás de eita!

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    1. Kkkkk sim. No caso os dois gamaram um no outro né?
      Obrigada por ler e comentar s2

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